quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pensamentos Católicos contra os hereges


“Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos.”
São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.

Mantenha-se sempre do lado da Igreja Católica, porque só Ela pode lhe dar paz verdadeira, posto que só Ela possui Jesus no Santíssimo Sacramento, o verdadeiro Príncipe da Paz.” Santo Padre Pio…

“A Igreja Católica compreende seus antagonistas, seus antagonistas não entendem a Igreja Católica” Hilaire Belloc, As Grandes Heresias…

“Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.” Mateus 23,24…

“A Fé Católica não ensina o que pensávamos que ensinava e A acusávamos inutilmente de fazê-lo”. Santo Agostinho, Confissões, 6,11, 400 A.D.

“Os heréticos condenam-se a si mesmos já que por própria opção abandonam a Igreja, um abandono que, sendo consciente, torna-se sua condenação .” São Jerônimo Comentários acerca de Titus, 3,10 386 A.D.

“Aonde está Pedro, aí está a Igreja.” Santo Ambrósio de Milão, Nos doze Salmos 381 A.D.

“Um homem Cristão é Católico enquanto vive no corpo; decepado deste, torna-se um herege. O Espírito não segue um membro amputado.” Santo Agostinho.

“A Igreja Católica sempre tem o que falta ao mundo” G.K. Chesterton…

“Quando o mundo está errado, prova que a Igreja está certa.” G.K. Chesterton…

“É contraditório que um Protestante aceite a Bíblia e rejeite a autoridade da Igreja Católica que lha deu.” Anônimo…

“Ao atacar a Igreja Católica, Protestantes estão cortando suas próprias raízes.” Autor Desconhecido…

“As Igrejas Protestantes têm canções e orações. As Igrejas Católicas têm canções, orações e sacrifício.” Dr. Scott Hahn…

“Nenhum Protestante deveria citar a Escritura, porque ele não tem meios de saber quais são os livros inspirados; a menos que, é claro, queira aceitar a autoridade da Igreja Católica com relação à essa questão.” Fr. William Most…

“Graças a Igreja Católica, a autoridade e a integridade da Bíblia se manteve intacta.” Autor Desconhecido…

“A Igreja Católica tem a Verdade em plenitude.”

“Todo vocês devem seguir a liderança do bispo, como Jesus Cristo seguiu a do Pai; seguir o presbitério como seguiriam os Apóstolos; reverenciar os diáconos como reverenciariam os mandamentos de Deus. Não permitam que ninguém toque na Igreja, a não ser o bispo ou alguém enviado por ele. Onde está o bispo, é onde o povo deve estar, assim como onde Jesus Cristo está, igualmente está a Igreja Católica. Sem a autorização do bispo, não é permitido batizar ou organizar um culto; mas tudo que ele aprova é também agradável a Deus. Se agirem assim, tudo que fizerem será isento de perigo e válido.”
Santo Inácio de Antioquia, Carta aos Cristãos de Esmirna, 107 A.D..

“Pelo que foi dito, então, parece-me claro que a verdadeira Igreja, aquela que é realmente antiga, é uma só; e dela participam aqueles que, em acordo com o que foi determinado, são justos… Dessa forma dizemos que em substância, conceito, origem e imanência, antiga, Igreja Católica está só, juntando como o faz na unidade de uma fé que resulta de alianças familiares, – ou melhor dizendo, de uma aliança em eras distintas, pela vontade do DEUS uno e através de um Senhor, – aqueles que já foram escolhidos, aqueles predestinados por DEUS, que sabia desde a criação do mundo que eles seriam justos.San Clemente de Alexandria, Estromata (Miscelânia), 202 A.D..

“Portanto, a Igreja Católica é a única que retém o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade; esta, o domicílio da fé; o templo de DEUS. Quem quer que não entre nela ou não saia daqui é um alienado em termos de esperança de vida e salvação… Porque, , ao contrário disso, todos os vários grupos de hereges têm confiança de que são os Cristãos, e pensam que a Igreja Católica é deles. Que se saiba que a verdadeira Igreja é na qual há confissão e penitência, e que cuida de maneira salutar dos pecados e das mágoas aos quais os fracos na carne estão sujeitos. Lactantius, As Instituições Divinas, 304 A.D..

“Levemos em conta que a própria tradição, ensinamento e fé da Igreja Católica, desde o princípio, dadas pelo Senhor, foi pregada pelos Apóstolos e foi preservada pelos Pais. Nisto foi fundada a Igreja; e se alguém se afasta dela, não é e nem deve mais ser chamado Cristão.” Santo Atanásio, Carta a Serapião de Thmuis, 359 D.C..

“Eu não deveria acreditar no Evangelho a não ser que este seja movido pela autoridade da Igreja Católica.” Santo Agostinho de Hipona, Contra a Carta de Mani, 397 D.C.

“A Igreja é Santa, a Única Igreja, a Verdadeira Igreja, a Igreja Católica, lutando sempre contra todas as heresias. Ela pode lutar, mas não pode ser derrotada. Todas as heresias são expulsas por Ela, como os galhos pendentes são arrancados de uma vinha. Ela permanece presa à sua raiz, em Sua vinha, em Seu amor. As portas do inferno não prevalecerão contra ela”
Santo Agostinho de Hipona, Sermão aos Catecúmenos sobre o Credo, 6,14, 395 D.C.

Fonte: Vocacionados Menores

O fim dos “evangélicos”?


O fim dos evangélicos?

O presente artigo visa desmascarar a lenda de que “crescem” as seitas protestantes, evangélicas, crentes, ou seja lá como gostam de serem chamadas.

Presidente da sociedade teológica evangélica retorna à Igreja Católica:

WASHINGTON DC, 08 Mai. 07 (ACI).- Francis Beckwith renunciou esta semana a seu cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). O motivo: retornou à Igreja a Católica onde cresceu e que abandonou para abraçar o protestantismo. Beckwith relata que começou sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. “Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler os Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos. Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável”. Por isso, em 28 de abril passado recebi o sacramento da Confissão”. http://www.acidigital.com/noticia.php?id=9899

Igreja Católica para de perder fiéis no Brasil:
Para a desgraça geral dos evangélicos, mais recentemente, pouco antes da vinda do Papa Bento XVI, em 2007, a Fundação Getúlio Vargas divulgou em pesquisa, que: A Igreja Católica parou de perder fiéis no Brasil. Na década de 1990, o número diminuía cerca de 1% a cada ano. A partir de 2000, não houve mais queda. http://g1.globo.com/Noticias/Economia/0,,MUL30239-5599,00.html

As pesquisas do IBGE acontecem a cada 10 anos, veja que contrariando a falsa notícia de que o número de católicos é cada vez menor, provamos que o número de católicos, é, e sempre foi, cada vez maior que na pesquisa da década anterior, confira:

Segundo o IBGE, em 1940 no Brasil havia 39,2 Milhões de católicos; em 1950, 48,6 Milhões; em 1960, 65,3 Milhões; em 1970, 85,5 Milhões; em 1980, 105,9 Milhões; em 1991, 121,8 Milhões; em 2003, 139,24 Milhões. Este é todo compêndio de pesquisas feita desde 1940 pelo IBGE. (Fonte: IBGE).

