“Um homem Cristão é Católico enquanto vive no corpo; decepado deste, torna-se um herege". Santo Agostinho
COMO EU GOSTARIA DE VER OS PROTESTANTES EM SEUS SEMINÁRIOS TEOLÓGICOS E
PÚLPITOS DIVULGANDO ESSE ACONTECIMENTO, ESSE LINDO TESTEMUNHO DE FÉ CRISTÃ.
É MUITO FÁCIL CRITICAR A IGREJA CATÓLICA O DIFÍCIL É SEGUIR OS EXEMPLOS
DESSES MÁRTIRES DA FÉ CRISTÃ.
A IGREJA DE JESUS CRISTO É UMA IGREJA DE MÁRTIRES, DE HERÓIS DA FÉ.
SENHOR MUITO OBRIGADO POR PERTENCER A ESSA IGREJA MARAVILHOSA!
Os Quarenta
Mártires do Brasil compõem um grupo de 40 jovens da Companhia de Jesus (entre 20 e 30 anos),
32 portugueses e 8 espanhóis, destinados às missões no Brasil em
1570. Eram no total 2 sacerdotes, 1 diácono, 14 irmãos e 23 estudantes,
liderados por Inácio de Azevedo. Durante a viagem, sua nau foi interceptada
nas Ilhas Canárias por navios de calvinistas.
Os calvinistas, ao saberem que os tripulantes eram missionários católicos,
atiraram-nos ao mar a 15 de Julho de 1570. Foram beatificados a 11 de Maio de 1854 pelo Papa Pio IX.1 A
festa litúrgica destes mártires católicos é
celebrada no dia 17 de Julho.
O momento do
martírio
Antes da sua
partida em missão para o Brasil, os
sacerdotes, irmãos e estudantes reuniram-se na Quinta de Vale do Rosal, situada na Charneca de Caparica, Portugal,
e foi aí que se preparam espiritualmente, durante cinco meses, para a missão de evangelização desse tão grande território
que era o território brasileiro, todos quantos tinham aderido ao projecto do
padre Dom Inácio de Azevedo. Nessa propriedade,
fundada originalmente como Convento da Cela Nova e, mais tarde, chamado
Convento de Nossa Senhora da Rosa, os jovens jesuítas subiam frequentemente para rezar
junto a um cruzeiro de pedra no chamado Monte da Cruz (erigido
em memória do Monte Calvário onde Jesus Cristo foi
crucificado).
No dia da
sua partida, seguiram na expedição um total de 86 pessoas: 70 eram religiosos jesuítas, os restantes assalariados. Depois de
aportarem na Ilha da Madeira, a 12 de Junho de 1570, para consertar as
embarcações, descansar e recolher mantimentos, prosseguiram viagem, na nau Santiago,
apenas Inácio de Azevedo com 39 companheiros.
A pouca distância de Tazacorte (em La Palma, Ilhas
Canárias), a 15 de Julho de 1570, foram surpreendidos
por um navio francês comandado pelo calvinista Jacques Sourie. Os calvinistas
abordaram a nau com enorme alarido, praguejando e ameaçando de morte os
missionários. O Padre Inácio de Azevedo apressou-se, então, a reunir todos os
missionários no convés do navio e dirigiu-lhes as palavras de encorajamento: "Irmãos, preparemo-nos todos,
porque hoje vamos povoar o Céu. Ponhamo-nos todos em oração e façamos de conta que esta é
a última hora que temos de vida". Dos lábios de cada um acabaram por
irromper, em alta voz, entregas pessoais à vontade de Deus, enquanto os hereges
os cobriam de injúrias.
Inácio de
Azevedo desaconselhou os seus companheiros a combaterem os inimigos com armas
como o capitão português lhes pediu, mas apenas por meio de um quadro com um ícone da Santíssima Virgem Maria, o qual trouxe
agarrado em exposição solene junto ao seu peito, e a todos gritou: "Irmãos, defendei a fé de Cristo! Pela fé católica e
pela Igreja Romana!".
Mesmo depois de ferido na cabeça, o líder da expedição missionária exclamou: "Filhos, não temais,
esforçai-vos! Ó meus filhos: que grande mercê é esta de Deus! Ninguém tenha
medo, nem fraqueza".
Os
missionários foram todos mortos e feridos, excepto o irmão João Sanches a quem
os calvinistas guardaram para seu cozinheiro. No entanto, apareceu João
Adaucto, sobrinho do capitão da nau, que decidiu vestir o hábito de religioso
jesuíta para o tomarem por tal (uma vez que tanto desejava pertencer à
Companhia de Jesus) e acabou por ser morto pela fé junto aos restantes
mártires. Todos foram lançados ao mar, uns já mortos, outros em agonia e outros
ainda vivos.
Em simultâneo
com o momento do martírio, Santa Teresa
de Ávila, no seu convento carmelita em Espanha, teve uma visão do martírio
de Inácio de Azevedo com os seus companheiros e da sua entrada triunfal no Céu
recebidos por Nossa Senhora e pelo próprio Jesus.
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