domingo, 29 de setembro de 2013

CONVITE DE PROTESTO A TODOS OS CRISTÃOS BRASILEIROS!

Protesto de Dom Henrique Soares sobre a exaltação a Satanás no Rock in Rio


No Rock in Rio, exaltação a Satanás e escárnio aos símbolos cristãos católicos. Eis a nossa civilização! Ali não é lugar para os discípulos de Cristo… Num contexto desses, ir ali é o mesmo que sacrificar aos ídolos!

Se alguém tem amor ao Senhor e à Sua Igreja, Sentiu-se triste e indignado… Não dá para fazer de conta que é brincadeirinha, que não é grave, Que não é realmente satânico!

Simplesmente, não se pode servir a dois senhores! Não se pode blasfemar o Senhor, apostatá-lo e ainda se pensar cristão! 

Onde chegamos: o mal é exaltado, o bem é envergonhado! Sei que nem todos os que se apresentaram no Rock in Rio têm esses sentimentos. Mas, os organizadores do evento, que sabem muito bem quem é quem no mundo do Rock, tinham a obrigação de não permitir que coisas do gênero ocorressem! 

Não aprecio moralismos ou cruzadas, mas também, como cristão, como católico, como Bispo, não posso ficar calado ante um ato desrespeitoso para com os cristãos, ofensivo para com os católicos e blasfemo contra o Senhor Deus! 

Eu sou cristão! Eu creio em Deus! Para mim, Deus não é uma ideia, uma bandeira, uma brincadeira! 

Ele É! Ele é Santo! Ele é o Sentido de tudo! Brincar com Ele, é brincar com a vida, com a humanidade, com o sentido mesmo de nossa existência! 

Quem não crê, tem meu irrestrito respeito e minha sincera e cordial estima! Mas, não se pode banalizar a fé de ninguém, não se pode aviltar o que é sagrado! Isso é destruir os fundamentos mesmos da humanidade e da convivência entre pessoas e povos!

 Por isso minha palavra e meu protesto e de indignação!



Conte com o apoio de meu blog  prezado Dom Henrique Soares.

Convido todos os cristãos da internet  a fazerem o mesmo!

Nota: Depois de tanta riqueza cristã, beleza, amor, alegria,  fé,  vida , família , vividas na JMJ, temos que assistir a esse  ridículo e satânico  Rock in Rio, com satanismo, drogas, sexo, brigas e perversões.
O povo brasileiro, as famílias brasileiras precisam de bençãos como a JMJ.

Senhor Jesus proteja nosso povo de todas essas mazelas.

sábado, 21 de setembro de 2013

SOMOS CATÓLICOS E AMAMOS NOSSA IGREJA


            "Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."  



                São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian -  Ano de 375 D.C.



            "Aonde está Pedro, aí está a Igreja." 



Santo Ambrósio de Milão, Nos doze Salmos - Ano de 381 A.D.



          "Um homem Cristão é Católico enquanto vive no corpo; decepado deste, torna-se um herege. o Espírito não segue um membro amputado."



Santo Agostinho...




       "Os heréticos condenam-se a si mesmos já que por própria opção abandonam a Igreja, um abandono que, sendo consciente, torna-se sua condenação ."


      São Jerônimo Comentários acerca de Titus, 3,10 -  Ano de 386 A.D.




PROTESTANTE DA IGREJA BATISTA CONTA COM FREI E SITE CATÓLICO EM CONVERSÃO


     Autor: William Bottazzini

   Vivi por cerca de 22 anos (com breves interrupções) submerso em um oceano de confusão protestante. Ao nascer tornei-me cristão através do batismo na Santa Igreja Católica. Contudo, algum tempo depois, ainda sendo carregado no colo, passei a frequentar "cultos" protestantes de uma denominação batista de minha cidade. Ademais, praticamente todos os meus parentes maternos são protestantes. Posso afirmar que era um protestante dedicado. Lia as Sagradas Escrituras com atenção tendo aprendido inclusive o grego e o hebraico, pois em meu íntimo tudo o que eu queria era estar próximo de Nosso Senhor. Todavia, era um aleijado espiritual tentando correr. Por desconhecer a Sagrada Tradição, imaginava poder conhecer Cristo tão somente pela Bíblia. 


