domingo, 27 de abril de 2014

ABUSOS LITURGICOS

O que pode o que não se pode fazer em termos de liturgia


"Os abusos, sem dúvida, «contribuem para obscurecer a reta fé e a doutrina católica sobre este admirável Sacramento». Desta forma, também se impede que possam «os fieis reviver de algum modo a experiência dos discípulos de Emaús: Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram»... Não é estranho que os abusos tenham sua origem em um falso conceito de liberdade. Posto que Deus nos tem concedido, em Cristo, não uma falsa liberdade para fazer o que queremos, mas sim a liberdade para que possamos realizar o que é digno e justo. Isto é válido não só para os preceitos que provêm diretamente de Deus, mas sim também, de acordo com a valorização conveniente de cada norma, para as leis promulgadas pela Igreja. Por isso, todos devem se ajustar às disposições estabelecidas pela legítima autoridade eclesiástica" (Redemptionis Sacramentum).

Abusos litúrgicos: o que são e o que se deve fazer para combatê-los

O abuso litúrgico é antes de tudo uma falsificação da liturgia católica, no dizer da Instrução Redemptionis Sacramentum. Todo católico tem o direito de ver celebrada a sagrada liturgia sem improvisações, sem experimentação, de acordo com as normas estabelecidas pela Santa Sé. Esse direito reclama dos presbíteros e também dos demais fieis o dever de observar rigorosamente as regras litúrgicas. Todo católico deve, portanto, instruir-se a respeito do assunto e lutar, com maturidade e serenidade, para que os Santos Mistérios sejam celebrados segundo a liturgia determinada pela Igreja.
Selecionamos nesta página alguns equívocos infelizmente frequentes em termos de liturgia. Lembramos, mais uma vez, que a leitura da Instrução Redemptionis Sacramentumé importantíssima, quase obrigatória. Também recomendamos a leitura da Instrução Geral do Missal Romano, nos tópicos de interesse.
Por fim, um convite à prudência. A premissa com que se deve trabalhar é: sem caridade, melhor não agir. O dano de uma correção feita sem caridade pode ser maior que o próprio abuso. O fiel deve, portanto, apoiar-se, primeiro, na caridade, segundo, na caridade, terceiro, na caridade, ao tomar a iniciativa de apontar um abuso litúrgico. A título de sugestão, recomendaríamos o engajamento nas equipes pastorais responsáveis pelo auxílio à liturgia, como forma de melhor educar a comunidade. Se o equívoco for feito pelo próprio sacerdote, deve-se conversar diretamente com ele, sem antecipar o assunto com outros fieis, o que seria um desrespeito ao ministro de Deus. É claro que nos casos mais graves (vide "Graviora delicta" na Redemptionis Sacramentum), o assunto poderá exigir uma comunicação ao bispo.

Um erro freqüente: rezar orações que são próprias do sacerdote

Os fervorosos fieis da figura à esquerda estariam cometendo um dos equívocos mais comuns em termos de liturgia. Há orações que são próprias eexclusivas do sacerdote. No caso específico, rezam o "Por Cristo, com Cristo, em Cristo...", a doxologia com que o sacerdote encerra a oração eucarística (a parte central da missa).
Só o padre pode pronunciá-la. Mesmo que o celebrante convide ("todos juntos!", etc.) os fieis deverão ficar em silêncio e responder, ao final, o solene "amém" (cf. IGMR 151).
Os leigos também não devem rezar a oração da paz ("Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: Eu vos deixo a paz, Eu vos dou a minha paz..."). Só o sacerdote pronuncia essa oração.
Há que se distinguir os papéis do sacerdote e do leigo na missa: "Deve-se evitar o perigo de obscurecer a complementaridade entre a ação dos clérigos e dos leigos, para que as tarefas dos leigos não sofram uma espécie de «clericalização», como se fala, enquanto os ministros sagrados assumem indevidamente o que é próprio da vida e das ações dos fieis leigos" (Redemptionis Sacramentum).

Comportamento inconveniente dos fieis

Conversas, barulho, alvoroço, danças... nada disso combina com a missa. Certamente haverá locais e circunstâncias propícias para extravasar a alegria de ser cristão. Na missa, vale a "regra de ouro": o que não caberia fazer no Calvário, não cabe fazer na missa.
Estamos diante do sacrifício do Filho de Deus! No altar, Jesus oferece-se ao Pai como vítima, por nossos pecados. Portanto, conversar com o vizinho, atender chamadas de celulares, acessar o facebook na hora da homilia, bater palmas ou fazer coreografias, danças, etc., nada disso é próprio na missa.

