A Fundação do Protestantismo, por Martinho Lutero
(1483-1546), parecia prometer uma diferenciação da Igreja para qual
protestava, daí o nome “protestante”. Inicialmente, pareciam mesmo quererem
se distinguirem na diferença entre os católicos, como os “paladinos da
liberdade de opinião, contra a opressão de Roma”. Entretanto, a História
registra que os protestantes era tão intolerantes quanto os católicos, e
combatiam a intolerância católica com igual intolerância a sua revelia. Um
exemplo disso é que nos países católicos, eles clamavam pela liberdade
religiosa, mas eram capazes de invadirem igrejas e suspenderem rapidamente a
celebração da missa, destruíam imagens sacras para o catolicismo, como as
esculturas de santos, e obrigavam os fies católicos a assistirem, por lei, os
cultos reformados. Também assassinaram muitos religiosos, bispos e sacerdotes
católicos.
Entretanto, fica a questão: importa saber quem
foi mais radical nas perseguições entre um e outro?
Fica o registro de alguns exemplos de
perseguições por parte dos protestantes.
- Registre-se o massacre dos monges da Abadia de
São Bernardo de Brémen, no séc. XVI: os monges foram assassinados ou
desfolados, atirando-lhes sal na carne viva, sendo a seguir pendurados no
campanário por bandos protestantes.
- Seis monges cartuxos e o bispo de Rochester, na
Inglaterra protestante, foram enforcados em 1535.
- Henrique VIII mandou queimar milhares de
católicos e anabatistas no séc. XVI (mas foi sua filha católica, Maria, que
acabou recebendo o título de "Maria, a sanguinária"! ).
- João Servet, o descobridor da circulação do
sangue, foi queimado em Genebra, por ordem de Calvino (porém, é comum se
recordar apenas do "caso Galileu Galillei, o qual NÃO foi justiçado!).
- Quando Henrique VIII iniciou a perseguição
protestante contra os católicos, existiam mais de 1.000 (mil) monges
dominicanos na Irlanda, dos quais apenas 02 (DOIS) sobreviveram à
perseguição.
- Na época da rainha protestante Isabel, cerca de
800 (oitocentos) católicos eram assassinados por ano.
- O historiador protestante Henry Hallam afirma:
"A tortura e a execução dos jesuítas no reinado de Isabel Tudor foram
caracterizadas pela selvageria e o dano [físico]".
- Um ato do Parlamento inglês decretou, em 1652,
que: "Cada sacerdote romano deve ser pendurado, decapitado e
esquartejado; a seguir, deve ser queimado e sua cabeça exposta em um poste em
local público".
- Na Alemanha luterana, os anabatistas eram cozidos
em sacos e atirados nos rios.
- Na Escócia presbiteriana de John Fox, durante
um período de seis anos, foram queimadas mais de 1.000 (mil) mulheres
acusadas de feitiçaria.
- Nas cidades conquistadas pelo
"Protestantismo" , os católicos tinham que abandoná-las, deixando
nelas todas as suas posses ou então converter-se ao Protestantismo; se fossem
descobertos celebrando a Missa, eram apenados com a morte.
É um mito a afirmação de que a prática da tortura
foi uma arma católica na Inquisição. Janssen, um escritor desse período, cita
uma testemunha que afirma:
"O teólogo protestante Meyfart descreve a
tortura que ele mesmo presenciou: 'Um espanhol e um italiano foram os que
sofreram esta bestialidade e brutalidade. Nos países católicos não se condena
um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura.
Porém, na Alemanha [protestante] a tortura é mantida por um dia e uma noite
inteira; às vezes, até por dois dias (...); outras vezes, até por quatro dias
e, após isto, é novamente iniciada (...) Esta é uma história exata e
horrível, que não pude presenciar sem também me estremecer".