      Por muitas vezes era impiedoso em palavras no que se referia à Santa Igreja e à Nossa Senhora. Por ter sido guiado por cegos ao longo de toda minha vida, tornei-me cego tal qual os que me conduziam e não enxergava o colossal abismo em que eu estava por precipitar-me. Conforme os anos passavam, tive contato com autores e obras que me despertaram inquietações em questões relativas à minha fé. Os líderes espirituais ao quais estava eu submetido não possuíam "know-how" necessário para apaziguar meu ânimo sedento por explicações que fossem ao menos razoáveis. 



     Então comecei a perceber como estava enredado em mentiras e ilusões. Percebi que a "religião" em que fui criado era um misto de sentimentalismo e interpretações distorcidas da Bíblia. Quando me dei conta, pude perceber que o meu "cristianismo particular" não passava de uma mera crendice folclórica desprovida de razão. 


     Devo confessar que, por um estranho paradoxo, quando, ainda em meio protestante, comecei a analisar alguns fatos históricos, passei a perceber que a Igreja não era "A Grande Meretriz" como até então havia sido ensinado. Descobri o papel fundamental que a mesma desempenhou na divulgação da Boa-Nova. Ora, tal trabalho evangelizador ao longo dos séculos custou caro à Igreja. Nosso mártires são testemunhos históricos irrefutáveis de tais acontecimentos. Mesmo assim, sofria eu, como muitos, de um orgulho patológico que eu posso denominar como "prostentantite severa", onde admitir algum acerto da Igreja era um crime hediondo. 


    Pois bem, a soma do meu orgulho com a falta de resposta (e as inúmeras contradições) dos "pastores" me levaram a procurar a Verdade em várias denominações e religiões, passando inclusive pelo espiritismo, e, finalmente, caí no ateísmo. Afinal, tornou-me enfadonho a moral protestante que oscila entre o "Puritanismo Absoluto" e o "Liberalismo Total" com muita facilidade. Outro fato que me incomodava era que cada líder protestante se considerava "O Escolhido" e execrava os demais que também se consideravam como tal. Isso para não mencionar os que escolhiam títulos nada humildes para si como "Bispo" ou até mesmo "Apóstolo". O sujeito acorda um belo dia e se denomina "uma autoridade inspirada por Deus". 



     Mas, felizmente, percebi que o ateísmo era um outro absurdo e minhas dúvidas persistiam. Até então nunca tinha ouvido um católico expor sua posição religiosa com clareza. Afinal, padecemos de um mal chamado "Católico-não-praticante" que infesta nossa cultura do "tô nem aí". Até que um dia comecei a dar aulas de italiano para um padre de minha cidade (que também é o prior do Mosteiro de São Bento de Pouso Alegre) : Dom Bento. Aos poucos, Dom Bento (hoje, meu grande amigo pessoal), foi me ajudando a elucidar pontos que para mim permaneciam obscuros. 



    Contudo, eu ainda não tinha coragem de fazer perguntas que eu considerava invasivas (como todo protestante, eu queria "tirar satisfações" a respeito das imagens, de Maria ser a Mãe de Deus, da autoridade papal etc.) Foi aí que através de um site de buscas cheguei acidentalmente à Montfort e na parte destinada à Apologética li a resposta do professor Orlando Fedeli a um tal de "Saul". Todas as minhas armas contra a Igreja, eram praticamente as mesmas que "Saul" possuía. Ao terminar, eu não tive outra escolha: humildemente reconheci que estava errado e que tinha sido enganado por toda minha vida. A verdade se descortinou diante dos meus olhos e tudo fez sentido. 