Abusos cometidos pelo celebrante

A imagem ao lado, colhida na Internet, teria sido flagrada na Jornada Mundial da Juventude, em Toronto/2002. Se a cena é verdadeira, está tudo errado: o sacerdote não veste os paramentos como estabelecido (a casula, pelo menos, não está presente); o chapéu; os óculos escuros... o altar improvisado (um caixote!); gente de costas e indiferente ao que se passa... Nada, enfim, que lembre, nem de longe, a dignidade e a santidade do mistério que se celebra!
"Grande é o ministério «que na celebração eucarística têm principalmente os sacerdotes, a quem compete presidir in persona Christi (na pessoa do Cristo), dando um testemunho e um serviço de Comunhão, não só à comunidade que participa diretamente na celebração, mas sim também à Igreja universal, à qual a Eucaristia fez sempre referência. Infelizmente, ou lamentavelmente, sobretudo a partir dos anos da reforma litúrgica depois do Concílio Vaticano II, por um mal-entendido no sentido de criatividade e de adaptação, não se têm faltado os abusos, dos quais muitos têm sido causa de mal-estar» (R.S., 30).
Com efeito, ao lado dos benefícios advindos da reforma litúrgica, convivemos com um certo "protagonismo" no papel do ministro. O próprio sacerdote se sente de certo modo pressionado a corresponder a essa expectativa dos fieis, de terem "algo sempre novo" nas missas dominicais. Daí surgem as experimentações, os abusos, as improvisações, uma verdadeira babel litúrgica. Mais uma vez lembrando: a missa não é lugar para tais experimentos. São abusos litúrgicos, por exemplo:
modificar os textos litúrgicos - "Cesse a prática reprovável de que sacerdotes, ou diáconos, ou mesmo os fieis leigos, modificam e variam, a seu próprio arbítrio, aqui ou ali, os textos da sagrada Liturgia que eles pronunciam. Quando fazem isto, trazem instabilidade à celebração da sagrada Liturgia e não raramente adulteram o sentido autêntico da Liturgia" (R.S., 59);
pedir que os fieis acompanhem o sacerdote na Oração Eucarística - "A proclamação da Oração Eucarística, que por sua natureza, é pois o cume de toda a celebração, é própria e exclusiva do sacerdote, em virtude de sua mesma ordenação. Portanto, é um abuso fazer que algumas partes da Oração Eucarística sejam pronunciadas pelo diácono, por um ministro leigo, ou ainda por um só ou por todos os fieis juntos. A Oração Eucarística, portanto, deve ser pronunciada em sua totalidade, tão somente pelo Sacerdote" (R.S., 52);
interromper o rito da missa para intercalar orações não previstas - acrescentar orações de cura ou de libertação àquelas previstas no missal, súplicas livres depois da consagração, etc.;
confiar a homilia a leigos - a homilia poderá ser suprimida nas missas durante a semana, mas é de rigor nas dominicais e "será feita, normalmente, pelo mesmo sacerdote celebrante, ou este a delegará a um outro, concelebrante, ou às vezes, de acordo com as circunstâncias, também ao diácono, mas nunca a um leigo" (R.S., 64). Também são práticas abusivas trocar a homilia por apresentações teatrais, testemunhos de particulares, etc.;
aproveitar a homilia para falar de temas que não guardam relação com as leituras - "Ao fazer a homilia, procure-se iluminar, em Cristo, os acontecimentos da vida. Faça-se isto, sem dúvida, de tal modo que não se esvazie o sentido autêntico e genuíno da palavra de Deus, por exemplo, tratando só de política ou de temas profanos, ou tomando como fonte idéias que provêm de movimentos pseudo-religiosos de nossa época" (R.S., 67);
A relação acima é meramente exemplificativa, há muitos outros exemplos. Há que se ter em mente que "a ordenação da sagrada Liturgia é da competência exclusiva da autoridade eclesiástica; esta reside na Sé apostólica e, na medida que determine a lei, no Bispo" (R.S., 14). Ninguém tem o direito de "mexer" na liturgia, mesmo que movido pelas melhores intenções. Mais uma vez recomendamos uma leitura da Instrução Redemptionis Sacramentum, de onde retiramos os excertos indicados acima.

"Ministros da Eucaristia"

