sexta-feira, 30 de setembro de 2011

IMAGENS NO TEMPLO DE SALOMÃO

O Templo de Salomão - CHEIO DE IMAGENS

 

Comunhão dos Santos

Comunhão dos Santos
Naquele mesmo momento apareceram diante deles Moisés e Elias, conversando com Jesus. Mateus 17:3
Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos. Lucas 20:38

ESSA PASSAGEM DA BÍBLIA COLOCA QUALQUER PROTESTANTE EM DÚVIDA.
AQUI VEMOS CLARAMENTE MOISES CONVERSANDO COM JESUS. ORA MOISES HAVIA MORRIDO A SÉCULOS, MAIS AI ESTA ELE AO LADO DE JESUS E DE ELIAS.

ESSA É UMA GRANDE PROVA DA VERDADE CATÓLICA, PRESENTE NA COMUNHÃO DOS SANTOS.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cosme e Damião são santos mesmo?


              Dia 26 de setembro.

             Ontem se comemorou o dia de São Cosme e Damião, mais muito cuidado católicos, com a mistura, segue um texto do Professor Felipe Aquino da Canção Nova que esclaresse tudo isso.

              Cosme e Damião são santos mesmo?

Cuidado com o sincretismo religioso realizado neste dia
         Sim, eles são santos e mártires do Império Romano no século IV, por isso a Igreja celebra a memória deles. Eles foram martirizados em Ciro (na Síria) durante a perseguição de Diocleciano.
          Segundo a tradição, São Cosme e São Damião eram dois irmãos que curavam “todas as enfermidades, não só das pessoas, mas também dos animais, fazendo tudo gratuitamente”. Por serem médicos, foram escolhidos como patronos dos médicos e dos farmacêuticos. Segundo uma certa tradição, São Damião, contrariando a regra de caridade, aceitou a remuneração de Paládia, uma mulher por ele curada, e isto provocou uma severa bronca da parte de seu irmão, que protestou não querer ser sepultado ao lado dele após a morte. Deve ter havido alguma testemunha do fato, porque após a decapitação deles, os cristãos pensaram em sepultar seus corpos um pouco longe um do outro. Mas um camelo, assumindo voz humana, bradou em alta voz para unirem os dois irmãos, porque Damião, aceitando o modesto honorário oferecido por Paládia, fizera-o em nome da caridade, para não humilhar a pobre senhora.   
         Segundo a mesma tradição, os dois irmãos foram condenados à lapidação, mas as pedras se voltavam contra os perseguidores. Então eles foram colocados diante de quatro soldados para que estes os atravessarem com flechas, mas os dardos também retrocederam e feriram muitos, porém os santos nada sofreram. Os soldados foram obrigados a recorrer à espada para a decapitação, honra reservada apenas aos cidadãos romanos, e somente assim os dois mártires, juntamente com outros três irmãos, puderam prestar seu testemunho a Cristo. Não somos obrigados a acreditar nessas tradições que não têm uma comprovação história confirmada, mas também não podemos descartá-las de todo. Se não é possível confirmá-las; por outro lado não é possível provar a sua total falsidade; já que para Deus tudo é possível. Infelizmente, o culto desses santos benfeitores foi misturado ao sincretismo religioso dos cultos afros e outros, causando confusão no povo católico. No dia de sua celebração, algumas entidades religiosas não católicas costumam distribuir doces para as crianças. Evidentemente, os católicos não devem participar disso, pois é um desvirtuamento do culto desses santos. 
          Esta prática só será válida para os cristãos, se for feita por pura caridade, sem qualquer outra conotação. Eles devem ser cultuados na fé da Igreja e nas Missas.

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

domingo, 25 de setembro de 2011

Perito desmente mitos anti-católicos sobre as Cruzadas

           
" O historiador indica logo que "com o complicado que pode ser para que as pessoas na atualidade acreditem, a evidência sugere  fortemente que a maioria dos cruzados estavam motivados pelo desejo de agradar a Deus, expiar seus pecados e colocar suas vidas ao serviço do ‘próximo’, entendido no sentido cristão".