     A partir deste momento, passei a amar a Igreja de todo meu coração! Dom Bento, foi meu tutor espiritual e o responsável pela minha profissão de fé e pela minha Primeira Comunhão. Ah como é bom tomar parte no sacrifício da Santa Missa! Aliás, a primeira Missa a que assisti foi celebrada no rito tridentino (este rito é celebrado com frequência no mosteiro de minha cidade). Pela misericórdia de Deus, minha esposa, também ex-protestante, se converteu à verdadeira fé. 



Em relação à Santa Igreja tudo o que posso dizer é: eis a bela noiva e fora dela não há salvação! O Noivo só possui uma única noiva, ora esta é a própria Igreja que herdou toda a tradição dos Apostólos e que foi fundada na Pedra. 



   Agradeço profundamente a todos aqueles que contribuíram para minha conversão, em especial a Dom Bento e ao saudoso professor Orlando Fedeli e demais amigos da Montfort. 

sábado, 7 de setembro de 2013

Martir Católico - São João Ogilvie

         

Modelo de Grande Mártir Católico  - São João Ogilvie 1579-1615



              São João Ogilvie,  mártir da fé católica. Nasceu na Escócia, em 1579, duma nobre família que aderiu à separação da Igreja da Inglaterra com a de Roma. 

            Educado numa rígida doutrina calvinista (protestante), São João, com treze anos, foi enviado para a França e Alemanha por causa dos estudos. Ao se deparar com o testemunho de vida dos católicos, iniciou uma crise espiritual, que se findou na sua conversão ao catolicismo, que implicava na época, a ruptura com a família e a perda de seu sustento. 

              Mesmo com a certeza de ser perseguido em sua pátria, João abraçou a Igreja Católica, pois, de grande honestidade intelectual, decidiu-se radicalmente por reconhecer que caminhava para a verdade, vontade e convite de Deus. Mais tarde entrou na Companhia de Jesus, onde chamava a atenção pela sua serenidade e alegria de viver. Chegou ao Sacerdócio, o qual pôde também exercer na Escócia, de modo clandestino devido a perseguição, mas de forma corajosa e santa, até ser preso por professar sua fé ao Cristo, a verdade e amor ao Papa; por isso foi humilhado, condenado e martirizado em 1615.


         Portanto, essa ponta do “iceberg Cisma” que hoje se torna visível, já estava despontando há mais de 37 anos. E não nos escandalizemos, porque é profético. Antes da Gloriosa chegada do Divino ESPOSO, deverá também Sua Esposa, juntamente com toda a humanidade, passar por uma fortíssima Purificação, denominada Apocalipse.

         “Aquele que diz conhecê-lo e não guarda os Seus Mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele. Aquele, porém, que guarda a Sua Palavra, nele o amor de DEUS é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos NELE, aquele que afirma permanecer NELE deve também viver como ELE viveu.” (1 Jo. 2, 4-6)

         “Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do PAI. Porque tudo o que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida – não procede do PAI, mas do mundo. O mundo passa com as suas concupiscências, mas quem cumpre a Vontade de DEUS permanece eternamente.” (1 Jo. 2, 15-17)

         No entanto, irmãos, nesta terrível época de contestação ao Santo Padre, o ungido de nosso Senhor JESUS CRISTO, e que gradualmente vai se caracterizando num monstruoso Cisma, compete-nos seguir os passos de Ogilvie.

         “A dez de março de 1615, foi martirizado, em Glasgow - Escócia, o Bem aventurado João Ogilvie. Durante o processo o forçaram a ficar sem dormir, por oito dias e nove noites consecutivas.

Foi condenado à morte, porque confessara que o Chefe da Igreja era o Papa, e não o rei Jacó I.

         A caminho para o cadafalso encontra-se com o pastor protestante que lhe diz:

          - Ó, como eu o lastimo, Ogilvie, que agora vais ser entregue a uma morte tão cruel.

          Responde-lhe o mártir, fingindo medo:

         - O senhor fala como se estivesse em mim escapar da morte. Sou condenado à morte por crime de lesa majestade.

