A história de San Gennaro e de seu sangue que se liquefaz diante dos fiéis
São Gennaro
nasceu de pais muito pobres e ainda criança, tornou-se órfão de mãe. O
pai, tendo contraído segundas núpcias, por causa da extrema pobreza,
mandou seu filho ainda muito jovem a trabalhar como guardião de porcos.
O jovem conheceu um eremita da
aldeia e começou a frequentar sua capela, recebendo dele instrução
cultural e religiosa. Um dia o eremita convidou Gennaro a seguí-lo.
Neste
ponto da vida do Santo encontramos um vazio, longe de sua nação, e só o
vamos encontrar depois como Bispo de Benevento e como mártir em
Pozzuoli. São Gennaro derramou seu sangue por Cristo ao início do século
IV. Em uma nota hagiográfica se lê de fato que Gennaro «Bispo de
Benevento, foi martirizado em Nápoles, junto com seus companheiros,
durante a perseguição de Deocleciano». Condenado «às feras» no
anfiteatro de Pozzuoli, junto com os companheiro de fé católica, por
causa do retardo de um juiz foi decapitado e lançado às feras para um
divertimento gratuito e macabro dos pagãos.
Mais de um século depois, em 432,
por ocasião da transladação das relíquias do Santo, de Pozzuoli a
Nápoles, uma senhora entregou ao Bispo João duas ampolas contendo o
sangue coagulado e seco de São Gennaro.
Como uma
garantia da autenticidade da afirmação desta senhora o sangue se
liquefez diante dos olhos do Bispo e de uma grande multidão de fiéis. O
evento singular agora se repete constantemente todos os anos em
determinado dia, que é o sábado precedente ao primeiro domingo de maio e
durante oito dias sucessivos; em 16 de dezembro e em 19 de setembro e
por toda a oitava da celebração em sua honra.
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