O ministro da Eucaristia é o sacerdote. A Igreja recomenda não mais chamar os leigos que auxiliam o sacerdote na distribuição da comunhão de "ministros da Eucaristia", "ministros extraordinários da Eucaristia", "ministros especiais da Eucaristia" ou "ministros especiais da sagrada comunhão". O nome recomendado é "ministros extraordinários da sagrada comunhão".
As imagens ao lado, colhidas na Internet, são um exemplo cabal do que não deve ser feito. O templo é pequeno, ou seja, a quantidade de fieis também deve ser pequena. Logo, os ministros extraordinários seriam absolutamente desnecessários. Na verdade, só se admite sua presença quando o número de comungantes for tão grande que a distribuição da comunhão retardaria a missa além do que seria razoável. Sem essa condição, basta o acólito, para auxiliar o sacerdote na distribuição da comunhão.
Nas imagens também vemos o sacerdote entregar frações do pão eucarístico a leigos, o que é expressamente vedado pelas normas litúrgicas (vide R.S., 73). "A fração do pão", iniciada depois de dar a paz e enquanto se reza o "Cordeiro de Deus" é realizada somente pelo sacerdote, ajudado, se for o caso, pelo diácono ou outro sacerdote concelebrante.
Tenha-se sempre em mente, portanto, que os leigos só podem participar da distribuição da comunhão aos fieis extraordinariamente, nas condições acima indicadas. Não há, por conseguinte, um "cargo" de ministro extraordinário, em que pese exigir-se dos leigos que prestem esse serviço uma conduta que não venha a causar escândalos.
Os ministros extraordinários da sagrada comunhão, devem se apresentar ao sacerdote após ele ter comungado, recebem a comunhão do sacerdote e a âmbula, para distribuir a comunhão aos fieis nos locais indicados pelo celebrante. Que se utilizem patenas, para evitar a perda de partículas ou partes delas. É abusiva a prática de improvisar frases na distribuição da comunhão. Diz-se "O Corpo de Cristo" e o fiel responde "Amém", comungando na presença do ministro (ordinário ou extraordinário). Terminada a distribuição, as âmbulas são devolvidas ao sacerdote.
Obviamente, que os leigos encarregados desse serviço devem vestir-se com o máximo decoro. O padrão de conduta deve ser a discrição; nada de gestual exagerado ou qualquer outro protagonismo.

A distribuição da comunhão

Pode-se comungar de joelhos ou de pé. Quando se comunga de pé, recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência (R.S., 90). Além disso, o fiel tem sempre o direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca ou se quer receber na mão o Sacramento. A forma tradicional de se comungar é diretamente na boca. Se prefere receber na mão, deve apresentar-se com as mãos abertas, sobrepostas, receptivas a receber a sagrada comunhão. Não é correto "pegar" a partícula como se fosse um objeto comum. Recebida a comunhão, o comungante deve consumi-la imediatamente, diante do ministro.
Mais ainda: "Não está permitido que os fieis tomem a hóstia consagrada nem o cálice sagrado por si mesmos, nem muito menos que se passem entre si de mão em mão" (R.S., 94). A imagem ao lado mostra justamente um flagrante de desrespeito a essa norma. Não se deve permitir que a distribuição da comunhão seja do tipo self service, de modo que cada um tome a hóstia com as próprias mãos na âmbula e ministre a si mesmo a comunhão. Em se distribuindo a comunhão sob as duas espécies, a comunhão será obrigatoriamente dada diretamente na boca do comungante.

Cardeal Koch sobre os 500 anos da Revolução Protestante: “Não podemos comemorar um pecado”.

  


Os acontecimentos que dividem a Igreja não podem ser considerados como um dia de festa”.

O responsável pelo ecumenismo no Vaticano “chutou o balde”. Em 2017, comemora-se os 500 anos da Reforma Protestante. Comemora-se? Segundo o Cardeal Kurt Koch (foto), Prefeito do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, “não podemos comemorar um pecado”.

Em um ambiente embebido no politicamente correto das últimas décadas, surpreende ouvir um Cardeal — ainda mais o responsável pelo ecumenismo — falando assim, sem papas na língua. Ele sabe disso, e reconhece o risco de ser considerado “anti-ecumênico”. Mas vai adiante: “Os acontecimentos que dividem a Igreja não podem ser considerados como um dia de festa”.

Koch afirmou ainda que desejava assistir, em memória do acontecimento, a uma reunião das confissões reformadas seguindo o exemplo dado por João Paulo II, em 2000, isto é, pedindo desculpas e reconhecendo seus erros, condenando, ao mesmo tempo, as divisões na Cristandade.

A resposta não tardou. A comissionada do Conselho da Igreja Evangélica da Alemanha para o Jubileu de 2017 não quis diálogo nenhum. Esbravejou: “A Reforma Protestante não é nosso pecado, mas uma reforma da Igreja urgente e necessária do ponto de vista bíblico, na qual defendemos a liberdade evangélica; não temos que nos confessar culpáveis de nada”.
Bem, as palavras da filha de Lutero demonstram o que qualquer Católico já sabe. No “caminho ecumênico” só há uma culpada, a Santa Igreja Católica, e só a Ela são feitas exigências.

Uma senhora perguntou ao Cardeal Francis Arinze, que foi Prefeito da Congregação para o Culto Divino, se a sua filha de 16 anos, que tocava piano e órgão em Missas, poderia ir tocar em uma igreja protestante a convite de sua professora. O Cardeal Arinze responde, claramente, que não pode um católico frequentar cultos protestantes para não dá a entender crer que uma adoração é igual a outra, ou seja, que uma Santa Missa é igual a um culto.

ESTARIA ERRADO ESSE REVERENDÍSSIMO CARDEAL?

Jesus disse a São Padre Pio:

“Minha casa tornou-se, para muitos, um teatro de divertimentos”.

