quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

hipocrisia!!!

 VEJA O QUE ESTA ESCRITO NO CREDO DA IGREJA BATISTA BEREANA?

XV. A INDEPENDÊNCIA DA IGREJA

Cremos que as Escrituras ensinam que a igreja local é soberana 1, não reconhecendo sobre si nenhuma autoridade de órgãos eclesiásticos ou governamentais 2, aceitando unicamente a Cristo como o seu cabeça e o Espírito Santo de Deus como o seu guia,3 que o faz pela Palavra de Deus 4 Referências: - 1. Mateus 16.18,19, “Pois também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 19 E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.”; 18.17-20; 28.18-20; I Timóteo 3.15. - 2. Mateus 17.25-27, “Disse ele. Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo. Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios? 26 Disse-lhe Pedro. Dos alheios. Disse-lhe Jesus. Logo, estão livres os filhos. 27 Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.”; 22.21; Lucas 22.24-27. - 3. Efésios 1.22-23, “E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, 23 Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.”; 5.23; Romanos 8.14-15. - 4. II Timóteo 3.16,17, “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”; João 14.26; II Pedro 1.21.


CITO:

1. Mateus 16.18,19, “Pois também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 19 E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.

ESSA É A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA  QUE CONHEÇO, CUJO PRIMEIRO PAPA FOI SÃO PEDRO APÓSTOLO.


CHEGA DE HIPOCRISIA, OU ESTÃO CEGOS OU NÃO QUEREM ENCHEGAR!!!


PAZ E BEM

IGREJA E RELIGIÃO DE DEUS E IGREJAS E RELIGIÕES DOS HOMENS


   1 – Pressuposto histórico e bíblico: Deus Pai enviou-nos o seu Filho Unigênito para salvar-nos. Ao fazer-se  Homem, por um nascimento virginal de Maria Santíssima,  Ele recebeu o nome de Jesus. Antes de começar Jesus a sua vida apostólica, Deus Pai autenticou a sua divina missão:  “Eis o meu Filho muito  amado, em quem ponho toda a minha complacência”. (Mt 3,17)

   2 –  Entre os anos 30 a 33  (±)  da era Cristã, Jesus reúne os Doze, que serão os seus Apóstolos, os setenta e dois discípulos e os demais seguidores. Ele os instrui na doutrina do Reino de Deus. Ele quer que os súditos desse Reino sejam agregados a uma instituição visível neste mundo, que Ele chama “a sua Igreja”. Igreja que Ele promete fundar na pessoa de Pedro:  “Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja”. Note-se o singular: “a minha Igreja”. Assim Ele indicou que a sua Igreja é uma  só. (Cf.  “Folh. Cat.” nº 1)

   3 – Esta Igreja tornou-se realidade na Paixão de Cristo. Ela nasceu santificada do seu lado aberto, qual nova Eva, do lado do novo Adão. De fato, a Bíblia chama a Cristo de “segundo Adão”, e de “Cordeiro de Deus”; e à sua Igreja chama de “Esposa do Cordeiro”. (1 Cor. 15,22,45; Apoc. 21,2,9)

   Nota 1: Após a sua Ressurreição, Jesus confirmou  Pedro na chefia suprema da sua Igreja, com estas palavras:  “Apascenta as minhas ovelhas”(…), “Apascenta os meus cordeiros”. (Jo. 21,16-17) “Apascenta”  -  quer  dizer sobretudo:  “confirma na fé os irmãos”(Lc. 22,31-32) como meu vigário,  e com o carisma da assistência especial que prometi, a ti, e a todos os teus sucessores. Sim, porque, devendo a Igreja de Cristo ser  perpétua nesse mundo (Mt 16,18; 28,20), Pedro devia ter sempre sucessores no seu cargo. E os Papas são os seus sucessores.

   4 - Que essa única Religião/Igreja de Deus seja a Católica, Apostólica, Romana, é fato histórico e bíblico comprovado:

   1º) –  Porque Jesus garantiu a sua perpetuidade  como  Igreja  visível neste mundo “até o fim dos séculos”. (Mt. 16,18; 28,20)

   2º) -  Porque é a única que historicamente vem desde os Apóstolos, que “a estabeleceram por toda a parte”. Ela enche todo esse longo espaço de tempo com a sua presença vivificadora e transformadora, convertendo, evangelizando e civilizando os povos pagãos e bárbaros nos séculos IV-VI. Ao passo que as religiões e igrejas ditas crentes tiveram  suas origens desligadas e distantes da era Apostólica entre  quinze a vinte séculos, pois só começaram no século XVI, tendo por fundador o monge apóstata, Martinho Lutero.

   3º)  -  Porque só nela se verificam as características da única e verdadeira Igreja de Cristo, que são:

   - Uma Igreja estruturada com uma Hierarquia na qual há  superiores e súditos. Realmente, Jesus disse aos Apóstolos:  “Como meu Pai me enviou, eu vos envio”.(Jo. 20,21) E ainda,  transmitindo-lhes seu poder régio ou de governo:  “Quem vos ouve, a mim ouve, quem vos despreza, a mim despreza” (Lc  10,16); e mais: “quem não ouve a Igreja, seja tido por gentio e publicano”. (Mt. 18,17)

   – Uma Igreja na qual há uma sucessão ininterrupta que transmite, como de mão em mão, a missão e poderes apostólicos, desde os Apóstolos e para sempre. Nessa sucessão se transmitem a missão e os poderes sacerdotais e de governo de Cristo. De fato, a Missão Apostólica (missão=envio) é necessária para a continuidade da Igreja, pois lemos na Bíblia:  “como pregarão se não forem enviados?”. (Rom. 10,15) Sem missão apostólica não há enviados autênticos. Portanto, os pastores das seitas são falsos pastores.

   Nota 2: De fato, sendo Jesus realmente o “Sumo e Eterno Sacerdote…” (Hbr. 5,6; 5,10; 8,6), pôde transmitir esses poderes a seus Apóstolos, como o fez  ao dizer-lhes: “A quem perdoardes os pecados serão perdoados, e a quem os retiverdes, serão retidos” (Jo. 20,23); e ao instituir a Sagrada Eucaristia:Fazei isto em memória de mim” – “Isto”: o que Ele acabava de fazer: mudar o pão em seu Corpo verdadeiro, e o vinho em seu Sangue verdadeiro. Ao realizarem os Apóstolos essa ordem / poder, davam cumprimento à profecia de Malaquias: “Do nascente ao poente (…), em todo o lugar, será oferecido ao meu Nome (…) uma oblação (hóstia) pura”. (Mal. 1,11)  É a instituição do Sacrifício perene da Nova Lei, a ser  realizado através do sacrifício perene da Lei evangélica (a Santa Missa), pela renovação da oblação sacrifical de Cristo; renovação que se faz sobre os Altares da Nova Aliança pelo ministério dos Sacerdotes.