O mesmo Janssem nos fornece este outro dado:
"Em Augsburgo, na Alemanha, no ano 1528,
cerca de 170 anabatistas de ambos os sexos foram aprisionados por ordem do
Poder Público.. Muitos deles foram queimados vivos; outros foram marcados com
ferro em brasa nas bochechas ou suas línguas foram cortadas. [Ainda] em
Augsburgo, no dia 18 de janeiro de 1537, o Conselho Municipal publicou um
decreto em que se proibia o culto católico e se estabelecia o prazo de 8 dias
para que os católicos abandonassem a cidade; ao término desse prazo, soldados
passaram a perseguir os que não aceitaram a nova fé. Igrejas e mosteiros
foram profanados, derrubando-lhes as imagens e os altares; o patrimônio
artístico-cultural foi saqueado, queimado e destruído".
-Frankfurt, também na Alemanha, emitiu uma lei
semelhante e a total suspensão do culto católico foi estendida a todos os
estados alemães.
- Em 1530, em seus "Comentários ao Salmo 80",
Lutero aconselhava aos governantes que aplicassem a pena de morte a todos os
hereges.
- No distrito de Thorgau (Suiça), um missionário
zwingliano, liderando um bando protestante, saqueou, massacrou e destruiu o
mosteiro local, inclusive a sua biblioteca e o acervo artístico-cultural..
- Erasmo de Roterdan ficou aterrorizado ao ver
fiéis piedosos excitados por seus pregadores protestantes: "[Eles] saem
da igreja como possessos [do demônio], com a ira e a raiva pintadas no rosto,
como guerreiros animados por um general". O mesmo Erasmo comenta em uma
carta que escreveu para Pirkheimer: "Os ferreiros e operários arrancaram
as pinturas das igrejas e lançaram insultos contra as imagens dos santos e
até mesmo contra o crucifixo (...) Não restou nenhuma imagem nas igrejas nem
nos mosteiros (...) Tudo o que podia ser queimado foi lançado ao fogo e o
restante foi reduzido a cacos. Nada se salvou".
Assim, o Protestantismo destruiu parte do
patrimônio cultural europeu, que era protegido e aumentado pelos monges e fiéis
católicos.
- Na Zurique protestante, foi ordenada a retirada
de todas as imagens religiosas, relíquias e enfeites das igrejas; até mesmo
os órgãos foram supressos... A catedral ficou vazia como continua até hoje.
Os católicos foram proibidos de ocupar cargos públicos; a assistência à Missa
era castigada com uma multa na primeira vez e com penas mais severas nas
reincidências.
- Em Leifein, no dia 4 de abril de 1525, 3.000
camponeses liderados por um ex-sacerdote [católico] tomaram a cidade,
saquearam a igreja, assassinaram os católicos e realizaram sacrilégios sobre
o altar, profanando os sacramentos de uma forma inenarrável.
- Um fato que pareceria nunca ter ocorrido - se
não tivesse sido tão bem documentado - foi o "Saque de Roma". Até
mesmo muitos católicos não sabem que tal fato aconteceu.
O que foi o Saque de Roma?
O Saque de Roma foi um dos episódios mais
sangrentos do Renascimento. No dia 6 de maio de 1527, os membros das legiões
luteranas do exército imperial de Carlos V promoveram um levante e tomaram de
assalto a cidade de Roma. Cerca de 18.000 lansquenetes foram lançadas durante
semanas contra a pior das repressões, ocasionando um rio de sangue
costumeiramente "esquecido" pelos historiadores, que não lhe
prestam a devida atenção. Um texto veneziano [contemporâneo] afirma sobre
este saque que: "o inferno não é nada quando comparado com a visão da
Roma atual". Os soldados luteranos nomearam Lutero "papa de
Roma".
Tem mais:
- Todos os doentes do Hospital do Espírito Santo
foram massacrados em seus leitos.- Dos 55.000 habitantes de Roma,
sobreviveram apenas 19.000.
- O resgate foi da ordem de 10 milhões de ducados
(uma soma astronômica naquela época).- Os palácios foram destruídos por tiros
de canhões com os seus habitantes dentro.
- Os crânios de santos serviram para os jogos
esportivos das tropas.
-O Rio Tibre carregou centenas de cadáveres de
religiosas, leigas e crianças violentadas (muitas com lanças incrustadas em
seu sexo).
- As igrejas, inclusive a Basílica de São Pedro,
foram convertidas em estábulos e missas profanas com prostitutas divertiam a
soldadesca.