O perito historiador Dr. Paul F. Crawford do Departamento de História e Ciências Políticas da Universidade de Pensilvânia (Estados Unidos), desmente quatro mitos anti-católicos sobre as Cruzadas, como por exemplo que os participantes teriam se fartado de riquezas quando na verdade aconteceu é que muitos terminaram na ruína financeira.
O investigador das Cruzadas assinala em um artigo publicado em abril deste ano que com freqüência "as cruzada são mostradas como um episódio deploravelmente violento no qual libertinos ocidentais, que não tinham sido provocados, assassinavam e roubavam muçulmanos sofisticados e amantes da paz, deixando padrões de opressão escandalosa que se repetiriam na história subseqüente".
"Em muitos lugares da civilização ocidental atual, esta perspectiva é muito comum e demasiado óbvia para ser rebatida", prossegue.
Entretanto, precisa o perito autor do livro "The Templar of Tyre", a "unanimidade não é garantia de precisão. O que todo mundo ‘sabe’ sobre as cruzadas poderia, de fato, não ser certo".
Seguidamente rebate, um por um, quatro mitos que terminam por mostrar algo que, em realidade, não foram as Cruzadas.
Primeiro mito: "as cruzadas representaram um ataque não provocado de cristãos ocidentais contra o mundo muçulmano"
Crawford assinala que "nada poderia estar mais longe da verdade, e inclusive uma revisão cronológica esclareceria isso. No ano 632, Egito, Palestina, Síria, Ásia Menor, o norte da África, Espanha, França, Itália e as ilhas da Sicilia, Sardenha e Córsega eram todos territórios cristãos. Dentro dos limites do Império Romano, que ainda era completamente funcional no Mediterrâneo oriental, o cristianismo ortodoxo era a religião oficial e claramente majoritária".
Por volta do ano 732, um século depois, os cristãos tinham perdido a maioria desses territórios e "as comunidades cristãs da Arábia foram destruídas completamente em ou pouco tempo depois do ano 633, quando os judeus e os cristãos de igual maneira foram expulsos da península. Aqueles na Pérsia estiveram sob severa pressão. Dois terços do território que tinha sido do mundo cristão eram agora regidos por muçulmanos".
O que aconteceu, explica o perito, a maioria das pessoas sabem mas só lembra quando "recebem um pouco de precisão": "A resposta é o avanço do Islã. Cada uma das regiões mencionadas foi tomada, no transcurso de cem anos, do controle cristão por meio da violência, através de campanhas militares deliberadamente desenhadas para expandir o território muçulmano a custa de seus vizinhos. Mas isto não deu por concluído o programa de conquistas do Islã".
Os ataques muçulmanos contra os cristãos seguiram já não só nessa região mas contra a Europa, especialmente Itália e França, durante os séculos IX, X e XI, o que fez que os bizantinos, os cristãos do Império Romano do Oriente, solicitassem ajuda aos Papas. Foi Urbano II quem enviou as primeiras cruzadas no século XI, depois de muitos anos de ter recebido o primeiro pedido.
Para o Dr. Crawford, "longe de não terem sido provocadas, então, as cruzadas realmente representam o primeiro grande contra-ataque do Ocidente cristão contra os ataques muçulmanos que se deram continuamente desde o início do Islã até o século XI, e que seguiram logo quase sem cessar".
Quanto a este primeiro mito, o perito faz uma singela afirmação para entender um pouco melhor o assunto: "basta perguntar-se quantas vezes forças cristãs atacaram Meca. A resposta é obvia: nunca".
Segundo mito: "os cristãos ocidentais foram às cruzadas porque sua avareza os motivou a saquear os muçulmanos para ficarem ricos"
"Novamente –explica– não é verdade". Alguns historiadores como Fred Cazel explicam que "poucos cruzados tinham suficiente dinheiro para pagar suas obrigações em casa e manter-se decentemente nas cruzadas".
Desde o começo mesmo, recorda o Dr. Paul F. Crawford, "as considerações financeiras foram importantes no planejamento da cruzada. Os primeiros cruzados venderam muitas de suas posses para financiar suas expedições que geraram uma estendida inflação".
"Embora os seguintes cruzados levaram esta consideração em conta e começaram a economizar muito antes de embarcar nesta empresa, o gasto seguia estando muito perto do proibitivo", acrescenta.
Depois de recordar que o que alguns estimavam que as Cruzadas iam custar era "uma meta impossível de ser alcançada", o historiador assinala que "muito poucos se enriqueceram com as cruzadas, e seus números foram diminuídos sobremaneira pelos que empobreceram. Muitos na idade Média eram muito conscientes disso e não consideraram as cruzadas como uma maneira de melhorar sua situação financeira".
Terceiro mito: "os cruzados foram um bloco cínico que em realidade não acreditava nem em sua própria propaganda religiosa, senão que tinham outros motivos mais materiais"
Este, assinala o perito historiador em seu artigo, "foi um argumento muito popular, ao menos desde Voltaire. Parece acreditável e inclusive obrigatório para gente moderna, dominada pela perspectiva do mundo materialista".
Com uma taxa de mortes que chegava perto de 75 por cento dos que partiam, com uma expectativa de voltar financeiramente quebrado e não poder sobreviver, como foi que a predicação funcionou de tal forma que mais pessoas se unissem?, questiona o historiador.
Crawford responde explicando que "as cruzada eram apelantes precisamente porque era uma tarefa dura e conhecida, e porque empreender uma cruzada pelos motivos corretos era entendido como uma penitência aceitável pelo pecado. Longe de ser uma empresa materialista, a cruzada não era prática em termos mundanos, mas valiosa para a alma".
"A cruzada era o exemplo quase supremo desse sofrimento complicado, e por isso era uma penitência ideal e muito completa", acrescenta.
O historiador indica logo que "com o complicado que pode ser para que as pessoas na atualidade acreditem, a evidência sugere fortemente que a maioria dos cruzados estavam motivados pelo desejo de agradar a Deus, expiar seus pecados e colocar suas vidas ao serviço do ‘próximo’, entendido no sentido cristão".
Quarto mito: "os cruzados ensinaram aos muçulmanos a odiar e atacar a cristãos"
Outra vez, esclarece Paul Crawford, que nada está mais afastado da verdade. O historiador assinala que "até muito recentemente, os muçulmanos recordavam as cruzadas como uma instância na que tinham derrotado um insignificante ataque ocidental cristão".
A primeira história muçulmana sobre as cruzadas não apareceu senão até 1899. Por isso então, o mundo muçulmano estava redescobrindo as cruzadas, "mas o fazia com um giro aprendido dos ocidentais".
"Ao mesmo tempo, o nacionalismo começou a enraizar-se no mundo muçulmano. Os nacionalistas árabes tomaram emprestada a idéia de uma longa campanha européia contra eles da escola européia antiga de pensamento, sem considerar o fato de que constituía realmente uma má representação das cruzadas, e usando este entendimento distorcido como uma forma para gerar apoio para suas próprias agendas".
Então, precisa o Dr. Crawford, "não foram as cruzadas as que ensinaram o Islã a atacar e odiar os cristãos. Os fatos estão muito longe disso. Essas atividades tinham precedido as cruzadas por muito tempo, e nos conduzem até à origem do Islã. Em vez disso, foi Ocidente quem ensinou o Islã a odiar as Cruzadas. A ironia é grande".

Fonte: ACI DIGITAL. Perito desmente mitos anti-católicos sobre as Cruzadas. Disponível em: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21943 Acesso em: 09 Junho 2011.

Alguns mitos sobre as Cruzadas


               
           Muitas pessoas, no Oriente e no Ocidente, consideram as Cruzadas uma mancha negra na História da Civilização Ocidental em geral, e da Igreja Católica em particular.

Mito nº 1: As Cruzadas foram guerras contra um pacífico mundo muçulmano que nada fizera contra o Ocidente.

Não há nada de mais falso.
Desde os tempos de Maomé, os muçulmanos lançaram-se à conquista do mundo cristão. E fizeram um ótimo trabalho: após poucos séculos de incessantes conquistas, os exércitos muçulmanos tomaram todo o norte da África, o Oriente Médio, a Ásia Menor e a maior parte da Península Ibérica.
Em outras palavras: ao findar o século XI, as forças islâmicas já haviam capturado dois terços do mundo cristão. A Palestina, terra de Jesus Cristo; o Egito, berço do monaquismo cristão; a Ásia Menor, onde São Paulo estabeleceu as primeiras comunidades cristãs.
Não conquistaram a periferia da Cristandade, mas o seu núcleo. E os impérios muçulmanos não pararam por aí: continuaram pressionando pelo leste em direção a Constantinopla, até que finalmente a tomaram e invadiram a própria Europa.
Se uma agressão não-provocada existiu, foi a muçulmana.
Chegou-se a um ponto em que só restava à Cristandade defender-se ou simplesmente sucumbir à conquista muçulmana.
A Primeira Cruzada foi convocada pelo Papa Urbano II em 1095 para atender aos apelos urgentes do Imperador bizantino de Constantinopla, Aleixo I Comneno (1081-1118). Urbano convocou os cavaleiros cristãos para irem em socorro dos seus irmãos do Leste.
Foi uma obra de misericórdia: livrar os cristãos do Oriente de seus conquistadores muçulmanos. Em outras palavras, as Cruzadas foram desde o início uma guerra defensiva. Toda a história das Cruzadas do Ocidente foi a história de uma resposta à agressão muçulmana.

Mito nº 2: Os Cruzados traziam o símbolo da Cruz, mas o que realmente queriam eram as pilhagens e as terras. As intenções piedosas não passavam de máscara para encobrir a ganância e cobiça.

Uma opinião comum entre os historiadores é a de que o aumento da população na Europa originou uma crise, devida ao excesso de “segundos filhos” de nobres, treinados nas artes bélicas de cavalaria, mas sem terras ou feudos onde se estabelecer.
Por esse motivo, as Cruzadas seriam uma válvula de escape, mandando esses homens belicosos para longe da Europa, onde pudessem obter terras para si à custa dos outros.
Os pesquisadores atuais, graças à ajuda de bancos de dados computadorizados, desmontaram esse mito. Hoje sabemos que os “primeiros filhos” da Europa foram os que responderam ao apelo do Papa em 1095, e também nas Cruzadas seguintes.
Empreender uma Cruzada era uma operação extremamente cara.
Os Senhores tiveram que hipotecar suas terras para angariar os fundos necessários. Além do mais, não estavam interessados em reinos no além-mar. Como os soldados de hoje, o Cruzado medieval orgulhava se de estar cumprindo o seu dever, mas queria voltar para casa.
Após o espetacular sucesso da Primeira Cruzada, com Jerusalém e grande parte da Palestina em seu poder, quase todos os Cruzados voltaram. Somente um pequeno grupo ficou para consolidar e governar os territórios recém-conquistados. Foram raras as pilhagens. Embora de fato sonhassem com as grandes riquezas das cidades do Oriente, praticamente nenhum Cruzado conseguiu recuperar os seus gastos.
Mas não foram nem o dinheiro nem as terras o principal motivo que os levaram às Cruzadas: o que queriam era fazer penitência pelos seus pecados e merecer a própria salvação fazendo boas obras em terras distantes.