Nos USA cai vertiginosamente o número de evangélicos e cresce o de católicos:
Um estudo feito pelo instituto Gallup indicou que, desde a Segunda Guerra Mundial, o número de católicos subiu de 20% para 27% da população norte-americana, enquanto os protestantes diminuíram de 69% para 59% e os judeus caíram de 5% para 1%.>> http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20020425/pri_Rel_250402_275.htm

O número de católicos nos Estados Unidos ultrapassa o de evangélicos no Brasil:
No maior país evangélico do mundo, que são os Estados Unidos, os católicos lá, conta 66 milhões e 400 mil católicos, com um incremento anual de 2%, índice igual ao crescimento demográfico. Este número é quase três vezes o número de evangélicos aqui no Brasil, e nunca os católicos, pilheriaram dizendo que os Estados Unidos são uma “nação católica”. (Fonte:http://www.veritatis.com.br/article/2879 )

O papa João Paulo fez crescer o número de católicos no Brasil e no mundo:
Veja a evolução do número de católicos no Brasil e no mundo, conforme dados da ONU e IBGE: quando João Paulo II iniciou seu pontificado, a Igreja Católica tinha 757 milhões de católicos, ao fim de seu pontificado tem 1 Bilhão e 98 milhões de católicos. Nos Estados Unidos o número de Católicos saltou para 74 milhões (esse número é quase três vezes maior que o número de evangélicos no Brasil). No Brasil, quando o Papa João Paulo II assumiu, em 1978, tinha 85,5 milhões, agora tem 125 milhões de católicos. O Papa ampliou a presença da Igreja de 110 para 180 países. (Fontes: IBGE, ONU).

Outra notícia espetacular acaba de ser divulgada:

Cresce número de católicos no mundo: http://tribunadonorte.com.br/noticia.php?id=34690

Escândalos de padres desviados não afastam fiéis nos Estados Unidos. A Igreja Católica cresce e o protestantismo definha:
Noticiou o jornal O Correio: Os vários casos de padres pedófilos não interromperam o aumento na quantidade de fiéis da Igreja de Roma nos Estados Unidos. Segundo dados do Vaticano, o país tem hoje mais de 74 milhões de católicos. Um estudo feito pelo instituto Gallup indicou que, desde a Segunda Guerra Mundial, o número de católicos subiu de 20% para 27% da população norte-americana, enquanto os protestantes diminuíram de 69% para 59% e os judeus caíram de 5% para 1%.


Diz site evangélico: “Há algo errado com o povo chamado evangélico”


Outro site evangélico questiona: “o que aconteceu com os evangélicos?”

Quando Paulo Romeiro escreveu ‘Evangélicos em Crise’ em meados da década de 90, ele apenas tocou em uma das muitas áreas em que o evangelicalismo havia entrado em colapso no Brasil: a sua incapacidade de deter a proliferação de teologias oriundas de uma visão pragmática e mercantilista de igreja, no caso, a teologia da prosperidade. Fica cada vez mais claro que os evangélicos estão atualmente numa crise muito maior, a começar pela dificuldade – para não falar da impossibilidade – de ao menos se definir hoje o que é ser evangélico. (Augustus Nicodemus Lopes). http://tempora-mores.blogspot.com/2006/03/o-que-aconteceu-com-os-evanglicos.html

Católicos partem para ser maioria na Inglaterra

LONDRES, 2007-02-16 (ACI).- Os católicos no Reino Unido aumentam cada dia mais, devido à intensa imigração dos últimos anos, sobre tudo dos países do leste europeu como a Polônia, e poderiam chegar a superar o número de anglicanos no país. Assim o assinala um relatório do instituto Von Hugel, de Cambridge, que foi publicado ontem no jornal The Times, segundo o qual as paróquias católicas vêem crescer fortemente o número de fiéis. Enquanto em alguns lugares, a Igreja Católica respondeu positivamente a esse fenômeno, em outros se viu “afligida” pela magnitude do desafio que representa a maciça afluência de novos fiéis, explica o relatório. http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESCOLA&id=esc0095#11

Grupo de anglicanos solicita ingressar “em massa” à Igreja Católica:

Luteranos finlandeses querem voltar ao catolicismo:

Os Luteranos finlandeses manifestaram a intenção de fazer parte da Igreja Católica. Após o apelo à unidade lançado por Bento XVI na sua primeira viagem do Pontificado, a Bari, o Bispo luterano de Helsínquia explicou que a verdadeira intenção de Martinho Lutero “não era fundar uma nova Igreja, mas renová-la”.
D. Eero Huovinen, que também participou no Congresso Eucarístico Nacional Italiano de Bari, afirmou à Agência Ecclesia que “nós, os Luteranos finlandeses, queremos fazer parte da Igreja Católica de Cristo”, numa declaração de intenções que poderá ter consequências nos próximos tempos.

Uma delegação desta Igreja visita todos os anos o Vaticano por ocasião da Festa de S. Henrique, patrono do país. “Junto com os irmãos e irmãs católicos, rezamos para poder ser uma só carne em Cristo”, conclui D. Huovinen, líder da Igreja a que pertencem cerca de 85% dos finlandeses. Fonte: Jaime Francisco de Moura – CN em 26 Maio de 2005./Zenit/. http://www.pime.org.br/noticias2005/noticiasfinlandia1.htm

Converte-se ao catolicismo o maior espalhador de calúnias contra a Igreja:

Dr. Scott Hahn ex-pastor presbiteriano, hoje é professor na Franciscan University of Steubenville – Ohio. Tornou-se um dos maiores pregadores católicos dos EUA. Ele foi um ferrenho aliciador de jovens católicos para o protestantismo, tendo distribuído inúmeras cópias do livro Roman Catholicism, de Loraine Boettner , conhecido como a bíblia do anti-catolicismo, mais de 450 páginas contendo todo o tipo de distorções e mentiras sobre a Igreja Católica. O cd do seu testemunho de conversão atingiu o maior número de cópias distribuídas em todos os tempos. O seu testemunho pode ser acessado pelo site: www.chnetwork.org/scotthconv.htm ou em português no site:


Grande grupo de pastores se converte ao catolicismo:

A revista norte-americana Sursum Corda Special Edition 1996, noticiou que nos últimos anos, cinqüenta pastores protestantes se converteram ao Catolicismo, sendo que outros mais estão a caminho da Igreja Católica. O artigo respectivo, da autoria de Elizabeth Althau, tem por título Protestant Pastors on the Road to Roma, (pp. 2-13).

Alan Stephen Hopes, “ex-pastor” e “bispo” Anglicano, convertido ao Catolicismo, foi nomeado Bispo auxiliar de Westminster por João Paulo II, após ter sido padre por vários anos. (Para ver os testemunhos destes “ex-pastores” e outros mais, leiam o livro: “Por que estes ex-protestantes se tornaram Católicos”. Editora ComDeus – São José dos Campos. Pedidos: http://www.apologeticacatolica.cjb.net/

TV católica está convertendo os norte-americanos:

Marcus Grodi – ex-pastor presbiteriano convertido ao catolicismo, nos Estados Unidos, tem um programa às segundas-feiras, às 20h, na televisão EWTN (católica) com uma ótima audiência, no qual sempre entrevista um ex-protestante convertido. Muitos ligam durante o programa para perguntar algo e terminam dizendo que já estão se convertendo. Saltou para 74 Milhões o número de católicos nos Estados Unidos, esse número é quase três vezes maior que o de evangélicos no Brasil.

Para constatar a corrida dos evangélicos para a Igreja Católica de Jesus Cristo, consulte o Livro: “Porque estes ex-protestantes se tornaram católicos! “ Autor: Jaime Francisco de Moura Editora COMDEUS Págs: 52-54.

Essa foi ótima:
Ex-protestante convertido aponta 150 razões por ter virado católico:


Outra notícia maravilhosaIgreja Pentecostal Maranata decide se tornar católica:

Acesse:http://br.geocities.com/jf_m2001/31.htm , e veja os testemunhos fantásticos do pastor, de sua família e dos ex-protestantes dessa igreja, que viraram católicos depois de descobrir qual a verdadeira igreja de Cristo.
Em meio a estas notícias espetaculares para os católicos, os sites evangélicos confessam:
Igrejas evangélicas “pedem socorro”, com tanto “pastor” pornográfico.

http://salmo127.spaces.live.com/blog/cns!DA18AB0ED4BE5EA0!513.entry “64% dos pastores evangélicos e evangélicos são pornográficos e 25% são adulteros:

Patrick Means, em seu livro Men’s Secret Wars (As Guerras Secretas dos Homens), numa pesquisa entre os “evangélicos” destaca: 64 por cento dos “pastores evangélicos” e leigos têm problemas com vício sexual, inclusive pornografia e outras atividades sexuais secretas. Especificamente, 25 por cento confessaram ter cometido adultério depois de casados e depois de se tornarem “evangélicos”. Diz o Artigo de Julio Severo, no site evangélico:


Na Europa e nos USA já estão vendendo as igrejas evangélicas:

Já aflorou até uma liquidação de venda de igrejas protestantes. Na página http://www.property.org.uk/unique/ch.html é possível ver várias. Algumas já foram convertidas em residências particulares ou hotéis.