   – Uma Igreja, portanto, na qual  há  Bispos, legítimos sucessores dos Apóstolos, que recebem a plenitude do sacerdócio de Cristo, há sacerdotes participantes da “Ordem episcopal” e cooperadores do Bispos. Tudo de acordo com a afirmação da Bíblia: “o Espírito Santo estabeleceu os Bispos para reger a Igreja de Deus. (Atos 20,28) Supõe-se a função do Papa como sucessor de Pedro, Bispo de Roma e Vigário de Cristo. (Jo. 21,15-16)

   Nota 3: No começo, os Apóstolos evitavam dar-se o título de sacerdotes para não confundir o seu sacerdócio superior (verdadeira participação do de Cristo)  com o sacerdócio figurativo dos hebreus. Mas, passada essa fase, já S. João fala do Sacerdócio instituído por Cristo: “… lavou-nos (Jesus) de nossos pecados em seu Sangue e fez-nos um reino e sacerdotes para Deus, seu Pai”. (Apoc. 1,6) E S. Paulo usa expressões semelhantes. (2 Cor. 3,6; 5,18; 1 Cor. 4,1; 2 Tim. 1,6)

   Note-se ainda  que, na Igreja Primitiva - época dos Apóstolos – a palavra “presbítero” era usada para significar tanto os sacerdotes da Nova Aliança como os anciões leigos cristãos. Foi pelo fim do 1º século que a palavra foi sendo reservada para significar só os sacerdotes. A prova disso é que Timóteo era jovem (Tim. 4,12), e antes de ser feito Bispo, era contado entre os presbíteros. Portanto, havia, e há, também os presbíteros-sacerdotes, que eram e são constituídos tais por um rito especial, a Ordenação sacerdotal, a qual inclui a imposição das mãos do bispo. (Atos 1, 20 a 26; 13, 2-3; 2 Tim. 1, 6; 1 Tim. 5, 22; Tito 1, 5)

   – Tudo o que acima ficou exposto da Bíblia, prova que a Igreja ou Religião Católica é a única cristã e apostólica de  verdade, isto é, a única que vem de Cristo e seus Apóstolos.

As religiões e igrejas dos homens:


   5 - Embora na antiguidade cristã tenha havido algumas poucas seitas heréticas (Arianos, Nestorianos, etc.), foi, sobretudo, a partir do século XVI que começou  uma  verdadeira  mania de  fundarem-se religiões ou igrejolas como se fundam clubes. Há hoje mais de mil. Tudo fruto do livre exame da Bíblia, inventado por Lutero. (Sobre o “livre exame”, ver “Folhetos Católicos”, nº 16).

   – Eis a relação de algumas dessas seitas, a título de exemplo, com os nomes de seus fundadores, lugares e datas de fundação:

   1521 – Alemanha: Foi nesta data e país que o pai da mentira inspirou ao ex-monge Martinho Lutero (cf “F. Cat”, nº 9), a idéia de rejeitar a Igreja de Jesus Cristo e de inventar outra para si, e que se chamou Igreja Luterana.

   1534 – Inglaterra: O rei Henrique VIII, cheio de orgulho e ávido de liberdade sexual, imita Lutero, e obriga os seus súditos a se tornarem protestantes. Surgiu a Igreja Anglicana.

   1560  -  Escócia:  João Knox, um  ex-padre, também imita Lutero, e dá origem à Igreja Presbiteriana.

   1580  -  Inglaterra :  Roberto Browne, ex-pastor anglicano, deixa esta religião e funda outra com o nome de Congregacional.

   1611  -  Inglaterra:  John Smyth, também ex-pastor anglicano, funda a Igreja Batista.

   1738  -  Inglaterra:  John Wesley, outro ex-pastor anglicano, funda mais uma Igreja protestante, a Metodista.

   1830  -  Estados Unidos :  Willian Miller, fazendeiro, funda a Igreja Adventista do 7º dia, de tendência judaizante.

   1870 -  Estados Unidos:  Charles Russel, outro ex-pastor, funda  a Igreja das Testemunhas de Jeová,  também judaizante.

   1914  -  Estados UnidosUm grupo de  ex-pastores de várias religiões, funda a Igreja Pentecostal ou Assembléia de Deus, hoje  carismática.

   1965  -  Brasil: Edir Macedo, ex-funcionário do IBGE, se auto-denomina “Bispo Macedo” e  funda a Igreja Universal do Reino de Deus, carismática. Mas, o seu grande “carisma” é saber arrancar dinheiro do bolso do povo com promessas de curas milagreiras para todas as doenças, solução para todos os males, e enriquecimento  para todo pobre que lhe der tudo! Quando esses incautos perceberão que oram enganados?

   Baste-nos esta pequena lista, por falta de espaço. Porque, seguindo a trilha de Lutero, há sempre “evangélicos” a inventar novas seitas, que chamam “evangélicas”. No entanto, são sempre falsas religiões de homens. Caracterizam-se, principalmente, pela ausência de Sucessão Apostólica, e de Hierarquia: verdadeiros sacerdotes e bispos. Para as seitas que chamam seus ministros de “sacerdotes” e “bispos”, como os anglicanos; ou de “bispos”, como a seita de Edir Macedo, esses títulos são palavras vazias, desprovidas de qualquer realidade.

Quem fundou a sua Igreja?


Por Carlos Martins Nabeto
Fonte: Agnus Dei

INTRODUÇÃO

Este artigo pode, a princípio, parecer anti-ecumênico, mas não é. Muito pelo contrário, visa esclarecer fatos históricos. Pessoalmente, torço para o êxito do ecumenismo, que tem uma árdua tarefa na busca da aproximação, diálogo e consenso entre as várias denominações cristãs. Contudo, sou obrigado a registrar que, em virtude da imperfeição do ser humano, o ecumenismo caminha a passos lentos… muito lentos mesmo! Na verdade, a discórdia reinante entre os cristãos é fruto mais de interesses pessoais e políticos do que religiosos. É claro que existem diferenças de pontos doutrinais, criados a partir da necessidade de separação e identificação, mas será que existe vontade de discuti-los fraternalmente, a ponto, até, de reconhecê-los como errados?
Volta e meia a imprensa noticia que milhares e milhares de católicos estão indo seguir outras religiões. Vemos, assim, que o católico costuma a ser pacífico, bom ouvinte, o que, aliás, é uma boa virtude ecumênica. Por outro lado, sabemos que muitos católicos assim se declaram porque foram batizados quando crianças, não tendo, após isso, uma verdadeira vida cristã: nunca foram à Igreja (exceto para “pagar” promessas ou participar de missas de sétimo dia), nunca tiveram interesse de participar dos grupos comunitários e nunca se aprofundaram no estudo bíblico e doutrinário da Igreja (no máximo, fizeram a primeira – e única! – comunhão). Infelizmente, vemos atitudes pouco ecumênicas por parte da maioria dos dirigentes de outras igrejas que, aproveitando o fato do pouco conhecimento religioso de boa parte dos católicos, coverte-os às suas respectivas religiões usando, para isso, de artimanhas verdadeiramente anti-ecumênicas. Para discutir esse fenômeno, existem, hoje, duas correntes de pensamento dentro da própria Igreja católica: a primeira acha ótimo esse “êxodo”, já que ocorre uma purificação interna dentro da própria Igreja, uma vez que, como está comprovado, só deixam de ser católicos aqueles que pouco interesse têm pela Igreja. A segunda, embora reconhecendo que essa “purificação” é positiva e que contribui para o aumento da qualidade dos fiéis católicos, afirma que não é justo permitir o afastamento do “joio” já que estes foram, na maioria das vezes, conquistados de forma ilícita, isto é, por desconhecerem a sã doutrina da Igreja, mudaram de fé graças a argumentos duvidosos (apresentados por fiéis de outras igrejas), para os quais não tinham uma explicação satisfatória… De uma forma, como de outra, a própria Igreja católica reconhece que é necessária uma nova evangelização, buscando aprofundar as raízes de todos os fiéis católicos bem como de todos os homens de boa vontade.