Hoje corremos o risco de vivermos um cisma interno, o que muito foi falado pelos grandes santos e doutores da Igreja.
Nós leigos devemos a cada dia buscar com obediência e orientação do Sagrado Magistério da Igreja, mais informação e formação para assim não permitirmos que a casa de Deus seja profanada pela impureza da heresia protestante. Não devemos permitir jamais e nem aceitar que  ”protestantizem” a Santa Missa!

Para mostrar que devemos defender o que é puro e santo deixo abaixo algumas frases dos santos da Igreja sobre a Santa Missa:

São João Maria Vianney, o Cura d’Ars:
“Se conhecêssemos o valor da Santa Missa nos morreríamos de alegria”.

Santo Anselmo:
“Uma só Missa oferecida e ouvida em vida com devoção, para o próprio bem, pode valer mais que mil Missas celebradas na mesma intenção, depois da morte.”

Santo Tomás de Aquino:
“A celebração da Santa Missa tem tanto valor como a morte de Jesus na Cruz”.

São Francisco de Assis:
“O homem deveria tremer, o mundo deveria vibrar, o Céu intero deveria comover-se profundamente quando o Filho de Deus aparece sobre o altar nas mãos do sacerdote”.

Santa Teresa de Jesus:
“Sem a Santa Missa, que seria de nós? Todos aqui embaixo pereceríamos, já que unicamente ela pode deter o braço de Deus. Sem ela, certamente que a Igreja não duraria e o mundo estaria perdido sem remédio”.
Em certa ocasião, Santa Teresa se sentia inundada da bondade de Deus. Então fez essa pergunta a Nosso Senhor: “Senhor meu, como poderei agradecer?” Nosso Senhor respondeu: “Assista uma Missa”.

Santo Afonso de Ligório
“O próprio Deus não pode fazer uma ação mais sagrada e maior que a celebração da uma Santa Missa”.

Padre Pio de Pieltrecina
“Seria mais fácil que o mundo sobreviva sem o sol do que sem a Santa Missa”.

Padre Pio de Pieltrecina
A Missa é infinita como Jesus… pergunte a um Anjo o que é a Missa e Ele responderá: “em verdade entendo o que é e porque se oferece, mas não posso entender quanto valor tem”. “Um Anjo, mil Anjos, todo o Céu, sabe isto e pensa assim”.

São Lorenzo Justino
“Nunca língua humana pode enumerar os favores que se correlacionam ao Sacrifício da Missa. O pecador se reconcilia com Deus; o homem justo se faz ainda mais reto; os pecados são perdoados; os vícios eliminados; a virtude e o mérito crescem, e os estratagemas do demônio são frustrados.

Diante de tão belas palavras o que poderíamos mais dizer!!

"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos" (São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)

NOTA MINHA: O VERDADEIRO ECUMENISMO SÓ SERÁ POSSÍVEL COM A CONVERSÃO DOS HEREGES PROTESTANTES E SEU IMEDIATO RETORNO AO SEIO DA SANTA MADRE IGREJA CATÓLICA.
SOU CONTRA QUALQUER PSEUDO ECUMENISMO SEM RETORNO IMEDIATO A UNIDADE E COMUNHÃO COM A MADRE IGREJA, SE COMO CATÓLICO DEVO VIVER NA OBEDIÊNCIA, COMO POSSO SER INDUZIDO A DESOBEDIÊNCIA COM O PROPÓSITO DE AGRADAR E SER SIMPÁTICO AOS CHAMADOS “IRMÃOS SEPARADOS”.
A IGREJA CATÓLICA DEVE EVANGELIZAR ESSE POVO CHAMADO PROTESTANTE, SEM PORTANTO SE CONTAMINAR COM EXIBICIONISTA E SECTÁRIO MUNDINHO GOSPEL.
 DEVEMOS PARAR DE TENTAR PROTESTANTIZAR A IGREJA DE CRISTO.
A FÉ CATÓLICA É LIMPA, AUTÊNTICA, SEUS PILARES SÃO SÓLIDOS E BI MILENARES. ESSA FÉ SE SUSTENTA NO SAGRADO MAGISTÉRIO DA IGREJA, NAS SAGRADAS ESCRITURAS E NA SANTA TRADIÇÃO APOSTÓLICA.
VIVA A FÉ CATÓLICA!
NÃO AO PSEUDO ECUMENISMO UNILATERAL ONDE SOMENTE O QUE É CATÓLICO DEVE SER DESPREZADO E LANÇADO FORA COM A FINALIDADE DE AGRADAR AOS DITOS PASTOREZINHOS E CURANDEIROS DO MUNDO GOSPEL.
ESTOU COM A SANTÍSSIMA TRINDADE.
ESTOU COM A IGREJA, UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA.
ESTOU COM O PAPA.
ESTOU COM MARIA MÃE DA IGREJA E MINHA MÃE.
ESTOU COM AS SANTAS IMAGENS, ÍCONES E SACRAMENTAIS.
ESTOU COM O SAGRADO MAGISTÉRIO.
ESTOU COM A PATRÍSTICA.
ESTOU COM SÁ DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA, SOU CONTRA O DIVÓRCIO, A EUTANÁSIA, O ABORTO, E CONTRA A UNIÃO DE PESSOAS DO MESMO SEXO.
ESTOU COM A BÍBLIA COMPLETA.
ESTOU COM O PURGATÓRIO.
ESTOU COM OS SANTOS E MÁRTIRES.
ESTOU COM A COMUNHÃO DOS SANTOS.
ESTOU COM OS SETE SACRAMENTOS.
ESTOU COM A MISSA QUE É O ÚNICO E VERDADEIRO CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS.
ESTOU COM OS BISPOS, PADRES E DIÁCONOS.
ESTOU COM O CREDO APOSTÓLICO.
E FINALMENTE QUANDO OS PROTESTANTES ACEITAREM TUDO QUE FOI ESCRITO ACIMA PODEREMOS COMEÇAR A VIVER UM VERDADEIRO ECUMENISMO!
MINHA OPINIÃO ESTÁ DE ACORDO COM O QUE ENSINA A SANTA MADRE IGREJA E SEU CATECISMO!
SOU CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO!