Na Suécia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Alemanha e Holanda, dezenas de templos protestantes, foram convertidos em bancos, supermercados, museus e repúblicas estudantis em razão da perda de fiéis e dos escassos meios econômicos.
Enquanto isso, o Islã espera converter-se na segunda religião na próxima década, logo atrás do Catolicismo. As confissões alemãs precisam de dinheiro para manter sua burocracia; no entanto, este dinheiro torna-se escasso em razão da diminuição de fiéis e paralisação econômica, fatores que repercutem no chamado imposto religioso, isto é, uma quantidade que o Estado retira dos cidadãos e repassa para a igreja a que pertence cada contribuinte. Por isso, os pastores têm optado pela venda dos templos. Na Alemanha, berço do protestantismo, 50% dos alemães já não crêem em Deus. (Fontes consultadas: La Razón – 21.01.2004), (Instituto Emnid), (Popular/Quentinhas do site Terra 31/01/2006).

Depois de experimentar o enxofre das seitas, como o filho pródigo, voltam os dispersos a casa do Pai.

Fonte: Caiafarsa

A volta de protestantes ao seio da Igreja Católica, nos Estados Unidos.

A volta de protestantes ao seio da Igreja Católica, nos Estados Unidos.

Foi algo que os protestantes não esperavam. Para eles impossível mais para Deus possível “Jesus olhou para eles e disse: Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mt 19,26). trata-se da volta e conversão de muitos Protestantes para o catolicismo, fato notável que tem ocorrido nos Estados Unidos, berço do neoprotestantismo.

“Estas conversões aumentam a cada dia, e estão sendo irreversíveis com a passagem do tempo. São conversões de pastores, ministros e leigos, para a Igreja Católica. Sim, antes eles eram fortes pilares do Protestantismo e promotores do anticatolicismo, que agora, voltam à Igreja de Cristo! E com os seus testemunhos atraem como uma avalanche, muitos outros protestantes de todos os continentes.”[2]

Das mais diversas denominações e comunidades eclesiais, luteranos, calvinistas, anglicanos, prebiterianos, testemunhas de Jeová, adventistas, assembleianos, batistas, congregacionais e de varias outras Igrejas.
Dentre os nomes esta: Scott Hann, Paul Thigpen, Marcus Grodi, Steve Wood, Bop Sungenis, Julie Swenson, Dave Amstrong, David B. Currie, Tom Howard, Peter Kreeft, Douglas Bogart. Cada um deles em tempos diferentes e com os meios diferentes, mas todos em comum, unidos agora na Igreja Católica. (Efésios 4, 4-5). tudo isto também dar-se através de uma solida apologética que desde os anos de 1970 vem dando fortes frutos nós EUA.

Estudaram teologia protestante, livros de exegese bíblica, o escritos dos Pais da Igreja e Cristianismo primitivo, a Patrística enfim. E eles ficaram “surpreendidos com a Verdade”. Vários deles eram professores de teologia, escritores, pastores e estudiosos. Começaram a estudar os alicerces da fé católica muitas vezes como forma de se munir contra o próprio catolicismo e foram pegos de surpresa pela verdade que as doutrinas do catolicismo são legitimas, com as praticas da Igreja em seus primórdios como exemplo os sacramentos, a utilização de ícones, a veneração aos santos e a Maria.

Descobriram a sucessão apostólica base e confiança de apostolicidade a Igreja Católica, recordam a entrega da Igreja pelos apóstolos aos seus sucessores (discípulos), Bispos que tiveram outros bispos o sucedendo, que o mesmo Pedro exerceu seu episcopado em Roma, e junto com Paulo fundaram a Comunidade cristã em Roma. Começam a refletir sobre a sola escriptura da Reforma, tendo em mente que fora a Igreja católica em seus concílios que sistematizou o cânon bíblico, com a livros que deveriam ser aceitos ou não no Novo testamento.
Eles andaram em várias estradas percorreram muitos caminhos até chegar a cátedra Romana. Agora estão em comunhão com o Papa dando testemunho em rádios, revistas e televisão no mundo inteiro. Escreveram livros, gravaram cassetes, mantém páginas e sítios na Internet. Desenvolvem apostolados apologéticos em vários países E por meio deles há um forte movimento de protestantes voltando a Casa do Pai. “Coluna e sustentáculo da verdade” I Tm 3,15.

Vejam o perfil de alguns deles:

1) Scott Hann. ex-pastor presbiteriano e ex-professor de teologia protestante.
Era um anticatólico dos mais radicais de sua época. O seu excelente conhecimento como pastor e teólogo protestante e o testemunho de conversão para a Igreja católica faz deste servo de Deus um fascinante defensor da verdade. Milhares de protestantes e centenas de pastores voltaram ao Catolicismo vendo o testemunho deste ex-pastor.

2) Paul Thigpen. ex- editor e escritor de várias revistas protestantes.
Foi educado em uma Igreja presbiteriana do sul. Levou a sério, os estudos religiosos na Universidade de Yale. Foi Pastor e missionário na Europa, depois passou para a Igreja Batista, Metodista, Igreja Anglicana e depois para uma Igreja Pentecostal. Finalmente fez estudos para obter doutorado em História da Teologia que o facilitou ao caminho para a Igreja Católica.

3) Marcus Grodi ex-ministro protestante formado em Teologia e Bíblia.
Fez os estudos de teologia no seminário protestante Gordon-Conwell em Boston, Massachussetts.
Marcus afirma: “Eu só quis ser um bom pastor”, mas um dia perguntou-se a si mesmo: “Eu estou ensinando a verdade ou o erro? Como eu posso estar seguro se em outras igrejas a mesma leitura Bíblica tem várias interpretações diferentes?”.
Estudou história da Igreja e soube através da Bíblia que não poderia continuar a ser um protestante. Concluiu que a verdade absoluta só se encontrava na Igreja católica. “Sou mais completo na Igreja dos Apóstolos”, disse ele.

4) Steve Wood. ex-diretor de um Instituto Bíblico na Flórida
Ex-pastor da Igreja evangélica “O Calvário”. Fazia os estudos em um Instituto das Igrejas Assembléias de Deus trabalhando em projetos de evangelismo juvenil; era líder de ministérios evangélicos na prisão; organizou um Instituto de estudos bíblicos para adultos e depois fez pós-graduação estudando no famoso seminário evangélico de teologia Gordon-Conwell em Massachusetts.
Um dia quando orava, Deus lhe falou: “Agora ou nunca”. Com a sua conversão ao Catolicismo ele perderia tudo. Perderia o trabalho como pastor e não poderia sustentar a família. “Eu tinha estudado 20 anos para ser um ministro protestante e Deus me falou: Faça, agora!… E eu fiz isto”.

5) Bop Sungenis. ex-professor de Bíblia em uma Rádio evangélica.
Escreveu um livro contra a Igreja católica: “Recompensas no Céu?” Onde criticou os Católicos por acreditar na importância das obras. Ele quis demonstrar que os ensinamentos Católicos eram falsos e que para salvar-se, bastaria somente a fé. Estudou no “Collegue Bíblico de Washington” e depois se especializou no “George Washington University”.
Bop diz: Agora como Católico eu tenho a paz. Isso vem como consolação de viver na verdade. Agora eu entrei no exército de Cristo nesta grande batalha para a salvação das almas. Ajudarei meus irmãos protestantes a aprender que a Igreja católica não só é a verdadeira Igreja, mas a casa onde todos nós pertencemos.