Mito nº 3: Quando os Cruzados tomaram Jerusalém em 1099, massacraram todos os homens, mulheres e crianças, enchendo as ruas de sangue até os tornozelos.

Esse é o modo preferido de pôr em evidência o caráter malévolo das Cruzadas.
Num recente discurso em Georgetown, o ex-presidente Bill Clinton disse que esse foi um dos motivos pelos quais agora os Estados Unidos são alvo de terroristas (embora no citado discurso o Sr. Clinton tenha subido o nível do sangue até a altura dos joelhos, para dar mais ênfase).
É certamente verdade que muita gente morreu em Jerusalém após a tomada da cidade pelos Cruzados. Mas o fato deve ser analisado no seu contexto histórico.
O costume vigente em todas as civilizações pré-modernas, tanto na Europa quanto na Ásia, era que se uma cidade resistisse à captura e fosse tomada pela força, sua posse caberia às forças vitoriosas. Isso incluía não somente os edifícios e os bens, mas também as pessoas.
Por isso, cada cidade ou fortaleza devia pensar muito bem se podia ou não resistir a um cerco: se não pudesse, o mais prudente era negociar os termos da rendição. No caso de Jerusalém, seus defensores resistiram até o último instante.
Calcularam que as imponentes muralhas da cidade conteriam os Cruzados até chegarem os reforços do Egito. Eles erraram: a cidade caiu e conseqüentemente foi saqueada. Muitos morreram, mas outros muitos foram aprisionados ou deixados livres para partir.
Pelos padrões modernos, isso talvez pareça brutal, mas até mesmo um cavaleiro medieval poderia replicar dizendo que nos bombardeios modernos morrem mais inocentes – homens, mulheres e crianças – do que seria possível passar ao fio da espada em um ou dois dias.
Convém lembrar também que nas cidades muçulmanas que se renderam aos Cruzados, as pessoas foram deixadas em paz, na posse das suas propriedades, e com permissão para praticar livremente a sua religião. Quanto às ruas cheias de sangue, nenhum historiador aceita isso: não passa de um mero recurso literário. Jerusalém é uma cidade grande, e a quantidade de pessoas que seria necessário abater para inundar as ruas com dez centímetros de sangue é muito superior à população de toda a região.

Mito nº 4: As Cruzadas não passaram de colonialismo medieval enfeitado com ornamentos religiosos.

É importante lembrar que, na Idade Média, o Ocidente não era uma cultura poderosa e dominante, que se lançava sobre uma região primitiva ou atrasada.
Era o Oriente muçulmano que era poderoso, próspero e opulento. A Europa era o terceiro mundo.
O Reino Latino de Jerusalém, fundado após a Primeira Cruzada, não era um latifúndio católico incrustado em terras muçulmanas, como depois viriam a ser as terras de plantio em algumas colônias ibéricas ou inglesas na América.
A presença católica nesse Reino sempre foi mínima: menos de um décimo da população. Católicos eram os governantes, os juízes, alguns mercadores italianos e os membros das ordens militares: o resto, a imensa maioria da população, era de muçulmanos.
O Reino de Jerusalém não era uma colônia agrícola nem industrial, como depois viriam ser as da América ou da Índia: era apenas uma cabeça-de-ponte fortificada.
A intenção primordial dos Cruzados era defender os Lugares Santos na Palestina – principalmente Jerusalém – e garantir um ambiente seguro para que os peregrinos cristãos pudessem visitá-los.
Nenhum país europeu funcionava como metrópole, no sentido de manter relações de exploração econômica, nem havia na Europa quem se beneficiasse economicamente com a ocupação. Muito pelo contrário: as despesas das Cruzadas e da manutenção do Reino Latino de Jerusalém ceifaram pesadamente os recursos europeus. Como posto avançado, o Reino de Jerusalém manteve-se sempre atento ao seu papel militar.
Enquanto os muçulmanos guerrearam entre si o Reino esteve a salvo, mas quando se uniram, conseguiram conquistar as fortalezas, capturar as cidades e em 1291 expulsar os cristãos definitivamente.

Mito nº 5: As Cruzadas combateram também os judeus.

Nenhum Papa jamais conclamou uma Cruzada contra os judeus. Durante a Primeira Cruzada, um grande bando de arruaceiros – que não fazia parte do exército principal – decidiu atacar as cidades da Renânia para matar e roubar os judeus dali. As razões para esse ato foram por um lado a pura cobiça, e por outro a falsa crença de que os judeus, por terem matado Jesus Cristo, eram também alvos legítimos das Cruzadas.
O Papa Urbano II e os seus sucessores condenaram energicamente esses ataques, e os bispos locais – juntamente com o clero e os leigos – fizeram o que podiam para defender os judeus, embora com pouco sucesso. Algo parecido ocorreu na fase inicial da Segunda Cruzada, quando um grupo de renegados matou muitos judeus na Alemanha, até que São Bernardo os apanhou e pôs um fim a isso.
Essas falhas foram um infeliz subproduto do entusiasmo pelas Cruzadas, mas nunca o seu objetivo. Para usar uma analogia moderna: durante a Segunda Guerra Mundial alguns soldados cometeram crimes quando estavam em outros países (pelos quais, aliás, foram presos e punidos), mas isso não justifica dizer que o objetivo da Segunda Guerra foi o de cometer crimes.

Mito nº 6: As Cruzadas foram algo tão vil e degenerado que houve até uma Cruzada das Crianças.

A chamada “Cruzada das Crianças” de 1212 nem foi uma Cruzada nem consistiu num exército de crianças. Foi uma onda de entusiasmo religioso especialmente prolongada na Alemanha que levou alguns jovens – na maior parte adolescentes – a se autoproclamarem Cruzados e começarem a marchar rumo ao Mediterrâneo.
Ao longo do caminho foram recebendo grande apoio popular, e a companhia de não poucos bandoleiros, ladrões e mendigos. O movimento se desmembrou quando chegou à Itália e terminou quando o mar se recusou a abrir-se para dar-lhes passagem…
O Papa Inocêncio III não convocou essa tal “Cruzada”, pelo contrário: pediu insistentemente para que os não combatentes ficassem em casa e apoiassem o esforço de guerra apenas com jejuns, orações e esmolas. Nesse episódio, depois de louvar o zelo e a disposição desses jovens que tinham marchado até tão longe, mandou-os de volta para casa.

Mito nº 7: O Papa João Paulo II pediu perdão pelas Cruzadas.