VIVO MINHA FÉ SEM MISTURA E SECTARISMO GOSPEL!

FINALMENTE CONVIDO TODO CATÓLICO A COLOCAR ESSA PLACA NO PORTÃO DA SUA CASA!


LOUVADO SEJA SEU DEUS!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Neste dia celebramos a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
Ofício das Trevas
Trata-se de um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia.

Sermão das Sete Palavras
Lembra as últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte. As sete palavras de Jesus são: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Eli, Eli, lema sabachtani? – Meu Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. Neste dia, não se celebra a Santa Missa.
Por volta das 15 horas celebra-se nas igrejas católicas a Solene Ação Litúrgica comemorativa da Paixão e Morte de Jesus Cristo. À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão do Descendimento da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto.
Prof. Felipe Aquino


sábado, 12 de abril de 2014

Pesquisa no Reino Unido aponta que suicídio entre protestantes é tres vezes maior

Sascha Becker e Ludger Woessmann conduzem uma pesquisa para provar que a incidência de suicídios é maior entre os protestantes que entre os católicos.

Essa pesquisa foi realizada pelaUniversidade de Warwik no Reino Unido e visa exatamente isso, traçar uma relação entre o protestantismo e o suicídio. Ocorre que essa pesquisa teve dados bem consistentes.

Sasha, prudente, alega que talvez a apostasia das pessoas para as seitas tenha sido justamente porque a pessoa apresentava um comportamento suicida e buscou nessas seitas um apoio, sendo que o suicídio pode não ter sido pelo fato de ser protestante, mas o fato de ser suicida influenciou na opção de vida. Isso não influi muito porque se o comportamento suicida faz as pessoas virarem protestantes, então o fato de elas virarem protestantes é um problema comportamental assim como o comportamento suicida.

No entanto, esse argumento cai por terra quando confrontado com os números, uma vez que nas áreas predominantemente protestantes, o número de suicídios é três vezes maior que nas áreas predominantemente católicas.

Sasha e Ludger informam que o individualismo presente nas seitas protestantes é fator que pode gerar uma influência na questão de suicídios, enquanto a Igreja Católica é mais congregacional e as pessoas vivem mais a coletividade da religião dependendo do grupo em momentos de maiores tristezas.

A opinião do Bizarrices Protestantes é que os católicos estão mais habituadas a confessar seus pecados e as 
suas angústias aos padres, sendo que podem ter um apoio mais direto e focado, enquanto os protestantes são mais individualistas e tendem a ocultar cada vez mais os próprios erros e fraquezas. Só pode acabar mal isso.

Essa hipótese da confissão é a terceira hipótese que os pesquisadores levantaram e além dessas duas, ainda apontaram o fato de que na Igreja Católica as obras de fé são necessárias, como uma questão de benesses pelas boas práticas e castigo pelos pecados, sendo mais internalizado nos católicos que o suicídio é um pecado grave. Já os protestantes não pregam a necessidade de obras, mas a posse de bênçãos de Deus e da graça de Cristo. Assim, além de os protestantes serem mais individualistas e não confessarem os pecados, a falta de obras de caridade por parte deles também influencia nessa estatística.

Evidente que esses males do protestantismo também geram outros males, como o caso de 90% dos atendimentos da Delegacia da Mulher ser feito em famílias protestantes. Dizendo mais claramente, quase a totalidade dos casos de ESPANCAMENTO de mulheres é em lar protestante.

O estudo dos professores Becker e Woessmann, intitulado “Batendo na Porta do Céu? Protestantismo e Suicídio”, será publicado em b
reve por uma revista acadêmica

quarta-feira, 9 de abril de 2014

As relíquias na grande estátua da basílica de São Martinho de Tours



Religiosas mostram o relicário achado na estátua de São Martinho de Tours

Há mais de um século, os fiéis de Tours, na França, transmitem de geração em geração a certeza de que o braço erguido da estátua de São Martinho de Tours, apóstolo da nação gaulesa, continha ossos do santo.
 