6) Duglas Bogart. Ex-missionário evangélico na Guatemala.
Meu sonho era ser missionário em minha Igreja evangélica de Phoenix. Porém com o tempo, sem perceber, Deus estava me guiando para sua Igreja. Com muita tranqüilidade afirma Douglas: “Eu li muitos livros de teologia, de história, e de testemunhos”. Estudei o Catecismo da Igreja Católica comparando-o com a Bíblia. Eu li os primeiros escritos dos Pais da Igreja e descobri que a igreja primitiva era Católica e não protestante. Terminei de aceitar a verdade e agora eu sou Católico.

7) David B. Currie. Ex-ministro evangélico do qual muitos o chamavam de “O Mestre em Divindade”.
Ele nasceu e cresceu como um protestante fundamentalista, seu pai era um pastor. David fez curso de teologia no “Trindade Universidade Internacional” em Deerfield, Illinois. Depois obteve seu “Mestrado em teologia Bíblica” no “Trindade Escola de Divindade Evangélica”.
O que o levou a ser Católico? Sua resposta se baseia em duas coisas: O estudo da Bíblia o fez descobrir que a Palavra de Deus o guiou para o Catolicismo e o segundo é que a mesma Bíblia mostrou para ele que a Igreja católica é a única Igreja fundada por Cristo.

8) Alan Stephen Hopes. ex- Pastor e Bispo Anglicano nomeado por João Paulo II
Pastor Anglicano convertido ao Catolicismo. Foi nomeado bispo auxiliar de Westminster por João Paulo II. Nasceu em Oxford, em 1944. Foi recebido na Igreja Católica em 04 de Dezembro de 1995.
Depois de dois anos como vigário da paróquia de Nossa Senhora da Vitória, de Kensington, foi nomeado Padre da Paróquia de Nosso Redentor, em Chelsea, tornando-se depois, em 2001, vigário geral da arquidiocese.
Monsenhor Hopes é um dos pastores Anglicanos que abandonaram a Igreja da Inglaterra depois que a ordenação sacerdotal de mulheres foi aprovada naquela igreja.

9) Francis Beckwith. Que em 2007 renunciou cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS) que congregava mais de 4 mil pastores nos EUA.
O que levou este homem a se converter? Beckwith relata que começou sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler a alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. “Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler aos Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos. Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável”.
No dia em 28 de abril do mesmo ano, ele recebeu o sacramento da Confissão. Selando sua volta a Igreja Católica.
Todos eles são agora verdadeiros Católicos. Eles acharam a abundância da vida cristã e o caminho da verdade na única Igreja fundada por Cristo. Rezemos para que este movimento também florença em nosso país e já vemos no Brasil casos em pequenas proporções como por exemplo, o ex-pastor Assebleiano Sidney Alencar Veiga, também ex-pastor Batista Francisco Almeida de Araújo, a ex-prebiteriana e hoje Irmã Themis, o ex-luterano e pentecostal Alessandro Lima, atualmente apologista católico, e o também ex-luterano Marcos Monteiro Grillo e outros.

J. DA SILVA , John Lennon.Um Golpe no Protestantismo, a volta de Protestantes ao seio da Igreja Católica, nos Estados Unidos. Apostolado SRC. Disponivel em:  http://www.apostoladoscr.com.br/2010/07/um-golpe-no-protestantismo-volta-de.html - Acesso em: 6 de Janeiro de 2011.

domingo, 21 de agosto de 2011

Por que os cristãos veneram as relíquias dos seus Santos?


No segundo domingo da Quaresma as Igrejas Bizantinas praticam a Veneração das Relíquias dos Santos Cristãos



          Veneramos as relíquias dos Santos Cristãos porque temos Fé, e aceitamos por convicção, os ensinamentos da Santa Madre Igreja, que os Santos cristãos, ao terem participado da ressurreição de Cristo, não podem ser considerados simplesmente como ‘mortos’.
          Além disso, os corpos dos Santos são instrumentos dos quais se serve o Espírito Santo para realizar suas obras: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum!... Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?” (1Cor 6,15-20).
          Uma relíquia é um fragmento de osso ou um objeto que tenha alguma relação com um(a) Santo(a), aos quais nós cristãos prestamos veneração ou reverência.
         O costume das relíquias dos santos vem desde o início do cristianismo. Primeiramente os mártires foram reverenciados; recolhiam seus corpos e os sepultavam com veneração.
          A Veneração das Relíquias dos Santos Cristãos, oferece aos cristãos a possibilidade de aproximarmo-nos dos Santos, que intercedem  por nós no Céu.

          A Bíblia mostra também como Deus, mediante o manto de Elias, se dignou realizar um milagre: Eliseu, ferindo as águas do Jordão com essa relíquia do grande profeta, conseguiu separá-las em duas bandas: “Apanhou o manto que Elias deixara cair, e voltando até o Jordão, parou à beira do rio. Tomou o manto que Elias deixara cair, feriu com ele as águas, dizendo: Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Onde está ele? Tendo ferido as águas, estas separaram-se para um e outro lado, e Eliseu passou.” (2Rs 2,14)
          Lemos também que os ossos de Eliseu, postos em contato com um cadáver, tornaram-se instrumentos para a ressurreição do mesmo: “Eliseu morreu e foi sepultado. Guerrilheiros moabitas faziam cada ano incursões na terra. Ora, aconteceu que um grupo de pessoas, estando a enterrar um homem, viu uma turma desses guerrilheiros e jogou o cadáver no túmulo de Eliseu. O morto, ao tocar os ossos de Eliseu, voltou à vida, e pôs-se de pé.” ( 2Rs 13,21).

          No Novo Testamento há também muitas passagens que dão base sólida à veneração das relíquias. Nos Atos dos Apóstolos São Lucas narra milagres e exorcismos ocorridos com relíquias de São Paulo ainda em vida: “Deus realizava milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que haviam tocado o seu corpo, eram aplicados aos doentes; então se afastavam destes as moléstias e eram expulsos os espíritos malignos. (At 19,11s)
          Lembremo-nos que o Catecismo da Igreja Católica nos ensina que: Veneração das relíquias e religiosidade popular: §1674 A RELIGIOSIDADE POPULAR: Além da liturgia sacramental e dos sacramentais, a catequese tem de levar em conta as formas da piedade dos fiéis e da religiosidade popular.  
          O senso religioso do povo cristão encontrou, em todas as épocas, sua expressão em formas diversas de piedade que circundam a vida sacramental da Igreja, como a veneração de relíquias,  visitas a santuários, peregrinações, procissões, via-sacra, danças religiosas, o rosário, as medalhas etc.
          Por fim, queridos filhos e filhas, concluo nossa veneração das Relíquias, venerando em Espírito e Verdade assim:

Quem venera a Deus em espírito?
          - Aquele que, pronunciando as palavras da sua oração, não pronunciá-las-á com a boca, mas com toda a sua alma e de todo o seu coração;

Quem faz o sinal da Cruz do Senhor sobre si mesmo, venerando em espírito o Crucificado na Cruz?

          - Aquele que, inclinando a cabeça, se inclina diante de Deus em seu coração, em sua mente e sua alma;
          -Aquele que, estando sobre a terra, entrega-se por inteiro nas mãos de Deus em profunda humildade e contrição de coração, com dedicação total à vontade de Deus, por convicção e não por nenhuma imposição maligna.