É um mito curioso, porque João Paulo II – que já havia pedido perdão por todas as injustiças que os cristãos cometeram ao longo dos séculos – foi muito criticado justamente por não ter pedido perdão expressamente pelas Cruzadas.
É verdade que João Paulo II pediu perdão aos gregos pelo saque de Constantinopla em 1204, durante a Quarta Cruzada, mas o Papa da época, Inocêncio III, também já tinha manifestado o seu pesar a respeito desse trágico incidente. Da sua parte, Inocêncio III fizera tudo para evitar que isso acontecesse.

Mito nº 8: Os muçulmanos, que conservam uma viva lembrança das Cruzadas, têm toda a razão em odiar o Ocidente.
De fato, o mundo muçulmano tem uma lembrança das Cruzadas tão boa quanto a do Ocidente, ou seja, uma lembrança incorreta. Isso não deve surpreender-nos, pois os muçulmanos obtêm a sua imagem das Cruzadas através mesmas histórias mal contadas que o Ocidente.
O mundo muçulmano costuma celebrar as Cruzadas como uma grande vitória sua (aliás, eles venceram mesmo).
Mas os autores ocidentais, envergonhados do seu passado imperialista, inverteram os papéis e passaram a pintar as Cruzadas como uma agressão e os muçulmanos como pacíficos sofredores agredidos.
Fazendo isso, simplesmente omitiram os séculos de triunfos muçulmanos, e em seu lugar colocaram apenas o consolo do vitimismo.

FONTE ELETRÔNICA:
http://afeexplicada.wordpress.com/2011/09/24/alguns-mitos-sobre-as-cruzadas/

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

E nós somos os intolerantes, homofobos e retrogrados.

 


Sátira do Papa e da eucaristia na Parada Gay, em SP
junho 11, 2007 por Wagner Moura


É assim que os homossexuais militantes respeitam a “diversidade”: ridicularizando o Papa Bento XVI e a eucaristia.

O portal de notícias da Globo, G1, reportou:

Fantasiado de “Bento 24″, José Roberto Fernandes, de 56 anos, conta que fez da parada [gay] oportunidade para um alerta. Entretanto, o figurino adotado certamente chocaria a comunidade católica. Nas mãos, levou um cálice que, além de fichas brancas que simbolizam hóstias, também possui preservativos. Por onde passava, provocava a atenção do público que o cercava para fotografá-lo.

“Faço um alerta à hipocrisia da Igreja Católica que proíbe a camisinha. Não é um protesto, mas uma homenagem e um alerta à igreja”, afirmou ele, que se disse católico praticante. Apesar da orientação da Igreja que proíbe homossexuais de comungar, José Roberto afirmou que participa da Eucaristia.

Vilipêndio religioso ainda é crime?

De acordo com o art. 208, do Código Penal, é crime vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.

Por muito menos, em abril deste ano, a Federação Brasileira de Umbanda entrou com um processo no Conar (Conselho Nacional de auto-Regulamentação Publicitária) contra a Renault.

Os umbandistas se ofenderam por causa do comercial de TV que mostrava mães de santo girando num salão de concessionária. A Federação também deu entrada no Ministério Público Federal com um pedido de inquérito por “uso indevido de símbolos religiosos”.
http://diasimdiatambem.com




Não esquecendo destas imagens tambem abrimos uma nota de reclamação


Bem, depois dessa eu me pergunto??? vocês tem certeza de que isto não significa FIM DOS TEMPOS??? para mim não existe mais sombra de duvidas.

sodoma e gomorra perdem para os dias de hoje por muito menos Deus mostrou sua ira.

Da sodoma e gomorra moderna, libera-nos domine



QUEREMOS DEUS

Queremos Deus, homens ingratos,
Ao Pai supremo, ao Redentor,
Zombam da fé os insensatos,
Erquem-se em vão contra o Senhor.
 
Da nossa fé, ó Virgem,
O brado abençoai;
Queremos Deus que é nosso Rei;
Queremos Deus que é nosso Pai
Queremos Deus que é nosso Rei;
Queremos Deus que é nosso Pai!
 
Queremos Deus! Um povo aflito
Ó doce Mãe, vem repetir
Aos vossos pés, d'alma este grito
Que aos pés de Deus fareis subir!
 
Queremos Deus e a sã doutrina,
Que nos legou na sua cruz.
Leve à escola e à oficina
A lei de Cristo amor e luz.

Queremos Deus! Na pátria amada
Amar-nos todos como irmãos,
E ver a Igreja respeitada:
São nossos votos de cristãos.

CREDO ATANASIANO - ANO DE 295 + 373 DC






     Compartilho aqui esta belíssima e antiga oração denominada "Credo Atanasiano", composto por Santo Atanásio de Alexandria (295 + 373).
      Salve a verdadeira Igreja de Cristo e quem professa sua fé com diligência e retidão. "Levantai-vos, soldados de Cristo !"

       “Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica. Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade. 
       A fé católica consiste em adorar um só Deus em três Pessoas e três Pessoas em um só Deus. Sem confundir as Pessoas nem separar a substância. Porque uma só é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo. Mas uma só é a divindade do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade. Tal como é o Pai, tal é o Filho, tal é o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho é incriado, o Espírito Santo é incriado. O Pai é imenso, o Filho é imenso, o Espírito Santo é imenso. O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno. E contudo não são três eternos, mas um só eterno. Assim como não são três incriados, nem três imensos, mas um só incriado e um só imenso. Da mesma maneira, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente. E contudo não são três onipotentes, mas um só onipotente. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. E contudo não são três deuses, mas um só Deus. Do mesmo modo, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor. E contudo não são três senhores, mas um só Senhor. Porque, assim como a verdade cristã nos manda confessar que cada uma das Pessoas é Deus e Senhor, do mesmo modo a religião católica nos proíbe dizer que são três deuses ou senhores. O Pai não foi feito, nem gerado, nem criado por ninguém. O Filho procede do Pai; não foi feito, nem criado, mas gerado. O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede do Pai e do Filho. Não há, pois, senão um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito Santo, e não três Espíritos Santos. E nesta Trindade não há nem mais antigo nem menos antigo, nem maior nem menor, mas as três Pessoas são co-eternas e iguais entre si. De sorte que, como se disse acima, em tudo se deve adorar a unidade na Trindade e a Trindade na unidade. Quem, pois, quiser salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade. Mas, para alcançar a salvação, é necessário ainda crer firmemente na Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. A pureza da nossa fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É Deus, gerado na substância do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da sua Mãe. Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana. Igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade. E embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo. É um, não porque a divindade se tenha convertido em humanidade, mas porque Deus assumiu a humanidade. Um, finalmente, não por confusão de substâncias, mas pela unidade da Pessoa. Porque, assim como a alma racional e o corpo formam um só homem, assim também a divindade e a humanidade formam um só Cristo. Ele sofreu a morte por nossa salvação, desceu aos infernos e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos. Subiu aos Céus e está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. E quando vier, todos os homens ressuscitarão com os seus corpos, para prestar conta dos seus atos. E os que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna, e os maus para o fogo eterno. Esta é a fé católica, e quem não a professar fiel e firmemente não se poderá salvar”.