TUDO É HISTÓRIA
Ao contrário de todas as demais religiões, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo são religiões históricas, não foram criadas a partir de mitos! Logo, todas as ações realizadas pelos fiéis dessas três grandes religiões ficaram registradas no tempo! São fatos, não lendas; é história, não estória! Não vamos falar sobre os judeus, pois sabemos que eles não aceitaram Jesus como o verdadeiro Messias porque sua visão de Messias, na época de Jesus, era estritamente política: o enviado de Deus que libertaria o povo da dominação romana (aliás, a destruição de Jerusalém em 135 dC pelos romanos foi motivada por essa falsa visão: três anos antes, Bar-Khokba fôra proclamado pelas autoridades religiosas como o Messias libertador). Quanto aos islâmicos, cuja fé baseia-se em Maomé, bem sabemos pela História que trata-se de uma religião com grandes influências do judaísmo e cristianismo.
Vamos, portanto, nos concentrar na fé cristã e ver o que é histórico, o que é verdadeiro, já que, na esmagadora maioria das vezes, os conflitos e divisões são gerados pelos próprios cristãos.
A IGREJA CATÓLICA
Jesus manifestou o interesse de fundar a Igreja (Mt 16,18), Igreja esta que teria autoridade (Mt 18,17), cujo sinal de unidade seria a pessoa de Pedro (Mt 16,18-19; Jo 21,15-17; etc). A Igreja foi oficialmente fundada após a ressurreição de Jesus, no domingo de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At 2). A Igreja cresceu em número, primeiro em Jerusalém, e foi se espalhando pelo mundo graças à pregação e cuidado dos apóstolos. É de conhecimento geral que, naquela época, Roma era a senhora do mundo, o mais vasto império que a humanidade já conheceu. Foram os próprios apóstolos que viram a necessidade do deslocamento do Cristianismo para o centro do império romano a fim de facilitar a pregação do Evangelho. É fato histórico que Pedro e Paulo foram perseguidos e martirizados em Roma. Clemente Romano, ainda no séc. I, nos testemunha esses martírios. Irineu de Lião apresenta, no séc. II, a lista dos sucessores de Pedro, até aquela data. A arqueologia, através de escavações, confirmou a morte de Pedro e Paulo em Roma ao encontrar seus respectivos túmulos. Ao estudarmos a doutrina da Igreja católica, percebemos que ela não se afastou um milímetro sequer desde a sua fundação, ou seja, a Igreja católica atual é a mesma de 2000 anos atrás.

A PRIMEIRA DIVISÃO

A primeira divisão dentro do Cristianismo ocorreu em 1054 dC (aproximadamente mil anos após a fundação da Igreja). É o que se chama de Cisma Oriental. Antes disso, grandes polêmicas tinham surgido dentro do seio do Cristianismo mas, mesmo assim, sempre se chegava a um consenso geral através da realização de grandes Concílios Ecumênicos, que reuniam bispos de todo o mundo até então conhecido. Aqueles que não se adequavam às decisões eram afastados da Igreja, criando – como hoje em dia – comunidades heréticas que o próprio tempo tratou de exterminá-las. Mas o Cisma Oriental foi a primeira divisão que realmente abalou o mundo cristão. Doutrinariamente, os orientais, baseados em Constantinopla, acusaram a Igreja do ocidente de ter acrescentado o termo filioque ao credo niceno-constantinopolitano, resultando na procedência do Espírito Santo a partir do Pai e do Filho e não apenas do Pai, como originalmente registrava tal credo, o que dava a impressão que o Espírito Santo passou a “existir” após o Pai e o Filho. Muito embora a Igreja católica tenha demonstrado e comprovado que tal acréscimo nada modifica na fórmula original, nem impõe uma ordem de procedência já que trata-se do Deus único, a Igreja Ortodoxa jamais aceitou voltar à plena comunhão com a Igreja de Roma, o que bem demonstra que a divisão não ocorreu por motivo simplesmente doutrinário.
Mas então qual seria o verdadeiro motivo da separação? Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Assim, o argumento do “acréscimo ilícito” do filioque foi usado apenas para garantir a separação na ordem política! Isso é História.