Quem Venera a Deus na Verdade?
          - Aquele cuja alma, coração e mente são animados pela fé, pelo amor, e pelo perdão, animados pelos pensamentos e sentimentos de esperanças e nas realizações dedicadas as venerações dos santos;
          - Aquele que, venerando a Deus na Igreja, não curva-se diante das imagens ou de suas paixões irracionais fora da Igreja;
          - Aquele que, venerando a Deus por sua participação nos serviços da Igreja, e também pelos serviços de  sua própria vida na mais santa e perfeita escolha pelo Bem;

          -Aquele que, ao pedir venerando a Deus o seu pão de cada dia, saiba compartilhar com os demais e, além disso, não se satisfaça em venerar o que retira do mundo com o perfil de vantagem;
          - Aquele que, ao pedir, venerando ao Senhor, o perdão dos seus pecados, perdoa-se com toda veneração em seu coração todos os que pecam contra ele.
         - Aquele que, rezando com veneração, para ser salvo das tentações e calúnias do mal, não se coloque calúnia e  tentação diante do seu irmão;
          - Aquele que, na sua veneração pronunciar as palavras sagradas “pode ser feita a Vossa Vontade”, e está realmente pronto para atender e suportar tudo o que a sagrada Vontade imperar. Porque para realizar tudo de acordo com a Vontade de Deus e para a glória de Seu Santo Nome, até a cruz e a morte em sacrifício Divino.

          Assim continuamos em todos os nossos dias venerando a Deus em Espírito e Verdade,  buscando e encontrando a Deus Pai, adorado e venerado por todos os séculos dos séculos.
          Ó Senhor! De Vós minha alma está sedenta para venerar Vossa Piedade!

          Concluindo meus amados, filhos e filhas do meu coração, o Amor absoluto e a paixão absoluta são desejos profundos de toda a humanidade. É algo que está profundamente enraizado em nosso inconsciente e que nos impulsiona para a busca de uma existência plena e feliz. A necessidade de transcendência e o desejo de existir integralmente através do Amor, em Deus, continuam sendo a mola propulsora da vida humana.

          Talvez seja isso o que ainda instigue, persuade e aconselha,  tão intensamente as forças internas do homem moderno dominado pela tecnologia, escravizado por um cotidiano repleto de compromissos, solitário e distante da Misericórdia Divina, do Perdão entre os semelhantes.

          Portanto, venerar as Relíquias pode acontecer em nossas vidas como uma das experiências individuais de Amor, sempre fecunda e gratificante, que Jesus Cristo nos proporciona e a Igreja viabiliza.




Amém, Aleluia!



Dom Farès Maakaroun.
Arcebispo da Igreja Católica Apostólica Greco-Melquita no Brasil.
Por que os cristãos veneram as relíquias dos seus Santos?

sábado, 20 de agosto de 2011

O Mistério do Sangue de Cristo




Quando Jesus anunciou o mistério da Eucaristia, dizendo que daria seu corpo e seu sangue como alimentos de vida eterna, muitos dos seus discípulos - diz o texto bíblico - deixaram de andar com ele. Jesus se dirige aos Doze Apóstolos e pergunta: "Também vós quereis ir"? Pedro respondeu: "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. Tu és o Santo de Deus" (Jo 6, 67-69).
Acostumados a uma tradição onde tudo era tratado de modo ritual severo, não conseguiram compreender as palavras de Jesus. O escândalo que se produziu na mente daqueles que abandonaram o Senhor é fácil de entender. Fiéis às tradições do Antigo Testamento e aos ensinamentos dos fariseus, aqueles discípulos não conseguiram dar um passo tão gigante da passagem fundamental da antiga para a nova Aliança.
Na tradição antiga, o sangue era considerado veículo da vida (Lv 17, 11.14), elemento vital e, por isso, perder sangue é perder a vida, dar sangue, é dar a vida. Uma série de prescrições rituais e morais tiveram seu fundamento nessa realidade.
Se, por um lado o sangue devia ser absolutamente evitado no preparo dos alimentos, por outro lado, era essencial em alguns ritos, como a aspersão para significar a purificação (Lv 14), para selar um pacto, marcando os umbrais das casas dos Hebreus no Egito: significou a proteção contra o anjo exterminador (Ex 12).
Essas imagens eram prefigurações do que seria realizado em Cristo e por Cristo. Ele promete dar seu sangue para nos comunicar a vida eterna (Jo 6, 54-57).
Origina-se dessas palavras a grande crise no discipulado de Jesus. Quando o evangelista diz, que muitos deixaram de seguí-lo, somente Pedro se adianta e consegue dar o salto qualitativo da fé. Embora fosse um homem rude, Pedro, movido pelo Espírito, entende as palavras do Senhor como palavras de vida eterna. Antecipa-se aos demais e professa, por primeiro, sua fé. "A quem iremos, Senhor" soa quase como um lamento. O Senhor preparava, assim, seu vigário na terra para as mais duras provas e situações.
Na última ceia, Jesus inclina-se diante dele e de todos os demais apóstolos para lavar-lhe os pés. E, momentos depois, partilha seu maior dom: "Este é o sangue da Aliança que é derramado por muitos para a remissão dos pecados (Mt 26,28)". É a clara alusão ao sangue que versaria na cruz, para cumprir a obra da redenção. O próprio Judas, sentindo remorsos por ter entregue o Senhor, devolve as trinta moedas de prata, dizendo: "Pequei, entregando um sangue inocente (Mt 27,4)".
Jesus derrama todo o seu sangue por amor aos homens. As últimas gotas de seu sangue já estão misturadas com líquido pleural quando "um soldado lhe transpassou o lado com a lança e, imediatamente, saiu sangue e água" (Jo 19, 33). Fecha-se assim o grande horizonte da total doação de seu preciosíssimo sangue: em Caná, Jesus transforma a água em vinho; na ceia, o vinho em sangue e na cruz, de seu Coração aberto, emana sangue e água, "rios de água viva" ( Jo 7, 38).
O preciosíssimo sangue de Cristo, dava início em julho, a uma festa litúrgica dedicada a este tema que, posteriormente, foi unida à festa de Corpus Christi. Adentramos o mistério do sangue de Cristo, o grande mistério: versa as primeiras gotas de sangue no dia da circuncisão, corre por terra na agonia do horto das oliveiras, mana abundantemente durante a cruel flagelação, cobre-lhe o rosto na coroação de espinhos, marca as pegadas do caminho do Calvário, escorre em borbotões na hora da crucifixão, goteja por terra até à morte de Jesus. Isaías, no quarto canto do servo sofredor (Is 52) o descreve "tão desfigurado que nem parecia um homem". E, no dizer do mesmo profeta, "por suas feridas, fomos curados" (Is 53,5). Em outra passagem, Isaías mostra a figura de um homem, pisando as uvas no lagar e, manchando toda sua roupa. Ele pergunta: "Por que está vermelho o traje, e as tuas vestes, como as daquele que pisam uvas no lagar? O lagar, eu o pisei sozinho, e dos povos nenhum homem se achava comigo; pisei as uvas na minha ira; no meu furor, as esmaguei, e o seu sangue me salpicou as vestes e me manchou o traje todo. Porque o dia da vingança me estava no coração, e o ano dos meus redimidos é chegado" (Is 63,2-4).
O preciosíssimo sangue de Cristo é o alimento dos fortes. Ele se nos dá, com o seu Corpo, na Eucaristia. Fortalece a todos para serem cada vez mais dignos das promessas do Senhor e serem no mundo sinal e presença de seu amor e de sua misericórdia. Garantirá a todos os cristãos o necessário para a santidade; é a fortaleza dos mártires, a virtude dos confessores, a força dos tentados, consolação dos que choram, esperança dos penitentes e conforto dos moribundos.
O livro do Apocalipse (Ap 7) mostra uma grande multidão daqueles que vinham da grande tribulação: "Lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro". A grande tribulação é o tempo de perseguição, quando, os primeiros cristãos tiveram a oportunidade de testemunhar sua fé diante de reis e povos. Quanto mais perseguida, tanto mais crescia em número e em santidade a Igreja, Corpo de Cristo. Era o sangue de Cristo a solidificar a Igreja.
No Apocalipse, Nero é o protótipo do perseguidor, mas sabemos que hoje há muitas outras possibilidades de se dar testemunho de Cristo e encontrar o martírio, como forma mais excelente de se consumar uma vida autenticamente cristã.
Com certeza, neste início de século, a Igreja passará pelas mesmas perseguições a que já está acostumada. Ela continuará sendo alvo de críticas, de incompreensões e enfrentará o martírio da Cruz. Pela força da Eucaristia e pelos méritos do Preciosíssimo Sangue de Jesus, ela vencerá. Serão momentos de purificação, de santificação e, até mesmo, de glorificação de tantos de seus membros. Santo algum galgou a glória dos altares sem sofrimento. Eles continuam a nos inspirar os melhores propósitos para realizar, em nossa vida diária, tudo aquilo que proclamamos pela fé. O desejo de entregar o próprio corpo em testemunho da fé em Cristo, é o desejo de todo cristão, notadamente, daqueles que recebemos, no dia da sua Crisma, os dons do Espírito Santo. Precisamos de Santos. Que o Senhor inspire a nossa juventude o propósito de ser, na Igreja, referencial de tão sublime desejo. O precioso Sangue de Cristo há de nos fortalecer e inspirar... O dom da Fortaleza nos transformará em discípulos ardorosos e valentes!
D. EUSÉBIO OSCAR SCHEID

Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro
Fonte: Arquidiocese do Rio de Janeiro

sábado, 13 de agosto de 2011

As contribuições católicas para a Bíblia



Charles The Hammer


        O próprio Lutero disse: "foi um efeito do poder de Deus que o papado preservou, em primeiro lugar, o santo batismo; em segundo, o texto dos Santos Evangelhos, que era costume ler no púlpito na língua vernácula de cada nação..." (14). Muitos católicos e protestantes não percebem quanto devem a Igreja católica por terem a Bíblia como nós temos hoje. Por exemplo, antes que Lutero fizesse sua tradução em alemão em setembro de 1522, já havia dezessete traduções alemãs (todas antes de1518) já impressas, doze destas no dialeto do baixo-alemão. (7)


    OBS: acréscimo meu - Os livros deuterocaninocos rejeitados pelos protestantes:

    É importante destacar que mesmo em meio às denominações protestantes muitos mantiveram um contato com os livros deuterocanonicos, o proprio herege Martinho Lutero os incluiu como apêndice em sua tradução; a Confissão Galicana (1559), a Confissão Anglicana (1562), a Confissão Belga (1562) e a segunda Confissão Helvética (1564) também mantiveram estes livros no final de suas respectivas traduções (ainda que incluísse uma observação de que a validade era apenas histórica e não inspirada). SOMENTE Em 03 de maio de 1816, depois de um longo e exaustivo debate, a Sociedade Bíblica Inglesa deixou de incorporar estes livros em suas bíblias impressas.O que tem sido seguida pela grande maioria dos protestantes.
   Uma decisão tomada por uma Sociedade Bíblica protestante no ano de 1816, não tem poder para decidir sobre o canon da Bíblia.

     Ou ficamos com a tradiçao bi milenar da Igreja Católica ou aceitamos a decisão equivocada de uma sociedade protestante pós reforma.

     TODO CRISTÃO DEVE BUSCAR NA HISTÓRIA DO CRISTIANISMO UMA BASE PARA SUA FÉ.

     A Biblia verdadeira possui 73 livros e não 66, visitem a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e comprovem  essa verdade na primeira versão impressa da Bíblia Cristã no Mundo. (1454 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA NO MUNDO) - Um católico chamado Gutenberg causou grande excitação quando no outono daquele ano exibiu uma amostra na feira do comércio de Frankfurt. Gutenberg rapidamente vendeu todas as 180 cópias da Bíblia da Vulgata latina até mesmo antes da impressão estar acabada. 
     NA BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO TEMOS UMA DESSAS VERSÕES EXPOSTAS.

     OBS: ESSA BÍBLIA POSSUI UM CANÔN DE 73 LIVROS E FOI IMPRESSA 63 ANOS ANTES DA REFORMA PROTESTANTE, OU SEJA 29 ANOS ANTES DO NASCIMENTO DE MARTINHO LUTERO (que naseceu em 10 de Novembro de 1483).

      Outra obs: Martinho Lutero não retirou esses livros do canôn da bíblia, os manteve em apêndice. Com a Reforma Protestante, Lutero volta a questionar o caráter canônico dos Deuterocanônicos do Antigo e  trechos e livros Novo Testamento como a carta de Tiago - II Pedro - II João - III João - Judas - Apocalipse de João, negando inclusive seu caráter eclesiástico, pois para ele estes livros eram contrários à Fé. Em 1545, é convocado o Concílio de Trento, que novamente reafirma o caráter canônico do Cânon Alexandrino.


      No início não houve consenso entre os Protestantes sobre o Cânon do AT e do NT. O rei Jaime I da Inglaterra, responsável pela famosa tradução KJV (King James Version), defendia que os Deuterocanônicos deveriam continuar constando nas Bíblias Protestantes.
Logo depois a Igreja Ortodoxa Russa resolve deixar como facultativa a aceitação ou não do Cânon Alexandrino.

      Em suma, diante de todas as verdades apresentadas percebemos verdadeiramente que a Igreja Católica é a verdadeira guardia do canôn biblico completo (73 livros).
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CONTRIBUIÇÕES DA IGREJA CATÓLICA PARA A BÍBLIA:

38-61 d.C. O PRIMEIRO EVANGELHO FOI ESCRITO: S. Mateus, um dos doze apóstolos de Cristo,  bispo católico e mártir da fé, escreve o primeiro evangelho da vida de Cristo em hebraico. Este evangelho seria seguido por três outros evangelhos escritos em grego. Estes foram o evangelho de s. Marcos (64 d.C.), o evangelho de s. Lucas (63 ou 64 d.C.) e o evangelho de s. João (97 d.C.).

52 d.C. A PRIMEIRA EPÍSTOLA FOI ESCRITA: S. Paulo, apóstolo de Cristo, bispo católico e mártir da fé, escreve a primeira epístola a uma parte da Igreja. Esta é conhecida hoje como "Primeira aos Thessalonicenses". Este escrito seria seguido de 21 outras epístolas apostólicas por vários autores católicos, sendo o último escrito pelo apóstolo s. João, em 69 d.C.

64 d.C. FOI ESCRITO OS ATOS DOS APÓSTOLOS: S. Lucas, discípulo de s. Paulo, bispo da Igreja católica e mártir da fé, escreve "Atos dos Apóstolos", uma história da igreja católica da Páscoa até a morte de s. Paulo. Atos e o Evangelho Segundo São Lucas, fez s. Lucas o autor da maior parte do NT, ou seja, 28%.