         - Que nada, diz-lhe o pastor, nem fales disto, fostes condenado à morte por ser papista. Renega o Papa e até serás principescamente remunerado!

         - O senhor está zombando de mim... O senhor está falando sério? Pergunta-lhe, Ogilvie.

          - Sim, estou falando sério, fala-lhe com entusiasmo o protestante.

         Fui encarregado, continuou o pastor, pelo arcebispo protestante para oferecer-lhe sua filha em casamento e um rico benefício, se apostatares. Poupe sua bela vida, tenha compaixão de si mesmo...

          Chegando ao cadafalso, Ogilvie diz ao pastor protestante:

         - Gostaria que o senhor, aqui publicamente, repetisse as promessas que me acaba de fazer. E grita, para que toda a multidão ouça: Ouvi o que o vosso pastor vai dizer!

          E o pastor clama vitorioso em alta voz:

- Em nome do nosso arcebispo, prometo-lhe a vida, se apostatar; prometo-lhe a filha do arcebispo...

         - Ouvistes? Querem ser minhas testemunhas? Pergunta Ogilvie.

         - Sim, ouvimos, somos tuas testemunhas! Vem, desce ligeiro do cadafalso.

           Os católicos estão apavorados...

           E continua a perguntar o mártir:

          - E não precisarei temer que para o futuro me irão acusar de lesa, majestade?

         - Não! Não! Grita delirante a grande multidão de protestantes: Nós ouvimos as promessas, seremos tuas testemunhas... desce, desce, Ogilvie!

 - Então, é só por causa da religião que estou aqui diante da morte? Pergunta o mártir.

          - Só e unicamente! Clama a uma voz, a imensa multidão.

         - Ah! Se é assim, basta. Estou pronto a dar cem vidas. A minha santa e verdadeira Religião não me podeis roubar, confessa o mártir de CRISTO.

         Os hereges rangem os dentes de raiva, e os católicos exultam. O Padre beija a forca e abraça, consolando, o algoz.

         Antes que lhe fossem amarradas as mãos, tira o Terço, que tantas vezes rezara pela conversão dos protestantes e lança-o por entre a multidão, para que um católico o apanhasse.

         Mas o Terço foi dar em cheio, no peito do barão João Von Eckersdorf, calvinista.

         Era alemão, estava de viagem, e “por acaso” se achava em Glasgow, no dia do martírio de Ogilvie. Os católicos pularam sobre o barão, e lhe arrancaram o Terço!

         Depois de alguns anos, narra o próprio barão:

         “Eu era protestante, e de forma alguma queria converter-me ao catolicismo, mas, desde aquele momento, em que caiu no meu peito o Terço do Mártir, comecei a ter sérias dúvidas sobre a minha seita. Parecia que o Terço me tivesse aberto uma grande ferida. O pensamento do Terço nunca mais me deixou em paz. Quatro anos depois entrei na Igreja Católica. A minha conversão eu a atribuo ao Terço do Mártir Padre João Ogilve, S.J.”
          “Foi-lhe dado, também, fazer guerra aos santos e vencê-los. 

            
(...) Ouvi, então, uma voz forte saindo do Templo, que dizia aos sete Anjos: “Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da Ira de DEUS”.

            (...) O demônio, sedutor delas (nações), foi lançado num lago de fogo e de enxofre, onde já estavam a Fera² e o falso profeta³, e onde serão atormentados, dia e noite, pelos séculos dos séculos.”
 (AP. 13,7; 16,1; 20,10)

                 Senhor lhe agradeço por pertencer a sua Santa, Mãe Igreja - A noiva única e imaculado do Cordeiro.

                                Louvado seja nosso SENHOR JESUS CRISTO!