AS DEMAIS DIVISÕES

Após a separação da Igreja Ortodoxa, foram necessários mais 500 anos, aproximadamente, para que nova divisão viesse abalar a Igreja do Ocidente. Também é fato histórico que na Igreja medieval ocorriam vários abusos, a grande maioria ocasionados pelo fato da ligação íntima entre Igreja e Estado; era o Estado que nomeava os bispos, sendo estes pouco preparados a nível religioso. Então era comum encontrarmos bispos que compravam determinada sede episcopal, que eram casados irregularmente, que eram impiedosos por falta de vocação religiosa, etc… Era necessária uma Reforma dentro da Igreja! Vários homens lutaram por essas reformas, cada qual a seu jeito. Francisco de Assis é um desses exemplos: lutou por reformas e conseguiu! Não precisou dividir a Igreja, pois reconhecia sua importâcia e autoridade. Mesmo assim, a Igreja ainda não estava totalmente reformada. Infelizmente, homens como Lutero e Calvino, ao invés de se inspirarem no grande exemplo de São Francisco, acharam mais fácil romper com a Igreja, fundando novas religiões… foi a chamada Reforma Protestante. Lendo a história de maneira completamente imparcial, vemos que, mais uma vez, a política se intrometia no campo religioso. Lutero, para impor suas doutrinas, aliou-se aos príncipes alemães descontentes com as boas relações entre o Imperador e o Papa. Calvino fez de Genebra um Estado cuja política era guiada por preceitos religiosos radicais, com visível orientação antipapal e anticatólica. Ao contrário de Lutero e Calvino, o rei Henrique VIII da Inglaterra estava preocupado em conseguir um descendente (filho) do sexo masculino para ser seu sucessor no trono; como Catarina de Aragão, sua esposa, não conseguia dar-lhe esse filho tão esperado e o Papa não consentisse o divórcio, obrigou ao clero inglês a reconhecê-lo como chefe supremo da igreja na Inglaterra. Observemos, portanto, como os argumentos religiosos são usados por todos, desde o princípio, como justificativa para implantação de idéias meramente políticas.
Lutero havia afirmado que quem dirige o crente é o Espírito Santo, de forma que este não necessita da autoridade de Igreja para ajudá-lo a interpretar a Bíblia, única fonte de fé que deve ser considerada pelo cristão. Esse mesmo ponto de vista foi adotado por Calvino e por todo o mundo protestante. Mesmo sendo oposta à própria Bíblia (2Pd 3,15-16), a livre interpretação ocasionou a fragmentação do Cristianismo em mais de 20 mil ramos, o que é um absurdo, já que cada ramo se julga a verdadeira Igreja de Cristo, tendo como único ponto comum o anticatolicismo. Mas, não reconhecendo a autoridade de Igreja, mais uma vez se voltam contra a Bíblia, pois esta afirma que o fundamento e coluna da verdade é a Igreja (cf. 1Tm 3,15), logo, apesar de possuirem alguns pontos verdadeiros (que são iguais aos da Igreja Católica!!!), não são a verdadeira Igreja de Cristo.

Vejamos a seguinte lista, organizada em ordem cronológica e incompleta, já que seria impossível listar as 20 mil igrejas cristãs hoje existentes:

AnoDenominaçãoOrigemFundador
~33Fundação da Igreja CatólicaPalestinaJesus
~55Igreja Católica se fixa em Roma, com Pedro e Paulo

1054Igreja OrtodoxaConstantinoplaMiguel Cerulário
1521Igreja LuteranaAlemanhaMartinho Lutero
1523AnabatistasAlemanhaZwickau
1523Batistas MenonitasHolandaMenno Simons
1531Igreja AnglicanaInglaterraHenrique VIII
1536Igreja PresbiterianaSuiçaJoão Calvino
1592Igreja CongregacionalistaInglaterraJohn Greenwood e outros
1612Igreja Batista Arminiana ou GeralInglaterraJohn Smith
~1630Sociedade dos Amigos (Quakers)InglaterraGeorge Fox
1641Igreja Batista Regular ou ParticularInglaterraRichard Blount
1739Igreja MetodistaInglaterraJohn Wesley
1816Igreja AdventistaEUAWillian Miller
1830MórmonsEUAJoseph Smith
1865Exército da SalvaçãoInglaterraWillian Booth
1878Testemunhas de JeováEUACharles T.Russel
1901Igreja PentecostalEUACharles Parham
1903Igreja Presbiteriana IndependenteBrasilOthoniel C. Mota
1909Congregação Cristã no BrasilBrasilLuís Francescon
1910Igreja Assembléia de DeusEUA/BrasilD.Berg/G.Vingren
1918Igreja do Evangelho QuadrangularEUAAimée McPherson
1945Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB)BrasilCarlos D.Costa
1955Cruzada o Brasil para CristoBrasilManoel de Mello
1962Igreja Deus é AmorBrasilDavid Miranda
1977Igreja Universal do Reino de DeusBrasilEdir Macedo
Outros Ramos:
  • Adventistas: Adventistas da Era Vindoura, Adventistas do Sétimo Dia, Adventistas Evangélicos, Cristãos Adventistas, Igreja de Deus, União da Vida e do Advento, etc.
  • Batistas: Batistas Abertos, Batistas das Duas Sementes no Espírito, Batistas das Novas Luzes, Batistas das Velhas Luzes, Batistas do Livre Arbítrio, Batistas do Sétimo Dia, Batistas dos Seis Princípios, Batistas Fechados, Batistas Primitivos, Batistas Reformados, Velhos Batistas, etc.
  • Pentecostais:Cruzada da Nova Vida, Cruzada Nacional de Evangelização, Igreja Cristo Pentecostal da Bíblia, Igreja da Restauração, Igreja Jesus Nazareno, Reavivamento Bíblico, Tabernáculo Evangélico de Jesus (Casa da Bênção), etc.
Como cada uma dessas igrejas defende sua própria doutrina como verdadeira, apesar de se autonomearem como cristãos, excluem-se mutuamente. Contudo, a única Igreja cristã que existe desde a época de Cristo é a Igreja católica. E observando-se que sua doutrina permaneceu imutável nestes 2000 anos, temos que ela é a Igreja de Cristo, apesar das demais possuírem elementos verdadeiros, vestígios de sua ligação comum com a Igreja católica. Uma brincadeira de criança ilustra muito bem nosso ponto de vista: a brincadeira do “quem conta um conto, aumenta um ponto”. Uma pessoa transmite uma mensagem para uma segunda pessoa; entra, então, uma terceira pessoa, que recebe a informação da segunda pessoa, e assim, sucessivamente. Não são necessárias muitas pessoas, pois já na quarta ou quinta pessoa, a informação está completamente distorcida da informação original. O mesmo ocorre no campo religioso: como pode, igrejas sem nenhuma ligação com Jesus proclamar-se detentoras da verdade? E como podem essas igrejas atribuir suas mais diversas doutrinas ao mesmo Espírito Santo, sendo estas completamente contraditórias entre si? Não seria uma blasfêmia dizer que o Espírito Santo está ocasionando divisões entre os cristãos se Jesus Cristo afirmou que haveria um só rebanho e um só pastor? (Jo 10,16)
Além da pergunta: “quem fundou a sua igreja?”, outra pergunta interessante a ser feita aos cristãos não católicos é: “qual seria a sua religião se você nascesse há mil anos atrás?”. Nessa época, havia unidade total entre os cristãos e a resposta seria apenas uma: católica. Ora, se não houve mudanças na doutrina desde a fundação da Igreja, é ilógico e contraditório aceitar atualmente doutrinas que não se alinham com as da Igreja católica!!! Pode-se aceitar ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas!
Quem dá sustentação e vida à árvore é sua raiz! Uma árvore sem raiz não sobrevive nem se mantém segura de pé! E o que temos na raiz desta grande árvore que é o Cristianismo? Na base (raiz) está a Igreja católica (é fato histórico; observe mais uma vez a tabela acima)! Sua raiz bebe diretamente Daquele que dá e é a água viva (cf. Jo 4,10), Jesus Cristo, o Filho de Deus. E é por isso que ela, ainda nos dias de hoje, tem se demonstrado forte e vigorosa (apesar da sua idade), e assim será até a consumação dos séculos (cf. Mt 28,20b).

