Como atestam o Michaellis, o Aurélio e todos os dicionários da língua portuguesa, os termos orar e rezar são sinônimos. Infelizmente, tem "pastor" por aí querendo mudar a língua portuguesa por conta própria, ensinando que existe uma grande diferença entre os dois. Será?
Em inglês, por exemplo, o verbo to pray significa as duas coisas, orar e rezar. Em italiano, usa-se a palavra pregare, isto é, "suplicar", que tem o mesmo sentido de orar ou rezar em nossa língua. Só no português, esta língua tão complexa, é que surgiram os dois termos sinônimos. Mas será que Deus se importa com as palavras que usamos? Nós, que somos tão imperfeitos?
Não há razão alguma para se diferenciar radicalmente os dois termos, e muito menos é sensato se basear nisso para criar mais um motivo de disputas desnecessárias, como fazem certos irmãos "evangélicos", considerando-se sempre os únicos entendedores da Bíblia Sagrada. Vejamos o que a própria Escritura tem a dizer sobre isso:
“Esses tais demonstram um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca das palavras, que resulta em inveja, brigas e atritos constantes...” (I Timóteo 6, 4).
E se rezar fosse apenas repetir palavras, Jesus mesmo rezou, pois repetiu várias vezes as mesmas palavras para falar com Deus-Pai. No Evangelho segundo Marcos, por exemplo, vemos como o Senhor rezava no jardim de Getsêmani, antes de Judas o trair:
"E, afastando-se de novo, orava dizendo a mesma coisa." (Marcos 14, 39)
Ou seja, se fosse aqui no Brasil, Jesus estaria "rezando", e os "pastores" diriam que estava usando de "vãs repetições". Isso acontece porque eles decoram a Bíblia, mas não entendem o seu contexto, os seus significados mais profundos. Certas comunidades evangélicas procuram valorizar sempre as diferenças, por menores que sejam, aumentando cada vez mais o fosso da separação entre os cristãos. Percebemos que isso serve como pretexto para alimentar a confusão entre os que buscam o verdadeiro cristianismo. Acentuando as diferenças, seja no culto ou nas palavras, como utilizando a palavra "orar" em vez de "rezar", imediatamente se identificam como “crentes” ou “evangélicos”. Com isso se distanciam dos católicos e cristãos ortodoxos. É uma tática adotada para crescer e prosperar: levar os ingênuos a acreditarem que somente eles são os detentores da Salvação e da Verdade Divina.
Alguns dizem que rezar é repetir palavras decoradas sem prestar atenção ao que está sendo dito, sem fé e sem amor, enquanto orar seria falar a Deus daquilo que vem do coração. Ora, não é verdade que os católicos só se utilizam de orações prontas para falar a Deus. Todo católico pode e deve fazer suas próprias orações ao Criador, usando as palavras que vêm do coração, para pedir, louvar, glorificar... O uso de certas fórmulas prontas serve mais como um indicador, uma espécie de guia para nos instruir a respeito da maneira correta de orar ou rezar, como fez o próprio Senhor Jesus quando nos ensinou o Pai Nosso: "Quando orardes, dizei assim..." - Será que alguém vai contrariar Jesus, dizendo: "Não, Senhor, não devemos repetir palavras decoradas"? Por meio desse modelo, Jesus nos ensinou como devem ser as nossas orações, e como elas se tornam aceitáveis a Deus, nosso Pai do Céu. Então, às vezes pode ser muito útil usar fórmulas prontas para rezar ou orar. Foi isso que o próprio Jesus ensinou, e isso não significa que a nossa oração será feita sem entrega, sem sentimento, sem o coração.
Além disso, sejamos francos: quantos falsos profetas, que já conhecemos bem, são verdadeiros mestres no uso das palavras improvisadas? Eles dizem que "oram", improvisam belos discursos diante da assembleia, mas as suas vidas são repletas de podridão. Este não é o caso de Madre Teresa de Calcutá, nem de Irmã Dulce dos Pobres, Frei Damião ou São Francisco de Assis, só para citar alguns exemplos mais conhecidos: todos eles diziam "rezar", e suas vidas foram exemplos de vida cristã. Quem se atreveria a dizer que essas pessoas não rezavam com o coração, com fé e grande amor a Deus?
Do ponto de vista católico (universal), tanto o termo rezar quanto o termo orar englobam todos os gêneros de súplicas a Deus, desde aqueles de petição até as orações de louvor e glorificação ao Criador. O que explicamos aqui não é nenhum segredo escondido: o leitor pode comprovar estas realidades através de uma breve pesquisa nos livros. Tudo que precisamos fazer é deixar de dar ouvidos aqueles que se consideram como os donos da verdade, e buscar a Vontade de Deus com pureza de alma, fé e sinceridade.