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA



A Igreja Católica se dedica, desde os tempos apostólicos, à meditação da Palavra de Deus. Foi ela – a Igreja -, assistida pelo Espírito Santo, quem definiu quais livros são inspirados ou não, em quais textos Deus se revela.
A Revelação é a manifestação de Deus aos homens, de Si mesmo e de outras verdades necessárias para a salvação eterna. Essa Revelação está nas Sagradas Escrituras e na Tradição Apostólica, é o Depósito da Fé confiado por Nosso Senhor à sua Igreja. Dedicar-se ao estudo e à meditação da Palavra de Deus é aproximar-se de Deus, é abrir-se para a ação da graça, é permitir-se a efusão do Espírito Santo. Ensina-nos São Jerônimo que “ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. E o santo doutor ainda nos questiona: “Como é possível viver sem o conhecimento das Escrituras, pelas quais se aprende a conhecer o próprio Cristo, que é a vida dos fiéis?” A Bíblia, instrumento “pelo qual Deus fala aos fiéis em cada dia, converte-se deste modo em estímulo e manancial da vida cristã para todas as situações e para todas as pessoas”, exorta-nos o papa Bento XVI, afirmando que “ler a Escritura é conversar com Deus” (Catequese de 7/12/2007).


Mas há de ter, todo cristão, o cuidado nessa que, para muitos, poderá ser uma “experiência nova”. Primeiro na observância da edição utilizada da Bíblia Sagrada. Foi a Igreja Católica quem a codificou, ou seja, definiu quais livros foram inspirados por Deus. A Bíblia que um católico deve utilizar precisa ter o “Imprimatur”, que é a autorização da Igreja, assegurando ser, aquela tradução, conforme a “Vulgata”. Só a Igreja, a quem Nosso Senhor confiou como Depósito da Fé, tem autoridade para custodiá-la, ensiná-la e interpretá-la sem nenhum erro.

Depois, o piedoso leitor deverá cuidar em ler os Textos Bíblicos sem julgá-los com a mentalidade de nosso tempo. Ora, os Livros Sagrados foram escritos, há cerca de dois mil anos – alguns bem mais antigos - em hebraico, aramaico e grego. Ao longo desses anos, certas expressões podem ter sofrido outras interpretações, até mesmo nas traduções que se fizeram. A mensagem divina e a lição moral estão resguardadas pelo Magistério da Igreja que nos orienta nesta reflexão. Daí a necessidade de a edição utilizada ter a aprovação da autoridade eclesiástica competente e o leitor, sempre que alguma dúvida se lhe suscitar o escritor bíblico, submeter-se à explicação da Igreja. “Um critério metodológico fundamental na interpretação das Escrituras é a sintonia com o Magistério da Igreja”, nos diz o Papa. De acordo com o Sumo Pontífice, “nunca podemos ler a Escritura por nós mesmos. Encontramos demasiadas portas fechadas e caímos em erros”.
Nestes tempos em que muitos sofrem de um vazio profundo na alma, perdendo-se num sentimento de ausência de Deus, acontece sentirem o desejo de conversão e a esse processo se entregarem. Obviamente, “tudo é graça”, como dizia Santa Terezinha. Mas esse desejo de conversão deve ser firme, decidido e, principalmente, por convicção. Serão evitados, assim, peculiares desordenamentos afetivos, em que a pessoa permite se conduzir apenas pela emoção. Todo o processo será leviano, bem como a leitura e assimilação da Palavra de Deus improdutiva, correndo-se, ainda, o risco de não aproveitar bem os méritos da Sagrada Eucaristia, o momento principal na vida cristã.
O autocontrole e a busca constante de uma clara compreensão do que a Bíblia Sagrada nos ensina e o que a Igreja orienta são fundamentais para que não se promovam experiências que mais sugerem um fenômeno de histeria coletiva.
“Como a vida da Igreja cresce com a assídua freqüência do mistério eucarístico, assim também é lícito esperar um novo impulso de vida espiritual, se fizermos crescer a veneração pela palavra de Deus, que ‘permanece para sempre’”. Este foi o desejo expresso pelo Papa Paulo VI na Constituição Dogmática “Dei Verbum” (18/11/1965). Este é o desejo que a Igreja sempre manifestou na formação de seus filhos. Isto é essencial na formação de missionários evangelizadores em nossos dias.



“Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”.
    Esta afirmação foi proferida pelo ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels, nunca foi tão verdadeira e perigosa como nos dias de hoje, tempos de internet e redes sociais.
   Ninguém mais checa fatos, os falsos pastores ensinam mentiras, divulgam mentiras, apagam a história, e falam de si mesmo, assim isso passa a virar verdade absoluta.
    Cuidado com o que você aprende ou lê. Cuidado com o que você tem visto. Cuidado no que você acredita. E, principalmente, cuidado com o que assiste na televisão.
     A Biblia verdadeira possui 73 livros e não 66, visitem a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e comprovem  essa verdade na primeira versão impressa da Bíblia Cristã no Mundo. (1454 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA NO MUNDO) - Um católico chamado Gutenberg causou grande excitação quando no outono daquele ano exibiu uma amostra na feira do comércio de Frankfurt. Gutenberg rapidamente vendeu todas as 180 cópias da Bíblia da Vulgata latina até mesmo antes da impressão estar acabada. 

     NA BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO TEMOS UMA DESSAS VERSÕES EXPOSTAS.

     OBS: ESSA BÍBLIA POSSUI O CANÔN COMPLETO DE 73 LIVROS, SENDO IMPRESSA 63 ANOS ANTES DA REFORMA PROTESTANTE, OU SEJA 29 ANOS ANTES DO NASCIMENTO DE MARTINHO LUTERO (10 de Novembro de 1483).

      Outra obs: Martinho Lutero não retirou esses livros do canôn da bíblia, os manteve em apêndice. Com a Reforma Protestante, Lutero volta a questionar o caráter canônico dos Deuterocanônicos do Antigo e  trechos e livros Novo Testamento como a carta de Tiago - II Pedro - II João - III João - Judas - Apocalipse de João, negando inclusive seu caráter eclesiástico, pois para ele estes livros eram contrários à Fé. Em 1545, é convocado o Concílio de Trento, que novamente reafirma o caráter canônico do Cânon Alexandrino.

      No início não houve consenso entre os Protestantes sobre o Cânon do AT e do NT. O rei Jaime I da Inglaterra, responsável pela famosa tradução KJV (King James Version), defendia que os Deuterocanônicos deveriam continuar constando nas Bíblias Protestantes.

       Logo depois a Igreja Ortodoxa Russa resolve deixar como facultativa a aceitação ou não do Cânon Alexandrino.

      Em suma, diante de todas as verdades apresentadas percebemos verdadeiramente que a Igreja Católica é a verdadeira guardia do canôn biblico completo (73 livros).

        O próprio Lutero disse: "foi um efeito do poder de Deus que o papado preservou, em primeiro lugar, o santo batismo; em segundo, o texto dos Santos Evangelhos, que era costume ler no púlpito na língua vernácula de cada nação..." (14). Muitos católicos e protestantes não percebem quanto devem a Igreja católica por terem a Bíblia como nós temos hoje. Por exemplo, antes que Lutero fizesse sua tradução em alemão em setembro de 1522, já havia dezessete traduções alemãs (todas antes de1518) já impressas, doze destas no dialeto do baixo-alemão. (7)

    OBS: acréscimo meu - Os livros deuterocaninocos rejeitados pelos protestantes:

    É importante destacar que mesmo em meio às denominações protestantes muitos mantiveram um contato com os livros deuterocanonicos, o proprio herege Martinho Lutero os incluiu como apêndice em sua tradução; a Confissão Galicana (1559), a Confissão Anglicana (1562), a Confissão Belga (1562) e a segunda Confissão Helvética (1564) também mantiveram estes livros no final de suas respectivas traduções (ainda que incluísse uma observação de que a validade era apenas histórica e não inspirada). SOMENTE Em 03 de maio de 1816, depois de um longo e exaustivo debate, a Sociedade Bíblica Inglesa deixou de incorporar estes livros em suas bíblias impressas. O que tem sido seguida pela grande maioria dos protestantes.