Para citar este artigo: NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: Quem fundou a sua Igreja?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4477. Desde 6/8/2007.

Os Reformadores e Maria


O sentimento antimariano que presenciamos entre os protestantes não faz parte do verdadeiro ideal da Reforma, mas surgiu pelo falso receio de que o "brilho" de Maria pudesse sombrear ou apagar a verdadeira Luz, que é Jesus Cristo. Graças a Deus, hoje podemos enxergar mudanças em alguns fiéis e teólogos evangélicos, reconhecendo o verdadeiro sentido e valor da Santa Mãe de Deus, tal como defende a Igreja Católica. As citações abaixo, feitas por Lutero e Calvino, reais fundadores do Protestantismo, e outros teólogos sérios, denotam o verdadeiro respeito, carinho e amor que todo cristão deve nutrir pela Mãe de Jesus:

"Quem são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis, monarcas da Terra comparados com a Virgem Maria que, nascida de descendência real (descendente do rei Davi) é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar bastante (nunca poderemos exaltar o suficiente), a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade."

(Martinho Lutero, "Comentário do Magnificat", cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista "Jesus vive e é o Senhor".)

"Por justiça teria sido necessário encomendar-lhe (a Maria) um carro de ouro e conduzi-la com quatro mil cavalos, tocando a trombeta diante da carruagem, anunciando: 'Aqui viaja a mulher bendita entre todas as mulheres, a soberana de todo o gênero humano'. Mas tudo isso foi silenciado; a pobre jovenzinha segue a pé, por um caminho tão longo e, apesar disso, é de fato a Mãe de Deus. Por isso não nos deveríamos admirar, se todos os montes tivessem pulado e dançado de alegria."

(Idem, cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista "Pergunte e Responderemos" nº 42.)
 
"Ser Mãe de Deus é uma prerrogativa tão alta, coisa tão imensa, que supera todo e qualquer intelecto. Daí lhe advém toda a honra e a alegria e isso faz com que ela seja uma única pessoa em todo o mundo, superior a quantas existiam e que não tem igual na excelência de ter com o Pai Celeste um filhinho comum. Nestas palavras, portanto, está contida toda a honra de Maria. Ninguém poderia pregar em seu louvor coisas mais magníficas, mesmo que possuísse tantas línguas quantas são na terra as flores e folhas nos campos, nos céus as estrelas e no mar os grãos de areia."

(Idem, cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista "Jesus vive e é o Senhor".)
 
"Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as palavras do Magnificat... Oxalá Cristo nos conceda esta graça por intercessão de sua Santa Mãe! Amém."

(Martinho Lutero, "Comentário do Magnificat".)
 
"O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o auxílio de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem."

(Martinho Lutero, "Artigos da Doutrina Cristã".)
 
"Maria é digna de suprema honra na maior medida."

("Apologia da Confissão de Fé de Augsburg", art. IX.)
 
"Um só Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria."
(Idem.)
 
"Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus

(João Calvino, Comm. Sur l’Harm. Evang.,20.)
 
"Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra."

 (Zwinglio, em "Corpus Reformatorum".)
 
"Creio que (Jesus) foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria que, tanto antes como depois de dá-lo à luz, continuou virgem pura e imaculada."

(John Wesley, fundador da Igreja Metodista, numa carta de 18 de julho de 1749.)


Os pilares da Reforma reconheceram e porque os protestantes atuais negligenciam?

HERESIA OU ABERRAÇÃO

                      "Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes".

leiam Mateus 7,15-20
“Cada dia cresce o número dos fiéis, submetidos à escravidão da heresia.”
(S. Basílio Magno, Carta 70, Courtonne, 1, 166)


SINCERAMENTE NÃO PODERIA CONTINUAR A ACREDITAR NESSE TIPO DE EVANGELHO CAPITALISTA E TEOLOGICAMENTE INCORRETO.


REFLITAM SOBRE O QUE ENCONTRA-SE POSTADO.


VOLTEM PARA O SEIO DA MÃE E MESTRA IGREJA CATÓLICA, A NOIVA DO CORDEIRO (JESUS CRISTO) 

 É a noiva de Cristo (Mc 2, 19).
“E vós, maridos, amais as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá–la com o banho da água e santificá–la pela Palavra para apresentar a si mesmo a Igreja, gloriosa, sem mancha nem ruga, ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. É grande este mistério: refiro–me à relação entre Cristo e a sua Igreja” (Ef 5, 25. 32).

Ela é a Igreja do Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade (1 Tm 3, 15).


jesus disse para PEDRO:

“Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,19).
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NÃO PODEMOS DAR CRÉDITO A ESSES TIPOS DE IGREJAS ABAIXO REPRESENTADAS: 
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 TATUAGEM NO PEITO DO APOSTOLO HERNANDES E BISPA SÕNIA, A IDOLATRIA PROTESTANTE!!!!

HOJE SOU CATOLICO GRAÇAS A DEUS!!!

NESTORIANISMO UM ERRO PROTESTANTE


VEJA O ERRO:

 Nestorianismo: Jesus Cristo consta de duas pessoas: a segunda Pessoa divina e o Homem Jesus. Quebrando a unidade do Redentor, afirma que a união do Homem e do Filho é como a de dois pedaços de madeira amarrados: há apenas conjunção, não união. Deste modo, nega a encarnação do Filho, pois o Homem Jesus não é divino e, portanto, Maria não é Mãe de Deus, mas apenas do Homem Jesus.

NÃO SERIA ESSA A VISÃO DA MAIORIA DOS PROTESTANTES?


VEJA A VERDADE:

A Unidade do Filho de Deus (Jesus Cristo)

Concilio de Éfeso, em 431

Reunidos na cidade de Éfeso, em 431, os bispos condenaram o nestorianismo, afirmando que Jesus tem duas naturezas perfeitas, a divina e a humana, unidas numa única Pessoa divina e, portanto, Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos), pois não se podem separar em Jesus o divino e o humano (união hipostática). 

EM SUMA:







ESSE FOI UM DOS MOTIVOS QUE ME FIZERAM ABANDONAR DEFINITIVAMENTE A IGREJA BATISTA.



NÃO PODERIA SER UM CRISTÃO SEGUIDOR DO NESTORIANISMO.


A IGREJA CATÓLICA TEM RAZÃO!!!