98-99 d.C. O ÚLTIMO LIVRO DIVINAMENTE INSPIRADO DOS APÓSTOLOS É FEITO: S. João, apóstolo de Cristo e bispo da Igreja católica, escreve o último livro divinamente inspirado dos apóstolos. Isto é conhecido hoje como "Apocalipse"

153-170 d.C. O PRIMEIRO TRATADO EM "A HARMONIA DOS EVANGELHOS". : Amais antiga tentativa de fazer uma harmonia foi por Taciano (morreu em 172) e seu título, Diatessaron, dá abundante evidência da primitiva aceitação na Igreja católica de nossos quatro Evangelhos canônicos. A próxima Harmonia foi feita por Amônio de Alexandria, professor de Orígenes, que apareceu em 220 d.C., mas se perdeu. (17)

2º - 3º SÉCULO d.C. A PRIMEIRA ESCOLA DA BÍBLIA: Os antigos católicos começaram uma escola em Alexandria para a aprendizagem dos Evangelhos e outros escritos católicos antigos. (6)

250 d.C. A PRIMEIRA BÍBLIA EM IDIOMA PARALELA: O católico Orígenes cria a edição da Hexapla do VT, que continha o hebraico paralelo com versões gregas. (5)

250 d.C. A PRIMEIRA BIBLIOTECA CATÓLICA: O católico Orígenes cria uma bem equipada biblioteca na Cesaréia, com a finalidade de estudar os Evangelhos e outros escritos católicos antigos. (19)

250-300 d.C. A PRIMEIRA BÍBLIA EM FORMA DE LIVRO: Os judeus usaram o rolo de papiro, os primitivos católicos foram os primeiros ao usar a forma de livro (códice) para Escrituras. (10)

SÉCULO IV - O PRIMEIRO USO DA PALAVRA "BÍBLIA": Veio da palvra grega "biblos", que significa o lado interno do papiro, papel-cana de onde eram feitos os primeiros papéis, no Egito. A forma latina "Biblia", escrita com uma letra maiúscula, veio a significar "O Livro dos Livros", "O Livro" por excelência. As Santas Escrituras foram chamadas de Bíblia pela primeira vez por s. Crisóstomo, arcebispo católico de Constantinopla, no séc. IV. (12)

SÉCULO IV - AS MAIS ANTIGAS BÍBLIAS EXISTENTES: As duas mais antigas Bíblias existentes, que contém o Velho e a maioria (mas não completo) do Novo Testamento, chamam-se hoje de Códice Vaticanus (325-350 d.C.), o Códice Sinaiticus (340-350 d.C.), o Códice Ephraemi (345 d.C.) e o Códice Alexandrinus (450), que foram copiados à mão por monges católicos. (6)

367 D.C. O PRIMEIRO USO DO PALAVRA "CÂNON": S. Atanásio, bispo católico de Alexandria, é o primeiro em aplicar o termo cânon para o conteúdo da Bíblia, introduzindo o verbo canonizar que significa "dar sanção oficial a um documento escrito". (6)

367 D.C. O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO: A 39ª carta festal de S. Atanásio, bispo católico de Alexandria, enviada para as igrejas sob sua da jurisdição em 367, terminou com toda a incerteza sobre os limites do cânon do NT. Nela, preservada em uma coleção de mensagens, listou como canônicos os 27 livros do NT, embora os organizasse em uma ordem diferente. Esses livros do NT, na ordem atual são os quatro Evangelhos  (Mateus, Marcos, Lucas, João), Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemôn, Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas e Apocalipse. (1)

388 D.C. O PRIMEIRO GLOSSÁRIO DE NOMES DA BÍBLIA: S. Jerônimo compilou o "Livro de Nomes Hebreus, ou Glossário de Nomes Formais do Velho Testamento". O Livro de Nomes Hebreus foi sem dúvida de muito uso na ápoca em que as pessoas quase não conheciam o hebraico, embora o arranjo seja estranho com um glossário separado para cada livro da Bíblia. (17)

388 D.C. O LIVRO DOS NOMES DE LUGARES HEBREUS: S. Jerônimo compilou o "O Livro dos Nomes de Lugares Hebreus" que foram feitos primeiro por Eusébio com adições de Jerônimo. Os nomes sob cada letra são colocados em grupos separados na ordem dos livros das Escrituras nas quais eles aparecem; por exemplo, na letra A temos os nomes de Gênesis, depois Êxodo, e assim por diante. Mas não há lugar para fantasia, e o testemunho de homens que viveram na Palestina nos séc. IV e V ainda são de grande valor ao estudante da topografia sagrada. Quando os lugares estão fora do conhecimento do escritor, ele usa de especulação, como quando o autor nos fala que a Arca pode ser encontrada nas proximidades do Ararat. (17)

390 D.C. A PRIMEIRA COMPILAÇÃO COMPLETA DO VELHO E NOVO TESTAMENTO: No Concílio de Hipona, a Igreja católica reuniu os vários livros que reivindicaram serem escrituras, revisou cada um e decidiu quais eram inspirados ou não. A Igreja católica reuniu todos os livros e epístolas inspirados em um volume chamado A Versão de Septuaginta do Velho Testamento (que foi traduzida por setenta estudiosos em Alexandria, Egito por volta de 227 a.C. e foi a versão que Cristo e os apóstolos usaram) e é a mesma Bíblia que temos hoje. A Igreja católica deu-nos então, a Bíblia. (2)

400 D.C. A MAIOR PARTE DAS ESCRITURAS SAGRADAS TRADUZIDAS: Nas línguas siríaco, cóptico, etíope, georgiano(8). Na região do Reno e Danúbio (Império romano) UMA versão gótica foi traduzida pelo bispo gótico Ulfilas (318-388), quem, depois de inventar um alfabeto, produziu uma versão das Escrituras da septuaginta do VT e do grego. (10)

406 D.C. A TRADUÇÃO ARMÊNIA: Em 406 o alfabeto armênio foi inventado por Mesrob, que cinco anos depois completou uma tradução do VT e NT da versão siría em armênio. (10)

405 D.C. A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA COMPLETA NA LINGUAGEM COMUM: A Vulgata latino, de latin editio vulgata,: "versão comum", a Bíblia ainda usada pela Igreja católica romana, foi traduzida por S. Jerônimo (quem os tradutores da versão KJV de 1611 em seu prefácio o chamaram de "o pai mais instruído, e o melhor lingüista de sua época ou de qualquer antes dele"). Em 382, o papa Dâmaso pediu a Jerônimo, o maior estudioso bíblico de sua época, que produzisse uma versão latina aceitável da Bíblia das várias traduções que eram então usadas. Sua tradução latina revisada dos Evangelhos apareceu em 383. Usou a versão da Septuaginta grega do VT do qual ele produziu uma nova tradução latina, um processo que ele completou em 405. (3) É como tradutor das Escrituras que Jerônimo é mais conhecido. Sua Vulgata foi feita no momento certo e pelo homem certo. O latim ainda estava vivo, apesar do Império Romano estar desaparecendo. E Jerônimo era mestre em latim.  (17)

450-550 A.D O BEZAE CANTABRIGIENSIS (TAMBÉM CHAMADO CÓDICE BEZAE): Este é o manuscrito bilíngüe mais antigo existente, com o grego na página esquerda, e latim à direita. O Bezae Cantabrigiensis era um texto ocidental copiado c. 450-550 e que preservou a maior parte dos quatro Evangelhos e partes de Atos.

SÉCULO VII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM PARA O FRANCÊS: As versões francesas dos Salmos e o Apocalipse, e um métrico do Livro de Reis, apareceu já no sétimo século. (9) Em 1223 uma tradução completa foi feita sob o rei católico Louis, o Piedoso. Isto foi 320 anos antes da primeira versão francesa protestante. (7) Até o décimo quarto século, foram produzidas muitas histórias da Bíblia.