A Pobreza e a Beleza na Santa Missa



A Missa é o coração da cristandade, afinal é nesta celebração que meditamos sobre todo o amor de Deus aos homens. No altar os fiéis contemplam a mística da Verdade e conhecem os mais belos dogmas da Igreja. A sua realidade sacrificial nos obrigar a refletir e mergulhar na grandeza imensurável de Cristo.
As normas litúrgicas e o missal refletem, apenas, o entendimento acerca do sentido sobrenatural da Santa Missa. Quando nós compreendemos a profundidade da celebração eucarística, todas as regras emitidas pela Igreja são entendidas como consequência. O centro da Liturgia é o Cristo, um Deus feito homem e que pelos homens morreu para salvá-los. Como Sacrifício, a Missa traduz a entrega de Jesus, o Seu amor infinito, de um Deus humilhado. Não é motivo de perplexidade pensar que o Senhor Todo-Poderoso Se fez nascer numa manjedoura, Se diminuiu ao conviver com pecadores e excluídos e, além disso, Se entregou num perfeito holocausto?
A Santa Missa exprime essa perfeita doação de Deus. Quando os adornos e a beleza, que só servem como caminho e não como fim, se tornam centro da celebração, a Liturgia se distancia drasticamente da sua sobrenaturalidade. A sobriedade, sacralidade e solenidade da Missa traduzem, apenas, o sentido místico da celebração. Por si só a ornamentação é vazia, inócua e ineficiente, mas quando é usada como via pode ser um caminho pedagógico muito saudável, explanando os mistérios e expondo a riqueza do cristianismo.
Como a Igreja cresceu na Europa? Através da beleza das imagens, dos vitrais, das catedrais, mas acima de tudo da Santa Missa. Os povos pagãos se sentiam atraídos por uma força silenciosa que os vivificava. Quando Clóvis, Rei dos Francos, foi se batizar na Catedral de Reims, na França, perguntou a São Remígio, depois de contemplar a riqueza e beleza daquele templo, que parecia resplandecer uma fagulha do esplendor da morada celeste: “Padre, isso já é o céu?” Outro fato histórico interessante é o ocorrido quando da primeira Missa celebrada no Brasil, por Frei Henrique de Coimbra, em Porto Seguro. Os curiosos indígenas se aproximavam do altar e contemplavam aqueles estranhos homens se humilhando em frente a uma Cruz. Quando um segundo grupo de índios se aproximou do local o seu líder questionou o que era aquilo, o chefe do primeiro bando, prontamente, apontou para o céu e apontou para a terra, expondo com perfeição o caráter vertical da Missa; a ligação do homem com Deus.
Beato Antônio Chevrier, fundador do Instituto do Prado, já dizia no seu grande livro “O Verdadeiro Discípulo” que “quando se constrói uma casa, começa-se sempre pelas paredes grossas e, seguidamente, vai-se ao mais fino e aos ornamentos.” O Apóstolo dos Mendigos se referia ao ensino do catecismo, mas essa sua brilhante explanação vale também para a Liturgia. O que seria a Missa se não estivesse fundamentada sobre Cristo? O centro da celebração é Nosso Senhor, o Deus entregue em Sacrifício. São Leonardo de Porto-Maurício, um dos maiores pregadores da cristandade, afirmava que a todas as Missas celebradas na Igreja tinham a mesma validade, mas diferiam nos efeitos causados na assembléia, e por quê? Quantas vezes vamos a uma celebração e mesmo como todo o esforço não conseguimos nos ligar ao mistério do altar? Quantas vezes saímos até mesmo cansados da Liturgia? Tais efeitos são consequências de uma celebração carregada, normativa, Missas meramente burocratizadas e que se perderam entre a desobediência ao missal e o desrespeito ao espírito litúrgico católico.
Qual fiel não agiria com toda reverência e piedade sabendo que no altar se faz presente Deus com Seu corpo, sangue, alma e divindade? Qual de nós não se prostraria no chão ao contemplar o Senhor? Quem não se desmancharia em lágrimas se fosse visitado por Cristo em pessoa? Mas a Eucaristia é isso em concreto! Deus, não satisfeito em Se entregar em Sacrifício, ainda mostrou Seu imensurável amor ao ficar com o povo com toda a Sua plenitude.
Não poucas vezes a Missa vira um espetáculo, um teatro vazio. Isso ocorre por causa do distanciamento do caráter central da celebração; Cristo e Seu Mistério. O Apóstolo da Santa Missa, São Leonardo, já dizia que o meio mais adequado para assistir a Liturgia “consiste em irdes à igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportardes diante do altar como o faríeis diante do Trono de Deus, em companhia dos santos anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios tão santos.” Ou seja, devemos mergulhar na santa alegria ao contemplar o Senhor que com o Seu amor veio ao mundo para nos salvar. Isso é motivo de regozijo, entretanto, e ao mesmo tempo, devemos sempre ter em mente o sentido místico e sobrenatural da Liturgia. A celebração não é uma conexão horizontal, ou seja, homem e homem, mas uma conexão vertical, homem e Deus. Ocorre que, infelizmente, certas Missas ficam impregnadas por um certo espírito normativo. Não podemos nos acomodar com o hábito; não é porque vamos todo o Domingo – no mínimo – ao encontro de Cristo na Liturgia que perdemos a constante renovação e surpresa na adoração da Eucaristia! De forma alguma! Toda a Santa Missa, para nós, deve ser motivo de perplexidade, de alegria, de adoração, uma constante e eterna sensibilidade.
Beato Antônio Chevrier dizia que “Um Padre pobre e santo numa igreja de madeira converterá mais pecadores do que um Padre ordinário numa igreja de ouro e de mármore e ornamentada de toda a espécie de belezas exteriores.” O que ele quer nos dizer com isso? Que a beleza por si só, o adorno e a ornamentação, são vazios de sentido se não estão centrados em Cristo. Chevrier continua: “Não seja necessário condenar o culto exterior, não, pois que a Igreja o pede e nós somos compostos dum corpo e de uma alma e as coisas exteriores devem levar-nos a Deus. Mas não nos deixemos levar por esta paixão que existe nos nossos dias e não tomemos o acessório pelo principal (...) Nos ornamentos e nas outras coisas...importa que o pensamento de Deus sobressaia e não o pensamento da arte ou do gosto.” Com isso entendemos que a beleza da Missa é resultado do entendimento do mistério do altar, do Sacrifício de Jesus, Sua doação. A pobreza espiritual se une ao caminho da beleza.
Como não se chocar com o exemplo de Santa Isabel, Rainha da Hungria, que ao entrar na Igreja triunfava como majestade, adornada com a coroa, jóias, anéis e colares, mas que quando do início da celebração retirava todas as pedrarias, ouro e prata para se tornar pobre e deixar que apenas o brilho de Cristo reinasse dentro do templo. A santa vivia na corte, mas não era da corte, assim como nós vivemos no mundo, mas não somos do mundo. Era sobre isso que Pe. Antônio Vieira falava quando escreveu: “Deus comumente desposa-se no deserto, porque não acha no deserto as condições do Paço, hoje desposa-se no Paço, porque achou no Paço as condições do deserto (...) Reis que edificam desertos! Se dissera reis que edificam palácios, bem estava; mas reis que edificam desertos! Os desertos edificam-se? Antes desfazendo edifícios é que se fazem desertos. Pois que reis são estes, que trocam os termos à arquitetura? Que reis são estes que edificam desertos? São aqueles reis (diz S. Gregório Papa) em cujos paços reais de tal maneira se contemporiza com a vaidade da Terra, que se trata principalmente da verdade do Céu: e paços onde se serve a Deus como nos ermos, não são paços, mas desertos” (Sermões Vol.VII Sermão de São João Batista).
A Santa Missa nos pede, então, um aparente paradoxo; a pobreza e simplicidade e a solenidade e beleza. E por que apenas aparente paradoxo? Simplesmente porque o nosso esvaziamento é apenas momentâneo, já que na Liturgia ficamos cheios quando nos aproximamos do Senhor em todo o Seu esplendor eucarístico. Assim, quando melhor nos diminuímos melhor engrandecemos Cristo e Seu sacrifício. Uma celebração bela, adornada e bem cuidada não necessariamente é uma celebração embebida em mística e sobrenaturalidade. Infelizmente a história nos mostra as Missas-Óperas, condenadas com vigor por São Pio X, que servem como a representação máxima da degradação do rito quando norteado apenas por uma estética vazia. Por outro lado, quando compreendemos o esplendor da via pulchritudinis, ou seja, o caminho da beleza – e como o próprio nome diz é caminho e não o fim – mais perfeito é o nosso entendimento do mistério do altar, assim, o adorno, o detalhe, a ornamentação, são consequências imediatas da nossa kénosis
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A dimensão oculta da Santa Missa