São Martinho de Tours nasceu na Panônia (Hungria), por volta de 316 ou 317, e faleceu em Candes, França, em 397. É um dos maiores santos da Igreja e sua imagem equestre se encontra em inumeráveis templos católicos.
 
O santo aparece dividindo sua capa de oficial romano com um pobre miserável nu. Na noite seguinte Nosso Senhor Jesus Cristo lhe apareceu vestido com o pedaço de capa que o oficial havia doado. 
O fato foi decisivo para a sua conversão e São Martinho acabou sendo bispo de Tours, atraindo para a Igreja uma quantidade prodigiosa de pagãos e fazendo incontáveis milagres. 

Ele é chamado de “Pai das Gálias”, pois após sua conversão retirou-se a uma gruta. Mas ali não demorou muito, porque foi chamado a ser bispo da região central da província romana que depois foi batizada como França.

As relíquias estavam no braço que abençoa, confirmando o que todos acreditavam
Em torno de sua pessoa se reuniram muitos convertidos ao catolicismo que imitavam sua vida exemplar.
Ele instituiu a primeira escola e transformou o local – que hoje é a cidade de Tours – no grande centro de irradiação do cristianismo na atual França.
Seu túmulo e a capa do milagre foram visitados pelo rei pagão Clóvis. Esse rei estava agoniado pela perspectiva da batalha de Tolbiac contra a temível horda também pagã dos alamanes (ano 496). 
Sobre o túmulo do santo, Clóvis prometeu se converter ao “Deus de (Santa) Clotilde”, sua mulher católica, se obtinha a vitória.

Clóvis venceu miraculosamente e foi batizado junto com 3.000 de seus soldados no Natal do mesmo ano por São Remígio, em Reims. Foi o nascimento da França, a primeira nação cristã da Europa.
São Martinho de Tours foi de tal maneira cultuado, que o templo onde se venerava sua capa recebeu o nome de “capela”, palavra hoje largamente generalizada.
A família real francesa recebeu o nome de “Capeto” por ter recebido, há mais de um milênio, um pedaço dessa célebre relíquia, outorgada pelo capítulo de religiosos da cidade. 

Essa doação pesou decisivamente no fato da família ser escolhida para reinar na França. Reinado esse que durou até Luis XVI, e com intermitências até a queda de Luiz Felipe em 1848.
O santuário ficou tão famoso, rico e importante, que para os bárbaros invasores saqueá-lo era o máximo objetivo no território francês.
Por isso mesmo, a cidade se encheu de muros e torres militares defensivas. De ali provém o nome da cidade “Tours” = Torres.

São Martinho de Tours divide sua capa com o pobre, 
que resultaria ser Jesus Cristo. Museu de Cluny, Paris
São Martinho de Tours é padroeiro de cidades tão diversas como Buenos Aires, Mainz, Utrecht, Rivière-au-Renard e Lucca. Quatro mil igrejas lhe estão dedicadas no mundo.
Ele é também padroeiro dos curtidores, alfaiates, peleteiros, soldados, cavaleiros, restauradores (hotéis, pensões, restaurantes), produtores de vinho, e, obviamente, dos mendigos.

Seu santuário principal, onde se encontra seu túmulo fica na cidade de Tours, na região do Loire. No século XIX, um piedoso levantamento de fundos permitiu construir uma bela basílica inteiramente nova.
A primitiva basílica foi devastada pelos protestantes que também arrasaram muros e torres.
Posteriormente, em continuidade com o espírito protestante, a Revolução Francesa demoliu a basílica restaurada e fez passar uma rua por cima do túmulo do padroeiro nacional, a fim de garantir que ele fosse esquecido definitivamente. 
No século XIX, Leão Papin-Dupont (1797-1876), aristocrata francês conhecido como “o santo homem de Tours”, promoveu na França cruzadas de reparação pelas blasfêmias. 

Entre elas figura a construção da atual basílica que guarda o túmulo de São Martinho de Tours.
 
A tradição oral dos habitantes de Tours e dos devotos do grande santo sempre afirmou que no braço da grande estátua que abençoa a França do alto da cúpula da basílica havia guardadas relíquias de São Martinho.

O relicário com o selo episcopal que garante a autenticidade
Porém, as tendências decadentes e dessacralizantes dos tempos modernos se aprazem em contestar ou fingir ignorar tudo o que diga respeito ao sobrenatural, aos santos, seus milagres e veneráveis relíquias.
Essa tendência, presente em certo clero e fiéis modernizados, também dizia não saber nada do que todos sabiam sobre as relíquias do santo.
Agora a confusão acabou sendo dissipada ao se confirmar que a tradição oral tinha razão: os ossos estavam ali espargindo sua bênção sobre o mundo.
Na segunda-feira, 17 de fevereiro deste ano (2014), um impressionante dispositivo de guindastes foi instalado em volta da basílica para descer a grande estátua. 