SÉCULO VII - A PRIMEIRA VERSÃO ALEMÃ: A história da pesquisa Bíblica mostra que as numerosas versões parciais no vernáculo na Alemanha já aparecem nos séc. VII e VIII. Também há abundância dessas versões nos séc. XIII e XIV, e uma Bíblia completa no séc.XV, antes da invenção da imprensa. (9)

SÉCULO VIII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM INGLÊS: Por Adelmo, bispo de Sherborne, e Bede. Uma tradução do século IX da Bíblia para o inglês (no dialeto anglo-saxão) foi feita por Alfred. Uma tradução do séc. X para inglês foi feita por Aelfric. (7) Foi feita uma tradução em 1361 da maior parte das  Escrituras no dialeto inglês (anglo-normando). (3) Isto foi vinte anos antes da tradução de Wycliffe em 1381. (3)

SÉCULOS VIII e IX - O USO DA FORMA DE ESCRITA CHAMADA "MINÚSCULA": Como o bloqueio do comércio oriental  de papiro fez o  mercado ocidental usar o pergaminho, o fator econômico ficou  potente. Para caber mais letras na página, o copista teve de usar letras menores e apertadas. Alguns, para preservar suas formas, colocavam algumas acima e outras abaixo linha. O resultado foi uma forma de escrita chamada "Minúscula"?pequenas letras, com iniciais maiúsculas para ênfase. Este sistem ainda é usado hoje. Foi uma mudança gramatical da "Maiúscula" -  que consistia de ltras grandes usadas pelos gregos, romanos e judeus. (16)

SÉCULO IX - A PRIMEIRA TRADUÇÃO ESLAVA DA BÍBLIA: Os santos católicos Cirilo e Metódio pregaram o Evangelho para os eslavos na segunda metade do nono século e S. Cirilo, tendo formado um alfabeto, fez para eles uma versãoVelho Eclesiástico Eslavo, ou Búlgaro, uma tradução da Bíblia do grego. No  fim do décimo século esta versão entrou na Rússia e depois do décimo segundo século sofreu muitas mudanças lingüísticas e textuais. Uma Bíblia eslava completa foi feita de um códice antigo no tempo de Waldimir (m. 1008) foi publicada em ostrogodo em 1581.(9)

1170 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA PARALELA EM INGLÊS: O Psalterium Triplex de Eadwine, que continha a versão latina acompanhada por textos anglo-normandos e anglo-saxões, se tornou a base de versões anglo-normandas. (3)

SÉC. XII - A PRIMEIRA DIVISÃO DE CAPÍTULOS: Foi o arcebispo católico britânico de Canterbury, St. Estêvão Langton (morreu em 1228), foi o primeiro a dividir as Escrituras em capítulos: 1.163 capítulos no VT e 260 no NT. (4)

SÉC. XIII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM ESPANHOL: Sob o rei Alfonso V de Espanha. (7)

1230 D.C. A PRIMEIRA CONCORDÂNCIA: Uma concordância da Bíblia da Vulgata latina foi compilada pelo frade dominicano Hugo de São Cher. (5)

1300 D.C. A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM NORUEGUÊS: O mais antiga e celebrada é a tradução de Gênesis-Reis chamada Stjórn ("Direção"; i.e., de Deus) em norueguês antigo, em 1300. As versões suecas do Pentateuco e de Atos sobreviveram do décimo quarto século e um manuscrito de Josué-Juízes por Nicholaus Ragnvaldi de Vadstena de c. 1500. A versão dinamarquesa mais antiga de Genêsis-Reis deriva de 1470. (11)

1454 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA: Um católico chamado Gutenberg causou grande excitação quando no outono daquele ano exibiu uma amostra na feira do comércio de Frankfurt. Gutenberg rapidamente vendeu todas as 180 cópias da Bíblia da Vulgata latina até mesmo antes da impressão estar acabada. (6)

1466 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ALEMÃ: Isto foi cinqüenta oito anos antes de Lutero fazer sua Bíblia alemã em 1524. (8) Nestes cinqüenta e oito anos os católicos imprimiram 30 diferentes edições alemãs da Bíblia.

1470 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ESCANDINAVO: No décimo quarto século, foram feitas versões das Epístolas dominicas e dos Evangelhos para uso popular na Dinamarca. Grandes partes da Bíblia, se não uma versão inteira, foi publicada em 1470. (9)

1471 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA ITALIANA:(8) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 20 diferentes edições italianas da Bíblia.

1475 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA  IMPRESSA EM HOLANDÊS: A primeira Bíblia em holandês foi impressa por católicos na Holanda em Delft em 1475. Algumas foram impressas por Jacob van Leisveldt em Antwerp (9)

1478 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ESPANHOL:(8 ) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 2 diferentes edições espanholas da Bíblia.

1466 D.C. O PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM FRANCÊS:(8) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 26 diferentes edições francesas da Bíblia.

1516 D.C. A PRIMEIRA IMPRESSÃO DO NOVO TESTAMENTO GREGO: Um católico chamado Erasmo fez a primeira impressão de seu NT grego. (8) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 22 diferentes edições gregas da Bíblia.

1534 D.C. O PRIMEIRO USO DE ITÁLICOS PARA INDICAR PALAVRAS QUE NÃO ESTAVAM NO ORIGINAL: Um católico chamado Munster foi o primeiro em usar itálicos para indicar palavrasque não estavam nos textos originais grego e hebraico, em sua versão da Vulgata latina. (13)

1548 D.C. AS PRIMEIRAS VERSÕES CHINESAS: Entre as traduções mais antigas uma versão é a de S. Mateus por Anger, um católico japonês (Goa, 1548). O jesuíta Padre de Mailla escreveu para uma explicação dos Evangelhos para domingos e festas em 1740, (9)

1551 D.C. A PRIMEIRA DIVISÃO DE VERSÍCULOS: A primeira divisão da Bíblia em versículos é vista pela primeira vez em uma edição do NT grego publicada em Paris pelo católico Robert Stephens. (10)

1555 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA COMPLETA COM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS: A primeira divisão da Bíblia em capítulos e versículos é vista pela primeira vez em uma edição do Vulgata publicada em Paris pelo católico Robert Stephens. (10)

1561 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA COMPLETA EM POLONÊS: Foi impressa em Cracóvia em 1561, 1574, e 1577. Jacob Wujek, S.J., fez uma nova tradução da Vulgata (Cracóvia, 1593) admirada por Clemente VIII e que foi muito reimpressa. (9)

1579 D.C. A PRIMEIRA VERSÃO MEXICANA: A primeira Bíblia conhecida no México foi uma versão dos Evangelhos e Epístolas em 1579 por Dídaco de S. Maria, O.P., e o Livro de Provérbios por Louis Rodríguez, O.S.F. Uma versão do NT foi feita em 1829, mas só o Evangelho de S. Lucas foi impresso. (9)

1836 D.C. A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA PARA O JAPONÊS: Uma versão do evangelho de S. João e dos Atos foi editada em katakana (tipo quadrado) em Cingapura (1836) por Charles Gutzlaff (9)

Notas de rodapé e Referências

1) Encarta Encyclopedia © 1997-2000

2) The Faith of Our Fathers, p. 68 © 1917. See also Who?s Who in the Bible © 1986

3) Encyclopedia Britannica © 1999-2000

4) The Only Begotten, Chapter 7, p. 130 by Michael Malone: CATHOLIC TREASURES, © 1997

5) Funk & Wagnalls Standard Reference Encyclopedia © 1951 Volume 4

6) The Bible Through the Ages © 1996, Readers Digest Association, New York.

7) Imperial Encyclopedia and Dictionary © 1904 Volume 4, Hanry G. Allen & Company

8) Holman Bible Dictionary © 1991

9) The Catholic Encyclopedia, Volume XV Copyright © 1912

10)The Zondervan Pictorial Bible Dictionary © 1977

11)The Encyclopedia Britannica © 1999-2000

12)"What Say You?" p. 244-289 © 1945 By David Goldstein,

13)English Versions of the Bible © 1952

14)De Missa privata, ed by Jensen, VI, Pg 92

15)Eerdmans Dictionary of the Bible © 2000, Pg 828

16)Mediaeval history © 1967, pg 166-167

17)The Complete Christian Collection © 1999

18)The Age of Martyrs © 1959

Traduzido para o Veritatis Splendor por Emerson H. de Oliveira.

(http://www.veritatis.com.br/apologetica/solascriptura/915-as-contribuicoes-catolicas-para-a-biblia)


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     No início não houve consenso entre os Protestantes sobre o Cânon do AT e do NT. O rei Jaime I da Inglaterra, responsável pela famosa tradução KJV (King James Version), defendia que os Deuterocanônicos deveriam continuar constando nas Bíblias Protestantes.

Logo depois a Igreja Ortodoxa Russa resolve deixar como facultativa a aceitação ou não do Cânon Alexandrino.