 

A celebração da Santa Missa tem seus primórdios na antiga comemoração solene da Pesah judaica: era a celebração mais esperada e preparada do ano judaico, onde se imolava o cordeiro puro, primogênito e persignava-se as portas com o sangue imaculado, livrando-se assim do terrível assassínio do primogênito da família, executado pelo Anjo Exterminador.
Em tal evento, da Páscoa, todas as famílias reuniam-se em torno da mesa da partilha, donde se servia a carne do cordeiro imolado, ervas amargas, pães ázimos, bebidas nobres. Eis assim a origem da comemoração do cordeiro, cujo sacrifício marcava o centro do ano de labuta, colheita, sacrifício e dava deste modo, esperança na salvação prometida.
A celebração da Páscoa judaica, muito bem descrita em especial no livro do Êxodo, completa-se em uma dimensão sensível, imaterial, oculta, misteriosa: a dimensão da comemoração que se traziam gravadas em sua história, é a celebração que marca a vitória do povo de Deus sob os egípcios, onde sob a guia de Moisés, o povo liberta-se da condição de escravo. É assim, momento de celebrar paz, tranquilidade, e esperança para as futuras gerações. Não são apenas os símbolos e características materiais que marcam o memorial da salvação judaica, mas tem seu sentido completo no significado de fé que tal festa traz consigo.
Ao decorrer a história do povo de Deus, em tal momento destinado por Deus, Nosso Senhor, Deus Emanuel, faz-se carne humana, toma para si nossa condição e vem morar conosco, para nunca mais nos deixar. Como perfeito religioso que era nunca deixava de participar de suas funções no templo, e com seus pais, subia todos os anos à Jerusalém para a Festa pascal.
Cumprindo a prescrição da Lei, Jesus já imaginava seu caminho, traçado por se Eterno Pai, para a renovação radical desta Lei, desta Festa e da Aliança. Tal dimensão visível e sensível da Páscoa judaica já tocava a materialidade e a sensibilidade da Nova Páscoa, posteriormente inaugurada por Cristo e oferecida até hoje em todos os altares do mundo. As ervas amargas davam lugar ao sofrimento de Cristo, desde sua agonia no Getsêmani até o último suspiro no alto da cruz. Os pães Ázimos e o vinho melhor já sedia seu posto ao próprio corpo entregue à cruz e ao sangue derramado em sacrifício. Assim, o cordeiro primogênito se fazia gente, carne, homem, Deus, e se dava em sacrifício para salvar do extermínio não mais os que marcavam suas portas com sangue, mas sim, agora, os que marcavam seu espírito com o selo da graça, o batismo na aspersão do sangue salvador do Senhor na cruz.
Assim, do mesmo modo ás dimensões visíveis (do pão sem fermento e vinho) e sensíveis (da salvação ou extermínio dos primogênitos e esperança da salvação) da Ceia judaica, se faz presente na Nova Ceia, a Ceia do Senhor, as mesmas dimensões: visível, a partir da hóstia e do vinho canônico, e sensível, com a beleza, simplicidade e salvação que deva ser disposta na Santa Missa.
Sim, a Santa Missa é muito mais que uma ceia de alimento e bebida, é muito mais que uma reunião fraterna de pessoas que se querem bem, é a ceia de dons, oblações e graças. Devemos hoje, mais do que nunca, despertar ao verdadeiro sentido e espírito da Liturgia da Santa Missa. Não é mais o memorial da libertação da escravidão do povo do Egito, mas sim, ato solene de entrega do próprio Cristo para os homens e mulheres que de coração sinceros o servem com alegria e disponibilidade, e entrega nossa nos braços do Pai, oferecendo no sacrifício de Cristo os nossos sacrifícios diários.
“Se com Cristo morremos, com Ele também ressuscitaremos”. É esta certeza que movimenta nossa fé e participação ativa na Santa Missa: a certeza de que, oferecendo com Cristo nossos sacrifícios ao Pai, e morrendo com Ele, ressurgiremos vitoriosos, resplandecentes e iluminados, como também o próprio Senhor ressuscitou. Esta certeza move nossa alma em direção ao sentido sensível da Liturgia, muito mais que ao visível. É da nossa participação consciente na Liturgia e do cumprimento da nossa parte visível que depende nossa salvação eterna e os frutos e bons propósitos dispensados da parte sensível da Liturgia divina. Mas para tanto, como já dito, depende nosso esforço de tentar nos lançar para dentro do grande mistério de Cristo, manifestado na Sagrada Liturgia. Para isso requer-se zelo e estima pela Sagrada Liturgia. Não se pode manipular o ritual solene em nome da criatividade e melhor participação dos fieis. A Liturgia é uma, assim como Deus Trindade é uma, como a Igreja é uma e como devemos nos fazer um com Cristo. Sendo a Liturgia, a Eucaristia, centro da vida cristã, corrompida e manipulada com risco de perder a mística, corre-se, ao mesmo passo, o risco de corromper-se e perder toda espiritualidade verdadeira da vida eclesial. Daí, ainda, provém tamanha preocupação de Bento XVI: “hoje Jesus Cristo continua vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados. Uma menor atenção que por vezes é prestada ao culto do Santíssimo Sacramento é indício e causa de escurecimento do sentido cristão do mistério, como sucede quando na Santa Missa já não aparece como proeminente e operante Jesus, mas uma comunidade atarefada com muitas coisas em vez de estar recolhida e deixar-se atrair para o Único necessário: o seu Senhor”.
A graça está oculta. O mistério se desvela á nossa frente nos ritos e na forma de celebrar. Com os olhos de nossa fé sempre atentos e alertas ás bênçãos celestes, nosso espirito poderá ser arrebatado com Cristo até o altar da Cruz, e assim, participaremos do sacrifício unidos á Ele. Eis o grande espírito da Liturgia: fazer-nos coparticipantes da oblação ao Eterno Pai. Para isso, repito, é necessária nossa atenção, prontidão e participação ativa na vida eucarística, bem como na vida eclesial. “Sem Eucaristia, o mundo iria de mal a pior, pois a Eucaristia é Jesus. E Jesus é o único que pode salvar o mundo”. “Salvemos a Liturgia, e seremos salvos por ela”.
Santa Maria, Esperança nossa, Sede da Sabedoria. Rogai por nós.