- Gregóribo afirma a respeito: "Alguns
soldados embriagados colocaram ornamentos sacerdotais em um asno e obrigaram
a um sacerdote a conferir-lhe a comunhão. O pobre sacerdote engoliu a forma e
seus algozes o mataram mediante terríveis tormentos".
- Conta o Pe. Mexia: "Depois disso, sem
diferenciar o sagrado e o profano, toda a cidade foi roubada e saqueada,
inexistindo qualquer casa ou templo que não foi roubado ou algum homem que
não foi preso e solto apenas após o resgate".
- Erasmo de Roterdan escreve sobre este episódio:
"Roma não era apenas a fortaleza da religião cristã, a sustentadora dos
espíritos nobres e o mais sereno refúgio das musas; era também a mãe de todos
os povos. Isto porque, para muitos, Roma era a mais querida, a mais doce, a
mais benfeitora do que até seus próprios países. Na verdade, o saque de Roma
não foi apenas a queda desta cidade, mas também de todo o mundo".
Vejamos agora a opinião dos "Grandes
Reformadores Protestantes" sobre o emprego da violência:
Uma das bases da Reforma Protestante - a doutrina
das indulgências - foi mal interpretada pelos reformadores ou pelo povo que
não tinha formação religiosa (basta fazer um estudo sincero e imparcial).
No ano de 1518, o Papa Leão X emitiu uma Bula
Pontifícia em que esclarecia a doutrina das indulgências e o seu uso. Nesta
bula eram rejeitados muitos dos méritos que atribuíam às indulgências. As
indulgências NÃO perdoavam os pecados nem as culpas, mas apenas as
penitências terrenas que a Igreja (não um governante secular) havia imposto.
Quanto a livrar as almas do Purgatório, o poder do Papa se limitava às
oraçães em que suplicava a Deus que aplicasse à alma de certo defunto o excedente
dos méritos de Cristo e dos Santos ("A Reforma na Alemanha", Will
Durant).
De nada adiantou tal bula, pois a Reforma seguiu
o seu curso. A maneira de pensar dos Reformadores foi extremamente violenta
e, muitas vezes, uma verdadeira apologia ao crime. Com efeito, em 1520, vemos
Lutero escrever em sua "Epitome":
"Se Roma assim crê e ensina, conforme os
papas e cardeais, francamente declaro que o verdadeiro anticristo encontra-se
entronizado no templo de Deus e governa em Roma (a empurpurada Babilônia),
sendo a Cúria a sinagoga de Satanás (...) Se a fúria dos romanistas não
cessar, não restará outro remédio senão os imperadores, reis e príncipes
reunidos com forças e armas atacarem a essa praga mundial, resolvendo o
assunto não mais com palavras, mas com a espada (...) Se castigamos os
ladrões com a forca, os assaltantes com a espada, OS HEREGES COM A FOGUEIRA,
por que não atacamos com armas, com maior razão, a esses mestres da perdição,
a esses cardeais, a esses papas, a todo esse ápice da Sodoma romana, que tem
perpetuamente corrompido a Igreja de Deus, lavando assim as nossas mãos em
seu sangue?"
Em um folheto intitulado "Contra a
Falsamente Chamada Ordem Espiritual do Papa e dos Bispos", de julho de
1522, disse:
"Seria melhor que se assassinassem todos os
bispos e se arrasassem todas as fundações e claustros para que não se
destruísse uma só alma, para não falar já de todas as almas perdidas para
salvar os seus indignos fraudadores e idólatras. Que utilidade tem os que
assim vivem na luxúria, alimentando- se com o suor e o sangue dos
demais?"
Em seu folheto "Contra a Horda dos
Camponeses que Roubam e Assassinam", Lutero dizia aos príncipes:
"Empunhai rapidamente a espada, pois um
príncipe ou senhor deve lembrar neste caso que é ministro de Deus e servidor
da Sua ira (Romanos 13) e que recebeu a espada para empregá-la contra tais
homens (...) Se pode castigar e não o faz - mesmo que o castigo consista em
tirar a vida e derramar sangue - é culpável de todos os assassinatos e todo o
mal que esses homens cometerem".