   Uma decisão tomada por uma sociedade bíblica protestante no ano de 1816, não tem poder para decidir sobre  a mudança do cânon da Bíblia.

     Ou ficamos com a tradição verdadeira e bi milenar da Igreja Católica ou aceitamos a decisão equivocada e mentirosa de uma sociedade protestante pós-reforma que teve o atrevimento de mutilar o cânon da Bíblia de 73 para  66 livros. 

     TODO CRISTÃO DEVE BUSCAR NA HISTÓRIA DO CRISTIANISMO UMA BASE PARA SUA FÉ.


VEJA A VERDADE ABAIXO E AS DATAS:

·    "Cânon 36 - Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: 

Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos1, dois livros dos Paralipômenos2, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas4, Isaías, Jeremias5, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras6 e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos7, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo8, uma do mesmo aos Hebreus9, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João.10 Sobre a confirmação deste cânon se consultará a Igreja do outro lado do mar11. É também permitida a leitura das Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários12(Concílio de Hipona, 08 de outubro do ano de 393).

          "Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João12. Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e sacerdote, Bonifácio, bispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela região, para que este cânon seja confirmado, pois foi isto que recebemos dos Padres como lícito para ler na Igreja" (Concílio de Cartago III, ano de 397 e Concílio de Cartago IV  ano de 419).

·   "Tratemos agora sobre o que sente a Igreja Católica universal, bem como o que se dever ter como Sagradas Escrituras: um livro do Gênese, um livro do Êxodo, um livro do Levítico, um livro dos números, um livro do Deuteronômio; um livro de Josué, um livro dos Juízes, um livro de Rute; quatro livros dos Reis13, dois dos Paralipômenos; um livro do Saltério; três livros de Salomão: um dos Provérbios, um do Eclesiastes e um do Cântico dos Cânticos; outros: um da Sabedoria, um do Eclesiástico. Um de Isaías, um de Jeremias com um de Baruc e mais suas Lamentações, um de Ezequiel, um de Daniel; um de Joel, um de Abdias, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias, um de Malaquias. Um de Jó, um de Tobias, um de Judite, um de Ester, dois de Esdras, dois dos Macabeus. Um evangelho segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas, um segundo João. [Epístolas:] a dos Romanos, uma; a dos Coríntios, duas; a dos Efésios, uma; a dos Tessalonicenses, duas; a dos Gálatas, uma; a dos Filipenses, uma; a dos Colossences, uma; a Timóteo, duas; a Tito, uma; a Filemon, uma; aos Hebreus, uma. Apocalipse de João apóstolo; um, Atos dos Apóstolos, um. [Outras epístolas:] de Pedro apóstolo, duas; de Tiago apóstolo, uma; de João apóstolo, uma; do outro João presbítero, duas14; de Judas, o zelota, uma. (Catálogo dos livros sagrados, composto durante o pontificado de São Dâmaso [ano de 366-384], no Concílio de Roma do ano de 382)

·      "Quais os livros aceitos no cânon das Escrituras, o breve apêndice o mostra: Cinco livros de Moisés, isto é, Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Um livro de Josué, filho de Num; um livro dos Juízes; quatro livros dos Reinos; e Rute. Dezesseis livros dos Profetas; cinco livros de Salomão; o Saltério. Livros históricos: um de Jó, um de Tobias, um de Ester, um de Judite, dois dos Macabeus, dois de Esdras, dois dos Paralipômenos. Do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos; quatorze epístolas do apóstolo Paulo, três de João, duas de Pedro, uma de Judas, uma de Tiago; os Atos dos Apóstolos; e o Apocalipse de João" (papa Inocêncio I, em 20 de fevereiro do ano de 405; Carta "Consulenti Tibi" a Exupério, bispo de Tolosa).