Em inglês, por exemplo, o verbo to pray significa as duas coisas, orar e rezar. Em italiano, usa-se a palavra pregare, isto é, "suplicar", que tem o mesmo sentido de orar ou rezar em nossa língua. Só no português, esta língua tão complexa, é que surgiram os dois termos sinônimos. Mas será que Deus se importa com as palavras que usamos? Nós, que somos tão imperfeitos?
Não há razão alguma para se diferenciar radicalmente os dois termos, e muito menos é sensato se basear nisso para criar mais um motivo de disputas desnecessárias, como fazem certos irmãos "evangélicos", considerando-se sempre os únicos entendedores da Bíblia Sagrada. Vejamos o que a própria Escritura tem a dizer sobre isso:
“Esses tais demonstram um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca das palavras, que resulta em inveja, brigas e atritos constantes...” (I Timóteo 6, 4).
E se rezar fosse apenas repetir palavras, Jesus mesmo rezou, pois repetiu várias vezes as mesmas palavras para falar com Deus-Pai. No Evangelho segundo Marcos, por exemplo, vemos como o Senhor rezava no jardim de Getsêmani, antes de Judas o trair:
"E, afastando-se de novo, orava dizendo a mesma coisa." (Marcos 14, 39)
Ou seja, se fosse aqui no Brasil, Jesus estaria "rezando", e os "pastores" diriam que estava usando de "vãs repetições". Isso acontece porque eles decoram a Bíblia, mas não entendem o seu contexto, os seus significados mais profundos. Certas comunidades evangélicas procuram valorizar sempre as diferenças, por menores que sejam, aumentando cada vez mais o fosso da separação entre os cristãos. Percebemos que isso serve como pretexto para alimentar a confusão entre os que buscam o verdadeiro cristianismo. Acentuando as diferenças, seja no culto ou nas palavras, como utilizando a palavra "orar" em vez de "rezar", imediatamente se identificam como “crentes” ou “evangélicos”. Com isso se distanciam dos católicos e cristãos ortodoxos. É uma tática adotada para crescer e prosperar: levar os ingênuos a acreditarem que somente eles são os detentores da Salvação e da Verdade Divina.
Alguns dizem que rezar é repetir palavras decoradas sem prestar atenção ao que está sendo dito, sem fé e sem amor, enquanto orar seria falar a Deus daquilo que vem do coração. Ora, não é verdade que os católicos só se utilizam de orações prontas para falar a Deus. Todo católico pode e deve fazer suas próprias orações ao Criador, usando as palavras que vêm do coração, para pedir, louvar, glorificar... O uso de certas fórmulas prontas serve mais como um indicador, uma espécie de guia para nos instruir a respeito da maneira correta de orar ou rezar, como fez o próprio Senhor Jesus quando nos ensinou o Pai Nosso: "Quando orardes, dizei assim..." - Será que alguém vai contrariar Jesus, dizendo: "Não, Senhor, não devemos repetir palavras decoradas"? Por meio desse modelo, Jesus nos ensinou como devem ser as nossas orações, e como elas se tornam aceitáveis a Deus, nosso Pai do Céu. Então, às vezes pode ser muito útil usar fórmulas prontas para rezar ou orar. Foi isso que o próprio Jesus ensinou, e isso não significa que a nossa oração será feita sem entrega, sem sentimento, sem o coração.
Além disso, sejamos francos: quantos falsos profetas, que já conhecemos bem, são verdadeiros mestres no uso das palavras improvisadas? Eles dizem que "oram", improvisam belos discursos diante da assembleia, mas as suas vidas são repletas de podridão. Este não é o caso de Madre Teresa de Calcutá, nem de Irmã Dulce dos Pobres, Frei Damião ou São Francisco de Assis, só para citar alguns exemplos mais conhecidos: todos eles diziam "rezar", e suas vidas foram exemplos de vida cristã. Quem se atreveria a dizer que essas pessoas não rezavam com o coração, com fé e grande amor a Deus?
Do ponto de vista católico (universal), tanto o termo rezar quanto o termo orar englobam todos os gêneros de súplicas a Deus, desde aqueles de petição até as orações de louvor e glorificação ao Criador. O que explicamos aqui não é nenhum segredo escondido: o leitor pode comprovar estas realidades através de uma breve pesquisa nos livros. Tudo que precisamos fazer é deixar de dar ouvidos aqueles que se consideram como os donos da verdade, e buscar a Vontade de Deus com pureza de alma, fé e sinceridade.
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