Em julho de 1525, Lutero escrevia em sua
"Carta Aberta sobre o Livro contra os Camponeses":
"Se acreditam que esta resposta é
demasiadamente dura e que seu único fim e fazer-vos calar pela violência,
respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece ser contestado pela razão
porque não a aceita. Aquele que não quer escutar a Palavra de Deus, que lhe
fala com bondade, deve ouvir o algoz quando este chega com o seu machado
(...) Não quero ouvir nem saber nada sobre misericórdia" .
Sobre os judeus, assim dizia em suas famosas
"Cartas sobre a Mesa":
"Quem puder que atire-lhes enxofre e
alcatrão; se alguém puder lançá-los no fogo do inferno, tanto que melhor
(...) E isto deve ser feito em honra de Nosso Senhor e do Cristianismo. Sejam
suas casas despedaçadas e destruídas (...) Sejam-lhes confiscados seus livros
de orações e talmudes, bem como toda a sua Bíblia. Proíba-se seus rabinos de
ensinar, sob pena de morte, de agora em diante. E se tudo isso for pouco, que
sejam expulsos do país como cães raivosos".
Willibald Pirkheimer afirmou, em 1529, sobre a
Reforma:
“Não nego que no princípio todas as atitudes de
Lutero não pareciam ser vãs, pois a nenhum homem comprazia todos aqueles
erros e imposturas que foram graduamente acumulados no Cristianismo. Por isso
eu esperava, junto com outros, que era possível aplicar algum remédio a tão
grandes males; porém, fui cruelmente enganado, pois antes que se extirpassem
os erros anteriores foram introduzidos muitos outros, mais intoleráveis que,
comparados com os outros, faziam estes parecer jogos de crianças (...) As
coisas chegaram a tal ponto que os defensores papistas parecem virtuosos
quando comparados com os evangélicos (...) Lutero, com sua língua despudorada
e incontrolável, deve ter enlouquecido ou ser inspirado por algum espírito
maligno".
Calvino também não foi um exemplo de caridade,
como vemos em seus "Institutos" :
"Pessoas que persistem nas superstições do anticristo romano devem ser
reprimidas pela espada".
Em 1547, James Gruet se atreveu a publicar uma
nota criticando Calvino e foi preso, torturado no potro duas vezes por dia
durante um mês e, finalmente, sentenciado à morte por blasfêmia; seus pés
foram pregados a uma estaca e sua cabeça foi cortada.
Os irmãos Comparet, em 1555, foram acusados de
libertinagem e executados e esquartejados; seus restos mortais foram exibidos
em diferentes partes de Genebra.Melanchton, o teólogo da Reforma [luterana],
aceitou ser o presidente da inquisição protestante que perseguiu os
anabatistas. Como justificativa, disse: "Por que precisamos ter mais
piedade com essas pessoas do que Deus?", convencido de que os
anabatistas arderiam [no fogo] do inferno...
A inquisição luterana foi implantada com sede na
Saxônia, com Melanchton como presidente. No final de 1530, apresentou um
documento em que defendia o direito de repressão à espada contra os
anabatistas; e Lutero acrescentou de próprio punho uma nota em que dizia:
"Isto é de meu agrado".
Zwínglio, em 1525, começou a perseguir os
anabatistas de Zurique. As penas iam desde o afogamento no lago ou em rios
até a fogueira.
John Knox, pai do presbiteranismo, mandou queimar
na fogueira cerca de 1.000 mulheres acusadas de bruxaria na Escócia.
Acerca da Reforma [Protestante] , disse Rosseau:
"A Reforma foi intolerante desde o seu berço
e os seus autores são contados entre os grandes repressores da
Humanidade".
Em sua obra "Filosofia Positiva",
escreveu:
"A intolerância do Protestantismo certamente
não foi menor do que a do Catolicismo e, com certeza, mais reprovável".
A violência não foi exercida apenas contra os
católicos; na verdade, os reformadores foram enormemente violentos entre eles
mesmos, como percebemos nas opiniões que emitiram entre si:
- Lutero diz: "Ecolampaio, Calvino e outros
hereges semelhantes possuem demônios sobre demônios, têm corações corrompidos
e bocas mentirosas".