Sem. João Eduardo Lamim

Erros do Protestantismo

O  núcleo da fé protestante, mais ainda que a doutrina da Sola Scriptura, é a doutrina da Sola Fide. Pode se dizer, que o protestantismo surgiu graças a essa inovação teológica no que diz respeito área da solterologia. É a doutrina primordial da crença protestante, pois foi o que deu origem a ela. O Protestantismo nasceu da tentativa de implantar a doutrina da salvação somente pela fé (e a negação do purgatório), no seio do Catolicismo. A sua automática rejeição por parte da Igreja, deu nascimento ao Protestantismo, que consequentemente viria a negar mais tarde não apenas a doutrina católica a respeito da justificação, como também juntaria um amontoado de erros ao seu credo. Por exemplo o calvinismo mais tarde, como resultado do desajuste causado pela doutrina da Sola Fide (Salvação somente pela fé), negou a existência do próprio livre arbítrio humano, caindo em um determinismo assustador que na pratica transforma Deus no causador de todo mal e responsável pelas tentações do homem. Um Deus dualista, que é tanto bom, quanto mal. O que era antes apenas uma questão controversa, sobre matéria de como o homem se justifica diante de Deus, se transformou mais tarde em toda uma religião montada para ser a antítese do Catolicismo. A negação do purgatório, do valor das obras, a Comunhão dos Santos, a visibilidade da Igreja, o Primado do Sumo Pontífice, etc, se juntaram rapidamente ao arsenal de heresias com o objetivo de atacar a Igreja.

A maior contradição do Protestantismo é a negação de varias dessas doutrinas praticas, que sempre foram cridas no Cristianismo por mais de 1500 anos antes da "reforma". Que o protestantismo é uma religião sem qualquer vinculo com Cristo e com os Apóstolos, isso é fato inegável. O protestantismo é algo totalmente novo, portanto essa é a definição mais simples de uma falsa religião. Não tem ligação por meio da Tradição, lingando a Cristo, o Sumo Sacerdote da Nova Aliança, na outra "ponta".

As doutrinas de característica protestantes foram todas explicitamente negadas pelos Santos Padres da Igreja do seculo I ao VIII. Negada também por maioria dos Teólogos Medievais. E por qual razão as pessoas ainda fazem parte de uma religião como essa, que claramente é "fake"? A resposta é simples, na maioria delas são vitimas de ignorância religiosa. Acreditam que essa maneira de crer, sempre existiu, mesmo antes da Igreja Católica "mudar" o Evangelho de Cristo, e centralizar todo o culto cristão em volta do Papa. Toda essa grande mentira, contada com o maior ar de naturalidade do mundo. Em muitos países as seitas protestantes, são tratadas assim: Como seitas, não igrejas. Pois é que elas são.

As Escrituras Sagradas (a própria existência delas), as catacumbas, as imagens nas catacumbas, as liturgias antigas, os escritos dos Santos Padres e escritores eclesiásticos, o testemunho dos mártires, os decretos dos Concílios  tudo isso é fonte que facilmente desmarcara os erros do protestantismo em uma primeira analise meramente superficial.

A incoerência protestante chega ao extremo de considerar idolatras e blasfemadores, pessoas como Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São João Crisóstomo, Santo Efrem da Síria, São Cipriano de Cartago, e tantos outros santos sábios e mártires dos primeiros seculos do Cristianismo. Então no que o Protestantismo crê? O protestante cara de pau, dirá que considera e respeita as pessoas listadas a cima. Mas não concorda com algumas de suas posição. "Nos admiramos Agostinho, Gregório Magno, Justino, Crisóstomo, os mártires, etc. Mas eles não eram infalíveis". Onde se lê "não eram infaliveis" leia "eram terríveis blasfemadores, idolatras servos do demônio". Ou seja, na verdade não concordam com quase todas as suas posição, pois todos eles são Católicos. Eles colhem uma coisinha ali, e outra aqui, que podem aparentemente dar apoio a alguma doutrina protestante. A Igreja respeita os Santos Padres, acredita também que não eram infalíveis que erraram em algumas posições,  MAS os católicos podem selecionar os erros dos Padres. Eles eram católicos também. O que cada Santo Padre falou, em comum acordo com a Tradição, com a voz de outros padres, com os decretos dos Concílios e dos Papas, que se harmoniza com a pratica corrente da Igreja tanto no Ocidente quanto no Oriente, isso nos acolhemos. O consenso dos Padres é um critério fundamental para distinguir, a legitimidade de uma doutrina. Mas nunca nenhum protestante será capaz de ler algum escrito de um cristão primitivo em sua integridade e aceitar toda a fé ali exposta. E por qual razão não leem outras fontes primitivas? Na verdade simplesmente não existem outras fontes cristãs primitivas, que não sejam católicas. Essa foi a unica Igreja que Cristo fundou. O protestante já se vê frustado logo no inicio da historia do Cristianismo e tem que inventar qualquer escapismo, para não aceitar a verdade.

O que é relativamente simples: O protestante tem que aceitar, que logo apos a morte dos Apóstolos até a famigerada "reforma", a Igreja simplesmente entrou em um periodo de trevas até ser resgatada pelos "reformadores". As confissões de fé da Igreja Católica (Concilio de Niceia, Concilio de Basileia-Ferrara-Florença, Concilio de Trento, Concilio Vaticano I...) sempre refletiram a tradição bilenar da Igreja de Deus, enquanto que as confissões protestantes do seculo XVI em diante (Augsburgo, Westminster, Dort...), sofrem todas elas de incoerências doutrinarias muito sérias. Tentaram afirmar que eram "católicos" (cara de pau é pouco para definir), mas deixaram explicito a opinião de que a Igreja ficou seculos a fio vitima da idolatria, das trevas e da blasfêmia. Mas e as promessas de Cristo de que o Inferno não prevaleceria contra a Igreja, e que enviaria o Espirito Santo para instruir em tudo aquilo que ainda precisaria ser ensinado e feito até o fim dos tempos? Para isso o protestante jamais terá uma resposta satisfatória.

Como fui reconduzida à Igreja de Cristo por ação de Nossa Senhora

Conheça a trajetória de Themis, de inimiga da Igreja a fervorosa católica...

Desde criança fui membro da Igreja Presbiteriana e me achava feliz. Trabalhava como superintendente na escola dominical e tinha um único filho do meu casamento, que não foi bem sucedido.

Aos 14 anos, meu filho começou a ficar doente: foi diagnosticada uma anemia, que não sarava nunca. Isso durou até o médico descobrir que não era anemia que ele tinha, mas sim uma leucemia que já estava bem adiantada e não tinha mais cura. Nesse tempo eu cuidava de 11 crianças carentes em casa; achava que essa era uma obra bastante grande em minha vida, e não imaginava as coisas que estavam para acontecer. Comecei o tratamento do meu filho com o Dr. Simbra Neli, médico e cientista muito importante no Brasil. Meu filho já tinha tumores pelo corpo todo, inclusive no olho e no ouvido direito, não enxergava direito e já não ouvia mais. Quando se aproximava a Páscoa, para o meu espanto, meu filho me disse: “Mãe, eu queria que você fosse ao colégio (em que ele estudava e no qual eu lecionava pela manhã). Ao fundo do jardim tem uma gruta, e lá há uma imagem que eu não sei de quem é, mas os meninos católicos acendem velas diante dessa imagem para passar de ano, e a imagem está muito suja”. - Nessa época eu pintava pequenas peças de gesso durante a noite para ajudar no sustento das onze crianças e do tratamento do meu filho. Ele continuou: “Você pega aquela imagem e pinta, para eu deixar de lembrança para o colégio?”.