GRANDES HERESIAS NA HISTÓRIA DA IGREJA



Desde o princípio da Cristandade, a Igreja sempre se confrontou e combateu os falsos ensinamentos ou heresias.
Hoje em dia basta darmos uma olhada no catálogo telefônico para encontrarmos em qualquer cidade do mundo, uma denominação religiosa que nos diga exatamente aquilo que queremos ouvir. Algumas ensinam que Jesus não é Deus, ou que Ele é a única pessoa da Trindade, ou que existem muitos deuses (três dos quais são o Pai, o Filho e o Espírito Santo) ou que nós podemos nos tornar "deuses", ou que uma pessoa uma vez salva, jamais poderá perder sua salvação, ou que não existe inferno, ou que o homossexualismo é apenas mais uma expressão da sexualidade humana, portanto um estilo de vida aceitável para um cristão, ou qualquer outro tipo de ensinamento.
A Bíblia nos advertiu que isso ocorreria. O Apóstolo Paulo avisou ao seu aluno Timóteo: "Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas suas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas".(2Tim. 4,3-4).
 
» O QUE É HERESIA?
 
Antes de darmos uma olhada nas grandes heresias da história da Igreja, cumpre-nos dar algumas palavras sobre a natureza da heresia. Isso é muito importante já que o termo em si carrega um forte peso emocional e frequentemente é mal utilizado. Heresia não significa o mesmo que incredulidade, cisma, apostasia ou qualquer outro pecado contra a fé. O Catecismo da Igreja Católica define a heresia do seguinte modo:
"Incredulidade é negligenciar uma verdade revelada ou a voluntária recusa em dar assentimento de fé a uma verdade revelada. Heresia é a negação após o batismo de algumas verdades que devem ser acreditadas com fé divina e Católica, ou igualmente uma obstinada dúvida com relação às mesmas; apostasia é o total repúdio da fé cristã; cisma é o ato de recusar-se a submeter-se ao Romano Pontífice ou à comunhão com os membros da Igreja sujeitos a ele" (CCC 2089).
Para ser culpado de heresia, uma pessoa deve estar obstinada (incorrigível) no erro. Uma pessoa que está aberta à correção ou que simplesmente não tem consciência de que o que ela está dizendo é contrário ao ensinamento da Igreja, não pode ser considerada como herética.
A dúvida ou negação envolvida na heresia deve ser pós-batismal. Para ser acusado de heresia, uma pessoa deve ser antes de tudo um batizado. Isso significa que aqueles movimentos que surgiram da divisão do Cristianismo ou que foram influenciados por ele, mas que não administram o batismo ou que não batizam validamente, não podem ser considerados heresias mas apenas religiões separadas (exemplos incluem Muçulmanos que não possuem batismos e Testemunhas de Jeová que não batizam validamente).
E, finalmente, a dúvida ou negação envolvidos na heresia devem estar relacionados a uma matéria que deve ser crida com "fé Católica e divina" - em outras palavras, alguma coisa que tenha sido definida solenemente pela Igreja como verdade divinamente revelada (por exemplo, a Santíssima Trindade, a Encarnação, a Presença Real de Cristo na Eucaristia, o Sacrifício da Missa, a Infalibilidade Papal, a Imaculada Conceição e Assunção de Nossa Senhora).
É especialmente importante saber distinguir heresia de cisma e apostasia. No cisma, uma pessoa ou grupo se separa da Igreja Católica sem repudiar nenhuma doutrina definida. Já na apostasia, uma pessoa repudia totalmente a fé cristã e não mais se considera cristã.
·        É interessante notar como, de uma forma ou outra, a imensa maioria destas heresias permanece...
Esclarecidas as diferenças, vamos dar uma conferida nas maiores heresias da história da Igreja e quando elas começaram:
 
» Os Judaizantes (Séc. I)
A heresia Judaizante pode ser resumida pelas seguintes palavras dos Atos dos Apóstolos 15,1: "Alguns homens, descendo da Judéia, puseram-se a ensinar aos irmãos o seguinte: 'Se não vos circuncidais segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos'".
Muitos dos primeiros Cristãos eram Judeus, e esses trouxeram para a Fé cristã muitas de suas práticas e observâncias judaicas. Eles reconheciam em Jesus Cristo o Messias anunciado pelos profetas e o cumprimento do Antigo Testamento, mas uma vez que a circuncisão era obrigatória no Antigo Testamento para a participação na Aliança com Deus, muitos pensavam que ela era também necessária para a participação na Nova Aliança que Cristo veio inaugurar. Portanto eles acreditavam que era necessário ser circuncidado e guardar os preceitos mosaicos para se tornar um verdadeiro cristão. Em outras palavras, uma pessoa deveria se tornar judeu para poder se tornar cristão.
·        Uma forma "light" desta heresia é a dos Adventistas de Sétimo Dia e outras seitas sabatistas.
·         
» Gnosticismo (Sécs. I e II)
"A matéria é má!" - Esse é o lema dos Gnósticos. Essa foi uma idéia que eles "tomaram emprestado" de alguns filósofos gregos e isso vai contra o ensinamento Católico, não apenas porque contradiz Gênesis 1,31: "Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom", bem como outras partes da Sagrada Escritura, mas porque nega a própria Encarnação. Se a matéria é má, então Jesus não poderia ser verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pois em Cristo não existe nada que seja mau. Assim muitos gnósticos negavam a Encarnação alegando que Cristo apenas "parecia" como homem, mas essa sua humanidade era apenas ilusória.
Alguns Gnósticos, reconhecendo que o Antigo Testamento ensina que Deus criou a matéria, alegavam que o Deus dos Judeus era uma divindade maligna bem diferente do Deus de Jesus Cristo, do Novo Testamento. Eles também propunham a crença em muitos seres divinos, conhecidos como "aeons" que servem de mediadores entre o homem e um inatingível Deus. O mais baixo de todos esses "aeons" que estava em contato direto com os homens teria sido Jesus Cristo.
·        Esta heresia permanece de maneira quase igual na chamada "Nova Era". Em outras formas, aliás, ela não deixa de ser a heresia de base de muitas outras, como o protestantismo (com sua negação dos Sacramentos e da Maternidade Divina da Santíssima Virgem, decorrentes de uma visão gnóstica segundo a qual a religião verdadeira é puramente espiritual: Igreja invisível, sem meios visíveis de transmissão de graça etc.).
» Montanismo (final do Séc. II)
Montanus iniciou inocentemente sua carreira pregando um retorno à penitência e ao fervor. Todavia ele alegava que seus ensinamentos estavam acima dos ensinamentos da Igreja porque ele era diretamente inspirado pelo Espírito Santo. Logo, logo ele começou a ensinar sobre uma eminente volta de Cristo em sua cidade natal na Frígia. Seu movimento enfatizava sobretudo a continuidade dos dons extraordinários como falar em línguas e profecias.
·        Montano afirmava que a Igreja não tinha capacidade de perdoar pecados mortais. Esta heresia, de uma certa forma, está presente em muitas seitas atuais, cuja rigidez de costumes traz esta idéia no fundo. Um exemplo seria a "Assembléia de Deus", ou até a seita suicida africana.
·         
» Sabelianismo (Princípio do Séc. III)
Os Sabelianistas ensinavam que Jesus Cristo e Deus Pai não eram pessoas distintas, mas simplesmente dois aspectos ou operações de uma única pessoa. De acordo com eles, as três pessoas da Trindade existem apenas em referência ao relacionamento de Deus com o homem, mas não como uma realidade objetiva.
·        Esta visão também está presente em muitos movimentos "ecumênicos" protestantes atuais, especialmente entre as seitas mais antigas. Nosso Senhor para eles dissolve-se em uma vaga "divindade".
 