- Por ocasião da morte de Zwínglio (1531), Lutero
afirmou: "Que bom que Zwínglio morreu em campo de batalha! A que classe
de triunfo e a que bem Deus conduziu os seus negócios!", e também:
"Zwínglio está morto e condenado por ser ladrão, rebelde e levar outros
a seguir os seus erros".
- Zwínglio não ficou atrás e dizia acerca de Lutero:
"O demônio apoderou-se de Lutero de tal modo que até nos faz crer que o
possui por completo. Quando é visto entre os seus seguidores, parece
realmente que uma legião [de demônios] o possui".
A inquisição evangélica suspendeu
sistematicamente o Catolicismo nas áreas protestantes.
- Em Zurique, na Suiça, o comparecimento aos
sermões católicos implicava em penas e castigos físicos. Mesmo fora do
perímetro da cidade, era proibido aos sacerdotes celebrar a Missa e, sob a
ordem de "severas penas", era proibido ao povo possuir imagens e
quadros religiosos em suas casas.
- Ainda em Zurique, a Missa foi proscrita em
1525. A isto, seguiu-se a queima dos mosteiros e a destruição em massa dos
templos [católicos]. Os bispos de Constança, Basiléia, Lausana e Genebra
foram obrigados a abandonar suas cidades e o território. Um observador
contemporâneo, Willian Farel, escreveu: "Ao sermão de João Calvino na
antiga igreja de São Pedro seguiu-se desordens em que se destruíram imagens,
quadros e tesouros antigos das igrejas" (ou seja: novamente uma parte do
patrimônio histórico-cultural da Europa foi destruído, desta vez por
instigação direta ou indireta de João Calvino).
- Strasburgo, 1529: o Conselho da Cidade ordenou
a destruição dos altares, imagens e cruzes, além das igrejas e conventos. O
mesmo ocorreu em Franckfurt. Na convenção de Hamburgo, em abril de 1535, os
concílios dos povos de Lubeck, Brémen, Hamburgo, Luneburgo, Stralsund,
Rostock e Wismar decidiram pelo enforcamento dos anabatistas e açoitamento
dos católicos e zwinglianos.
Inquisição Protestante Holanda Holanda:
Aqui foram as câmaras dos Estados Gerais a
proibir o catolicismo. Com afã miserável tomaram posse dos bens da Igreja.
Martirizaram inúmeros sacerdotes, religiosos e leigos. Fecharam igrejas e
mosteiros. A fama e a marca destes fanáticos chegou até ao Brasil.
Em 1645 nos municípios de Canguaretama e São
Gonçalo do Amarante ambos no atual Rio Grande do Norte cerca de 100 católicos
foram mortos entre dois padres, mulheres, velhos e crianças simplesmente
porque não queriam se "batizar" na religião dos invasores
holandeses. Foram beatificados como mártires este ano.
Em 1570 foram enviados para o Brasil para
evangelizar os índios o Pe Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a
bordo da nau "S. Tiago" quando em alto mar os interceptou o
"piedoso" calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu
"evangélico" zelo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos
e jogar os corpos aos tubarões (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo
del giorno, 4ª ed. E.P, pg 224, 1978).
A Severidade dos Tribunais Protestantes
Foram terríveis os genocídios causados pelos
protestantes na Alemanha. A então Alemanha estava dividida em mais de
trezentas circunscrições, cada uma delas com seu próprio Supremo Tribunal
civil e seu Direito particular. A perseguição às bruxas e a severidade dos
castigos, dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada região, que
governavam com muita independência e poder quase absoluto.
Dentro de cada região, havia oscilações
pendulares inclusive extremas, segundo os critérios subjetivos do mesmo
senhor e segundo os conceitos das diversas sucessões no poder através dos
anos e dos séculos. Daí a dificuldade em se calcular o número de pessoas
condenadas à fogueira e à forca na Alemanha. Mas, das crônicas e processos
regionais que chegaram até nós, cabe deduzir, que as vítimas se contaram por
milhares.