A obra visava restaurar seu pedestal, que precisava de manutenção e reparos.
Na ocasião, aconteceu o gaudioso achado: os ossos do primeiro bispo de Tours estavam ali.
Após a descida da estátua de bronze – de quatro metros de altura e de mais de duas toneladas de peso –, os funcionários da Prefeitura descobriram uma caixa de madeira no seu braço direito, o mesmo que abençoa.

Dentro dessa caixa havia ainda outra, feita de chumbo e fechada com um selo de cera vermelha e o sigilo de um bispo que autentificava a relíquia.

A imagem removida para restauração.
O braço direito continha as relíquias

Tendo sido aberto, encontrou-se um fragmento de osso. A multidão acompanhou os trabalhos que duraram algumas horas, e não ocultou sua emoção, segundo informou France Info. 

A relíquia de São Martinho encontrava-se entre flores – obviamente já secas – e vinha acompanhada de mais três relicários com ossos de três outros bispos santos de Tours: São Gregório, São Brice e São Perpétuo, sucessores do Santo.

A autenticidade das relíquias foi confirmada por Jean-Luc Porhel, conservador-chefe do patrimônio histórico de Tours.

Após as obras de restauração da cúpula e do pedestal, a estátua de bronze com suas relíquias será reposta em seu lugar em 2016.
 

Nesse ano haverá um jubileu do grande Santo “Pai da Gália” e da França por ocasião dos 1.700 anos de seu nascimento.


terça-feira, 8 de abril de 2014

Famoso pastor pentecostal da Suecia e sua esposa se tornam católicos



O pastor protestante sueco Ulf Ekman e sua esposa Birgitta anunciaram que, na próxima Páscoa, eles se converterão à Igreja Católica. O anúncio, que causou grande surpresa e comoção em muitos, foi feito há alguns dias, durante um sermão na congregação pentecostal que fundaram há 30 anos.

A fama de Ekman também se espalhou devido aos seus livros, traduzidos a 60 idiomas, a um programa de televisão, uma escola bíblica fundada por ele, sua comunidade “Palavra de Vida” (com mais de 3 mil membros, 12pastores e uma escola com mil alunos).

O “processo” de Ekman leva cerca de 10 anos, durante os quais ele pesquisou com atenção o Catecismo da Igreja Católica e sua doutrina social, e teve contato com líderes da Renovação Carismática Católica, que o marcaram pelo seu testemunho. “Percebemos que nossos preconceitos protestantes não tinham base alguma, em muitos casos”, afirmou.

Uma das reflexões que mais o atraíram à Igreja Católica foi a da unidade do Corpo de Cristo.

“Acreditar na unidade [dos cristãos] tem consequências práticas, disse. Seus argumentos neste campo foram expostos na revista “Varlden Idag”, em uma entrevista: “Não entendo que se diga que não precisamos de um magistério. Se temos 5 versículos da Bíblia e 18 comentários sobre estas escrituras, quem decidirá? Meu intelecto é melhor que o seu, eu li mais, posso convencer melhor que você... ou existe um magistério que orienta sobre como julgar o assunto.

Do Papa, ele disse que é a máxima expressão de um magistério, e que ele acredita “na necessidade de uma autoridade definitiva”.

Para continuar tratando do tema da unidade, o pastor citou João 11, 52: “Sim, Jesus não ia morrer somente pelo povo, mas também para reunir os filhos dispersos de Deus”.

“Jesus morreu por isso – comentou. Acho que está muito forte no coração de Deus o desejo de que nos unamos.” Esta unidade não pode ser meramente relacional, pois “a Igreja é o Corpo de Cristo, uma entidade estruturada. É concreta, não uma nuvem de gás. O Corpo é visível. O modelo é Jesus, que teve um corpo visível durante 30 anos.”

Um antecedente de cunho místico

Ekman era um jovem estudante na década de 70 quando, sentado em um restaurante, sentiu as lágrimas escorrerem e não conseguiu evitar o choro. “Tive uma experiência instantânea de como Jesus sofre porque sua Igrejaestá dividida. Foi como um relâmpago. Senti: ‘Isso não é do agrado de Deus’. Jesus chorava por isso. Eu o senti naquele restaurante, na hora do almoço. Depois isso desapareceu da minha memória. Mas voltou a surgir nos últimos 10 anos”, recordou.

Mas o tema da unidade não é o único. Ao anunciar sua entrada á IgrejaCatólica, ele recordou algumas das suas razões.

“Vimos [na Igreja Católica] um grande amor por Jesus e uma teologia sã, fundada na Bíblia e no dogma clássico. Vivenciamos a riqueza da vidasacramental. Vimos a lógica de ter uma estrutura sólida no sacerdócio, que mantém a fé da Igreja e que a transmite à geração seguinte. Encontramos uma força ética e moral e uma coerência que pode enfrentar a opinião geral, e uma tendência bondosa com relação aos pobres e fracos. Finalmente, mas não menos importante, tivemos contato com representantes de milhões de católicos carismáticos e vimos sua fé viva.”