» Arianismo (Séc. IV)
Uma das maiores heresias que a Igreja teve que confrontar foi o Arianismo. Arius ensinava que Cristo não era Deus e sim uma criatura feita por Deus. Ao disfarçar sua heresia usando uma terminologia ortodoxa ou semi-ortodoxa, ele foi capaz de semear grande confusão na Igreja, conquistando o apoio de muitos Bispos e a rejeição de alguns. O Arianismo foi solenemente condenado no ano 325 pelo Primeiro Concílio de Nicéia, o qual definiu a divindade de Cristo e no ano 381 pelo Primeiro Concílio de Constantinopla, o qual definiu a divindade do Espírito Santo. Esses dois Concílios deram origem ao Credo Niceno que os Católicos recitam nas Missas Dominicais.
 
·        Os "Testemunhas de Jeová" têm esta crença, assim como os Unitarianos.
 
» Pelagianismo (Séc. V)
Pelagius, um monge gaulês deu início a essa heresia que carrega seu nome. Ele negava que nós herdamos o pecado de Adão e alegava que nos tornamos pessoalmente pecadores apenas porque nascemos em solidariedade com uma comunidade pecadora a qual nos dá maus exemplos. Da mesma forma, ele negava que herdamos a santidade ou justiça como resultado da morte de Cristo na cruz e dizia que nos tornamos pessoalmente justos através da instrução e imitação da comunidade cristã, seguindo o exemplo de Cristo.
Pelagius declarava que o homem nasce moralmente neutro e pode chegar ao céu por seus próprios esforços. De acordo com ele, a graça de Deus não é verdadeiramente necessária, mas apenas facilita uma difícil tarefa.
·        É uma visão que ainda hoje encontramos na Teologia da Libertação, por exemplo: o que importa é o esforço do homem, a graça de Deus é bem vinda mas não é necessária, etc. É por isso que os TL dão tanto valor à "auto-estima", nome chique para o pecado do Orgulho: para eles é importante amar A SI sobre todas as coisas, pois a salvação (ou a utopia socialista, no caso...) viria apenas através do esforço do homem.
 
» Nestorianismo (Séc. V)
Essa heresia sobre a pessoa de Cristo foi iniciada por Nestorius, bispo de Constantinopla que negava a Maria o título de Theotokos (literalmente "Mãe de Deus"). Nestorius alegava que Maria deu origem apenas à pessoa humana de Cristo em seu útero e chegou a propor como alternativa o título Christotokos ("Mãe de Cristo").
Os teólogos Católicos ortodoxos imediatamente reconheceram que a teoria de Nestorius dividia Cristo em duas pessoas distintas (uma humana e outra divina, unidos por uma espécie de "elo perdido"), sendo que apenas uma estava no útero de Maria. A Igreja reagiu no ano 431 com o Concílio de Éfeso, definindo que Maria realmente é Mãe de Deus, não no sentido de que ela seja anterior a Deus ou seja a fonte de Deus, mas no sentido de que a Pessoa que ela carregou em seu útero era de fato o Deus Encarnado.
·        Creio que todo mundo já identificou o protestantismo pentecostal neste heresia, não? Bom, isso na verdade é, no protestantismo, apenas uma maneira a mais de menosprezar a Encarnação. Note-se que S. João escreveu seu Evangelho em resposta aos gnósticos, e fez questão de comecá-lo pela Encarnação. Isto ocorre porque a base gnóstica do protestantismo (e tbm, de uma certa maneira, do nestorianismo) recusa-se a admitir que Nosso Senhor tenha realmente assumido a nossa natureza. É por isso, por exemplo, que Lutero afirmava que o pecado do homem não é jamais apagado, mas apenas encoberto por Deus. Para ele, Nosso Senhor mentiria, afirmando que o homem não tem pecado, para que ele entre no Céu. É mais fácil para um gnóstico crer em um deus que minta que em um Deus que se faz verdadeiramente homem, com mãe e tudo.
 
» Monofisismo (Séc. V)
O Monofisismo originou-se como uma reação ao Nestorianismo. Os monofisistas (liderados por um homem chamado Eutyches) ficaram horrorizados pela implicação Nestoriana de que Cristo era duas pessoas com duas diferentes naturezas (divina e humana). Então eles partiram para o outro extremo alegando que Cristo era uma pessoa com uma só natureza (uma fusão de elementos divinos e humanos). Portanto eles passaram a ser reconhecidos como Monofisistas devido à sua alegação de que Cristo possuía apenas uma natureza (Grego: mono= um; physis= natureza).
Os teólogos Católicos ortodoxos imediatamente reconheceram que o Monofisismo era tão pernicioso quanto o Nestorianismo porque esse negava tanto a completa humanidade como a completa divindade de Cristo. Se Cristo não possuia a natureza humana em sua plenitude então Ele não poderia ser verdadeiramente homem e se Ele não possuía a natureza divina em plenitude, então Ele também não era verdadeiramente Deus.
 
·        Esta heresia persiste em alguns círculos católicos bem-intencionados, mas errados, que subestimam a importância da natureza humana de Cristo.
 
» Iconoclastas (Sécs. VII e VIII)
Essa heresia surgiu quando um grupo de pessoas conhecidos como iconoclastas (literalmente, destruidores de ícones) apareceu. Esses alegavam que era pecaminoso fazer estátuas ou pinturas de Cristo e dos Santos apesar de exemplos bíblicos que provam que Deus mandou que se fizesse estátuas religiosas (por exemplo, em Ex 25,18-20 e 1Cr 28,18-19), inclusive representações simbólicas de Cristo (Num 21,8-9 e Jo 3,14).
·        Tem um em cada esquina hoje em dia...
 