W. A. Schoeder, contemporâneo aos fatos, anotou
que nas localidades de Bamberg e Zeil, entre 1625 e 1630, (cinco anos) se
realizaram nada menos que 900 processos de bruxaria. Deles (numa exceção),
236 terminaram com condenação à morte na fogueira. Só num ano, 1617, em
Wurzburgo, foram queimadas 300 bruxas ; em total nesta região, as atas
apresentam l.200 condenações à morte .Em 20 anos, de 1615 à 1635, em
Estrasburgo, houve 5.000 queimas de bruxas .
Em cidades pequenas como a imperial Offenburg,
que só tinha entre dois e três mil habitantes, se desenvolveram acérrimas
perseguições às bruxas durante três decênios, e em só dois anos, segundo as
atas, foram queimadas 79 pessoas.
ATÉ CRIANÇAS ERAM QUEIMADAS
PELOS PROTESTANTES
No ano 1670, na Suécia, houve um processo
deplorável: Como conseqüência das declarações, arrancadas pelas interrogações
feitas pelos teólogos protestantes, foram queimadas 70 mulheres, açoitadas
mais 56, queimadas 15 crianças que já tinham chegado aos 16 anos e outras 40
foram açoitadas ..
Atacado por um diabólico ódio racial, Lutero
antes de sua morte, lançou o panfleto “Contra os judeus e as suas mentiras.”
onde pregava aos alemães, toda sorte de desumanidade contra os judeus,
culminando no holocausto nazista. Esta obra, está reproduzida na “História do
anti-semitismo”, de Leon Poliakov.
Dia 6 de maio de 1527, quando saquearam Roma,
cerca de quarenta mil homens espalharam na Cidade Eterna o terror, a
violência e a morte. Eram seis mil espanhóis, quatorze mil italianos e vinte
mil alemães, quase todos luteranos, esses últimos, indivíduos perversos,
gananciosos, desprovidos de qualquer escrúpulo. Gritavam: ”Viva Lutero, nosso
papa!!!”
Ávidos, incansáveis na busca das riquezas, dos
despojos do inimigo, os lanquenetes luteranos e os outros invasores
assaltaram, estupraram, saquearam, incendiaram, trucidaram, arrebentaram as
suas vítimas, jogaram crianças pelas janelas ou as esmagaram contra as
paredes. Grande parte da população foi dizimada. Conforme disse Maurice
Andrieux, esse ataque a Roma "superou em atrocidade todas as tragédias
da História", até mesmo a destruição de Jerusalém e a tomada de
Constantinopla. Todo esse genocídio com requintes de crueldade, parece
encontrar doce justificativa nas palavras de Lutero, pai do protestantismo do
“somente a fé.
“... Seja um pecador e peque fortemente, mas
creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda...Se estamos aqui (neste
mundo) devemos pecar...Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo
praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”. (Carta a
Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther's Works, vol. 48,
pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963).
Esta "fé", de Lutero, apesar de
dirigida pela vontade, é um simples ato do intelecto. Apesar de necessária à
salvação, não é suficiente. Tiago diz que até mesmo os demônios têm esta fé
(Tg 2,19). É por este motivo que ele diz: "Vedes como o homem é
justificado pelas obras e não somente pela fé?" (Tg 2,24). Infelizmente,
Lutero designou esta carta do Apóstolo de [i/"Carta de Palha". Ele
não entendeu o que Tiago esta querendo dizer (sobre a fé de Abraão):
"Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por
elas" (Tg 2,22). Sob o erro do pai do protestantismo, as seitas
evangélicas ainda hoje, pregam que seus seguidores já estão “salvos”, só
porque simplesmente “crêem” em Jesus. Se assim fosse, decerto que iriam
encontrar , face a face, o demônio no céu.
NOTA MINHA: TODO
PROTESTANTE ANTES DE ACUSAR A SANTA IGREJA CATÓLICA, DEVERIA PRIMEIRAMENTE
TOMAR CONHECIMENTO DA HISTÓRIA ACIMA DESCRITA.
CONVIDO TODO
PROTESTANTE A LANÇAR UM NOVO OLHAR SOBRE A IGREJA CATÓLICA.
EU MESMO JA FUI
PROTESTANTE!
JESUS CRISTO ABENÇOE
A TODOS.
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