Em seu processo, Ekman destaca também o papel de dois religiosos: Dom Anders Arborius, único bispo católico da Suécia, e o padre carmelita Wilfrid Stinissen, reconhecido escritor.

A partir de agora, ele será um “simples católico”. Isso entre aspas, pois certamente a Igreja o convidará a usar seus dons para a missão. “Nós nos sentimos um pouco como Abraão e Sara: dois idosos entrando em um país desconhecido”, acrescentou.

Mas eles têm a certeza do auxílio de Deus.

(Artigo originalmente publicado por AICA)

Louvado seja DEUS!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O homem que jogou fora o Prêmio Nobel


 Eis um breve trecho do livro "Poder Global e Religião Universal", escrito pelo Monsenhor Juan Claudio Sanahuja, publicado pela Editora Ecclesiae.
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"A pressão social, o medo de sermos qualificados de fundamentalistas e um sincero, ainda que equivocado, espírito de salvar o que pode ser salvo frente à avalanche de projetos, leis e costumes iníquos, podem fazer-nos cair na tentação de negociar o que é inegociável e, portanto, ceder quanto ao que não nos pertence — a ordem natural e a doutrina de Jesus Cristo. Essa atitude nos fará cair na opção do mal menor, num malminorismo moralmente inadmissível.



Que sirva para ilustrar o exemplo do Servo de Deus Jérôme Lejeune. Aos 33 anos, em 1959, Lejeune publicou sua descoberta sobre a causa da síndrome de Down, a 'trissomia do 21', e isto o transformou em um dos pais da genética moderna. Em 1962 foi designado como especialista em genética humana na Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em 1964, foi nomeado Diretor do Centro Nacional de Investigações Científicas da França; no mesmo ano, é criada para ele, na Faculdade de Medicina da Sorbonne, a primeira cátedra de Genética Fundamental. Transforma-se assim em candidato número um ao Prêmio Nobel de Medicina.

Aplaudido e lisonjeado pelos grandes do mundo, deixa de sê-lo em 1970, quando se opõe ferozmente ao projeto de lei do aborto eugênico. Lejeune combateu o malminorismo que infectou os católicos da França; estes supunham que cedendo ao aborto eugênico freavam as pretensões abortistas e evitavam uma legislação mais permissiva. Os argumentos de Lejeune eram muito claros: não podemos ser cúmplices, o aborto é sempre um assassinato, quem está doente não merece a morte por isto e, mais ainda, longe de frear males maiores, o aborto eugênico abre as portas para a liberalização total deste crime. Sua postura lhe rendeu uma real perseguição eclesial que se juntou à perseguição civil, acentuada por sua defesa do nascituro nas Nações Unidas.

Também em 1970, participou de uma reunião da OMS, na qual se tentava justificar a legalização do aborto para evitar abortos clandestinos. Foi nesse momento, quando se referindo à Organização Mundial de Saúde, que disse: 'eis aqui uma instituição de saúde que se tornou uma instituição para a morte'. Nessa mesma tarde, ele escreveu para sua esposa e filha dizendo:: 'Hoje eu joguei fora o Prêmio Nobel'. Em nenhum momento deu ouvidos aos prudentes, que o aconselhavam calar-se para chegar mais alto e assim mais poder influir.

João Paulo II, em sua carta ao Cardeal Jean-Marie Lustinger, então arcebispo de Paris, por ocasião da morte de Lejeune, disse:
'Como cientista e biólogo era um apaixonado pela vida. Ele se tornou o maior defensor da vida, especialmente a vida dos nascituros, tão ameaçada na sociedade contemporânea, de modo que se pode pensar que seja uma ameaça programada. Lejeune assumiu plenamente a particular responsabilidade do cientista, disposto a ser um sinal de contradição, ignorando a pressão da sociedade permissiva e do ostracismo do qual era vítima'."

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Dr. Lejeune, cientista de raro talento, sofreu na pele por sua defesa da vida humana nascente. Em um momento chave de sua carreira, ele teve a plena consciência de que estava deixando de lado a maior glória mundana que existe para um cientista, o Prêmio Nobel. Nem por isto ele deixou de lado suas convicções, seus princípios. Ele escolheu jamais perder o seu sabor, escolheu ser o Sal da Terra.


Que as atitudes de Dr. Lejeune frente ao mal nos sirvam de lição para o tempo presente em que tantos pedem aos cristãos que aceitem mudanças que são totalmente contrárias não apenas às nossas convicções, mas à própria Lei Natural, a lei que está inscrita no coração de cada um de nós. Que a tentação do malminorismo não encontre espaço em nossos corações, pois a defesa da vida humana necessita de pessoas conscientes de que não se negocia com a vida dos frágeis e inocentes.

BAIXADACATOLICA EM DEFESA DA VIDA!