» Catarismo (Séc. XI)
O Catarismo foi uma complicada mistura de religiões não-Católicas trabalhadas com uma terminologia Cristã. O Catarismo se dividia em muitas seitas diferentes que tinham em comum apenas o ensinamento de que o mundo tinha sido criado por uma divindade má (portanto toda matéria é má) e que por isso devemos adorar apenas a divindade do bem.
Os Albigenses formavam uma das maiores seitas Cátaras. Eles ensinavam que o espírito foi criado por Deus e que por isso era bom, enquanto o corpo teria sido criado pelo Mal, portanto o espírito deveria ser libertado do corpo. Ter filhos era considerado pelos albigenses um dos maiores males já que isso era o mesmo que aprisionar um outro "espírito" na carne. Obviamente o casamento era proibido, embora a fornicação fosse permitida. Tremendos jejuns e severas mortificações eram paticadas e seus líderes adotavam uma vida de voluntária pobreza.
·        Alguns aspectos da gnose cátara hoje são parte integrante da mentalidade geral em nossa sociedade: o horror à concepção, o amor à fornicação (infelizmente há católicos que aderem a esta mentalidade e praticam sem as necessárias razões graves a abstinência periódica de relações conjugais nos dias férteis)...
 
» Protestantismo (Séc. XVI)
Os grupos Protestantes se dividem em uma ampla variedade de diferentes doutrinas. Todavia, virtualmente todos alegam acreditar no princípio da Sola Scriptura ("apenas a Escritura" - idéia que defende o uso apenas da Bíblia ao formular sua teologia) e Sola Fide ("apenas pela Fé - a idéia de que somos justificados somente pela Fé). Apesar disso, existe pouca concordância sobre o que essas duas doutrinas-chave realmente significam. Por exemplo, Lutero acreditava que a fé salvífica é expressa pelo batismo, pelo qual, segundo ele, uma pessoa renasce e seus pecados são perdoados, ao passo que muitos Fundamentalistas alegam ser essa uma falsa pregação e que o batismo é meramente um símbolo.
A grande diversidade de doutrinas Protestantes advêm da doutrina do julgamento privado, a qual nega a infalível autoridade da Igreja e alega que cada indivíduo pode interpretar a Escritura por si próprio. Essa idéia é rejeitada pela própria Bíblia em 2Ped 1,20, que nos dá a primeira regra para a interpretação bíblica: "Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal". Uma significante tática dessa heresia é a tentativa de confrontar a Igreja com a Bíblia, negando que o magistério possua qualquer autoridade infalível para ensinar ou interpretar as Escrituras.
A doutrina do julgamento privado resultou em um enorme número de diferentes denominações. De acordo com o The Christian Sourcebook, existiam aproximadamente 21,000 denominações em 1986, com 270 novas se formando a cada ano. Virtualmente todas elas são Protestantes.
 
» Jansenismo (Séc. XVII)
Jansenius, bispo de Yvres, França deu início a essa heresia num jornal em que ele escreveu sobre Santo Agostinho, no qual ele redefinia a doutrina sobre a graça. Entre outras doutrinas, seus seguidores negavam que Cristo morreu pela salvação de todos os homens, alegando que Ele havia morrido apenas por aqueles que serão finalmente salvos (ou seja, os eleitos). Este e outros erros Jansenistas foram oficialmente condenados pelo Papa Inocêncio X em 1653.
·        O jansenismo, infelizmente, é hoje encontrado em muitos meios ditos "tradicionalistas". Este debate é frequentemente provocado pelas objeções que muitos fazem à má tradução do Cânon Romano, que traz "por todos" (e não "para muitos") como tradução de "pro multis". Esta tradução está errada como tradução, mas não é teologicamente errada, pois afirma ser o Sacrifício de Cristo suficiente para todos. Os neo-jansenistas, porém, afirmam que teologicamente também está errada.
 
» Modernismo (Séc. XX)
Os modernistas ensinam, essencialmente, que o homem é incapaz de compreender a realidade e que as "verdades" são meramente idéias relativas. Para o modernista não existem verdades absolutas. As doutrinas que foram infalivelmente definidas pela Igreja podem portanto serem mudadas com os tempos, ou rejeitadas ou reinterpretadas para se adaptarem às modernas preferências.
O Modernismo está entre as mais sérias heresias porque permite a uma pessoa rejeitar qualquer doutrina que foi definida, inclusive aquelas mais cêntricas como a divindade e ressurreição de Cristo. Essa heresia permite a reintrodução de todos os erros das heresias anteriores, bem como novos ensinamentos falsos que os antigos heréticos jamais imaginaram.
O Modernismo é especialmente grave porque ele frequentemente advoga suas crenças usando uma terminologia aproximadamente ortodoxa. O erro é frequentemente expresso através de uma nova interpretação simbólica, por exemplo: Cristo não ressuscitou fisicamente dos mortos, mas a história de sua ressurreição produz uma importante verdade. Uma das táticas mais comuns usadas pela maioria dos modernistas é insistir na premissa de que eles estão dando a interpretação ortodoxa das verdades do Catolicismo.
·        Da última vez que estive lá, o ninho desta espécie ficava na lista "católicos" da Summer. :)
As heresias sempre nos acompanharam desde o início da Igreja até os nossos tempos atuais. Geralmente elas sempre tiveram início por membros da hierarquia da Igreja, mas eram combatidas e corrigidas pelos Concílios e Papas. Felizmente temos a promessa de Cristo de que as heresias jamais prevalecerão contra a Igreja: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mat 16,18), pois a Igreja é verdadeiramente, nas palavras do Apóstolo Paulo, "coluna e sustentáculo da verdade" (1Tim 3,15).

A UNIPERSONALIDADE DE JESUS

Ficou provado que Jesus Cristo possui duas naturezas, a divina e a humana. No entanto, embora tenha duas naturezas, Ele não possui duas personalidades ou Pessoas, sendo uma Pessoa divina e outra humana, mas uma só e apenas uma. Jesus Cristo é uma só Pessoa em duas naturezas distintas, porém unidas.
Eis as heresias sobre Jesus Cristo surgidas ao longo dos séculos: 

HERESIA
SÉCULO
HUMANIDADE
DIVINDADE
Ebionismo
I
Afirmada
Negada
Docetismo
II
Negada
Reduzida
Cerintianismo
II
Afirmada
Reduzida
Monarquismo Sabeliano
III
Negada
Afirmada
Arianismo
IV
Reduzida
Mutilada
Apolinarianismo
IV
Reduzida
Afirmada
Nestorianismo
V
Afirmada (mas dividiam a
pessoa de Cristo)
Afirmada
Eutiquianismo
(Monofisismo)
V
Reduzida
Reduzida
Monotelismo
VI
Reduzida
Reduzida
Adocianismo
VIII
Afirmada
Negada
Socinianismo
XVI
Afirmada
Negada
Liberalismo
XVIII-XIX
Afirmada
Negada
Unitarianismo
XIX
Afirmada
Negada
Neo-ortodoxismo
XX
Afirmada
Extremamente complexo
para ser definido
Liberalismo
Contemporâneo
XX
Afirmada
Negada
A verdade:
VERDADE
SÉCULO
HUMANIDADE
DEIDADE
Jesus é o Deus Encarnado
I - Até a Eternidade
(Cl 1,19; 2,9)
100% Homem
(1Tm 2,5)
100% Divino
(Ap 1)