Naquele momento eu experimentei emoções muito contraditórias, pois o meu filho estava morrendo e eu não queria negar o pedido. Por outro lado, pintar uma imagem católica seria realmente muito desagradável para mim, uma evangélica de crenças bem enraizadas. Mesmo assim, eu fui buscar a imagem. Era uma imagem grande, de mais de 80 cm, e estava muito suja. Eu a peguei pela cabeça e pus embaixo do braço; a diretora do colégio me viu e disse: “Themis, você não deveria levar a imagem de Nossa Senhora das Graças dessa maneira!”...

Foi assim que fiquei sabendo que se tratava da imagem de Nossa Senhora das Graças. Para mim, pouca diferença fazia, eu queria mesmo era quebrar aquela imagem. Mas em consideração ao pedido do meu filho, levei-a para casa; colocando-a em cima da mesa de trabalho, comecei a limpá-la. Já era tarde; à meia-noite eu deveria dar remédio ao meu filho: ele tinha uma violenta febre que subia de repente. De duas em duas horas eu precisava lhe dar remédio, de dia e de noite. Quando o toquei percebi que estava queimando de febre. Ele então abriu os olhos, olhou para a imagem em cima da mesa e disse: “Como a imagem está linda!”... Eu pensei que ele estivesse delirando por causa da febre, mas ele continuou: “Eu vou fazer um voto para Nossa Senhora”.

Eu não queria acreditar no que estava ouvindo, pois era um menino criado desde bebê na doutrina protestante, e nunca tinha entrado numa igreja católica. Nesse momento me senti profundamente revoltada, porque “crentes” não fazem votos. Mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele fez o seguinte voto: “Pelo tempo que eu viver, seja muito ou pouco, quero que minha vida sirva a Deus, e quero ter uma imagem de Nossa Senhora igual a essa em casa, para sempre me lembrar disso”. Logo depois ele voltou a dormir. Foi então que entrei num grande conflito de fé, porque eu não poderia ser fiel à minha igreja e deixar meu filho fazer um voto à Nossa Senhora, e muito menos ter uma imagem dela em casa. Eu era a primeira a fazer palestras na minha igreja sobre a inutilidade de pedir para Nossa Senhora!

Comecei a caminhar pela casa, muito nervosa, até chegar as 2 horas da manhã. Fui novamente dar o remédio ao meu filho, mas quando coloquei a mão nele, levei um susto! Achei que ele estivesse morrendo, porque a temperatura corporal tinha baixado, estava normal, mas então notei que haviam sumido todos os tumores do seu corpo, até mesmo os tumores do olho e do ouvido!! Nesse momento ele abriu os olhos, enxergou bem e exclamou: “Estou ouvindo! Não sinto dor, estou curado!”

Depois desse acontecimento fui até minha igreja. Eu tinha um cargo importante lá, tinha que dar satisfações ao pastor e ao conselho da igreja. Chegando lá, ainda confusa, eu disse: “Eu quero ficar aqui na igreja presbiteriana, porque gosto muito daqui. Não quero sair e acho que faço um bom trabalho, mas tenho um pedido: no domingo quero falar ao microfone, a todos os nossos irmãos, que Maria Santíssima quer e pode interceder por nós.”

“Ela só não nos faz isso porque nós não pedimos a ela. Ela é mãe dos católicos, e também é mãe dos evangélicos, dos espíritas, dos ateus... Maria Santíssima foi a mãe de Jesus e Ele quis, na última hora de sua vida, fazer dela a mãe de todos nós. Acontece que alguns filhos de coração duro não o percebem, são ingratos. É isso que nós, evangélicos, estamos fazendo, mas eu quero dizer para eles neste domingo que nós devemos voltar para nossa Mãe do Céu.”

O conselho não concordou com a minha ideia, e me disseram para voltar para casa e pensar por 2 ou 3 meses, ler a Bíblia e tentar esquecer tudo aquilo. Aceitei, porque realmente eu precisava de um tempo. Fui para casa. Comecei a ler a Bíblia de novo, e foi só então que eu percebi que naquela mesma Bíblia, onde eu já havia decorado trechos para atacar aos católicos, estava claramente a instituição da Sagrada Eucaristia, que eu sempre desprezara. No Evangelho segundo João, Jesus disse para mim: “O meu Corpo é verdadeiramente alimento, o meu Sangue é verdadeiramente bebida. Quem come da minha Carne e bebe do meu Sangue viverá para sempre”. E me senti apaixonar por Jesus como nunca antes em minha vida. Então entendi que me aproximar de Maria não significa me afastar de Jesus, ao contrário, porque ela nos leva até Ele, e se aproximar dela é se aproximar dEle! Fui correndo para a igreja e disse aos irmãos do conselho: “Eu quero muito ficar na igreja evangélica, mas agora em vez de um problema nós temos dois, porque eu não quero ficar só com Maria Santíssima, mas também descobri que preciso da Eucaristia! Quero colocar um Sacrário em nossa igreja e espero que nós possamos aprender alguma coisa sobre o Cristo maravilhoso que é Vida e vem comungar comigo em Corpo, Sangue, Alma... Que transforma a minha simples humanidade em verdadeiro Sacrário!”

Evidentemente meus antigos irmãos não aceitaram o que tentava compartilhar com eles, porque aceitar seria se converterem ao catolicismo. Então eu e minha família nos retiramos da igreja presbiteriana, fomos finalmente batizados como católicos e fizemos a nossa primeira Comunhão: eu, meu filho e as 11 crianças que moravam conosco! O colégio nos deu de presente aquela imagem, que eu restaurei. O meu filho cursou o seminário até o 2° ano de Teologia, mas descobriu que sua vocação era outra: aconselhado pelo bispo, voltou para casa. Hoje é casado, tem 3 filhos e ajuda em nossa casa de acolhida. Atualmente temos um orfanato com trezentas crianças! Foi a partir do momento em que consagrei nossa casa à Nossa Senhora que me deixei levar de fato por Jesus, e desejei instalar um Sacrário dentro de casa, para que Jesus passasse a viver conosco de maneira mais íntima. Foi a partir desse momento que obtive a graça de poder cuidar não de onze crianças, mas de trezentas, graças a Deus!

E atualmente estamos aumentando nossos trabalhos, estendendo o orfanato também para um asilo, com sessenta velhinhos desabrigados. A mensagem que eu deixo para todos os cristãos é a seguinte: Quer saber se a igreja que você frequenta é verdadeira Igreja de Jesus Cristo? Olhe bem na sua igreja; se tiver um Sacrário com o Corpo de Jesus, você está na verdadeira Igreja do Senhor. Se não, saia correndo daí, porque essa não é a Igreja que Jesus deixou na Terra!