·   "Devemos agora tratar das Escrituras Divinas. Vejamos o que a Igreja Católica universalmente aceita e o que deve ser evitado: (1) Começa a ordem do Antigo Testamento: um livro da Gênese, um do Êxodo, um do Levítico, um dos Números, um do Deuteronômio, um de Josué (filho de Nun), um dos Juízes, um de Rute, quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos, um livro de 150 Salmos, três livros de Salomão (um dos Provérbios, um do Eclesiastes, e um do Cântico dos Cânticos). Ainda um livro da Sabedoria e um do Eclesiástico. (2) A ordem dos Profetas: um livro de Isaías, um de Jeremias com Cinoth (isto é, as suas Lamentações), um livro de Ezequiel, um de Daniel, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Joel, um de Abdias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias e um de Malaquias. (3) A ordem dos livros históricos: um de Jó, um de Tobias, dois de Esdras, um de Ester, um de Judite e dois dos Macabeus. (4) A ordem das escrituras do Novo Testamento, que a Santa e Católica Igreja Romana aceita e venera são: quatro livros dos Evangelhos (um segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas e um segundo João). Ainda um livro dos Atos dos Apóstolos. As 14 epístolas de Paulo Apóstolo: uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma aos Efésios, duas aos Tessalonicenses, uma aos Gálatas, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas a Timóteo, uma a Tito, uma a Filemon e uma aos Hebreus. Ainda um livro do Apocalipse de João. Ainda sete epístolas canônicas: duas do Apóstolo Pedro, uma do Apóstolo Tiago, uma de João Apóstolo, duas epístolas do outro João (presbítero) e uma de Judas Apóstolo (o zelota)" (Papa S. Gelásio, no ano de 495; Decreto Gelasiano; repetido em 520 pelo Papa S. Hormisdas. Seguido também pelo Concílio Ecumênico de Florença  no ano de 1438-1445, e novamente ratificado pelos Concílio de Trento no ano 1546-1563 e Vaticano I 1870).



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OUTRAS VERDADES HISTÓRICAS PARA O MÊS DA BÍBLIA:


CONTRIBUIÇÕES DA IGREJA CATÓLICA PARA A BÍBLIA:

38-61 d.C. O PRIMEIRO EVANGELHO FOI ESCRITO: S. Mateus, um dos doze apóstolos de Cristo,  bispo católico e mártir da fé, escreve o primeiro evangelho da vida de Cristo em hebraico. Este evangelho seria seguido por três outros evangelhos escritos em grego. Estes foram o evangelho de s. Marcos (64 d.C.), o evangelho de s. Lucas (63 ou 64 d.C.) e o evangelho de s. João (97 d.C.).

52 d.C. A PRIMEIRA EPÍSTOLA FOI ESCRITA: S. Paulo, apóstolo de Cristo, bispo católico e mártir da fé, escreve a primeira epístola a uma parte da Igreja. Esta é conhecida hoje como "Primeira aos Thessalonicenses". Este escrito seria seguido de 21 outras epístolas apostólicas por vários autores católicos, sendo o último escrito pelo apóstolo s. João, em 69 d.C.

64 d.C. FOI ESCRITO OS ATOS DOS APÓSTOLOS: S. Lucas, discípulo de s. Paulo, bispo da Igreja católica e mártir da fé, escreve "Atos dos Apóstolos", uma história da igreja católica da Páscoa até a morte de s. Paulo. Atos e o Evangelho Segundo São Lucas, fez s. Lucas o autor da maior parte do NT, ou seja, 28%.

98-99 d.C. O ÚLTIMO LIVRO DIVINAMENTE INSPIRADO DOS APÓSTOLOS É FEITO: S. João, apóstolo de Cristo e bispo da Igreja católica, escreve o último livro divinamente inspirado dos apóstolos. Isto é conhecido hoje como "Apocalipse"

153-170 d.C. O PRIMEIRO TRATADO EM "A HARMONIA DOS EVANGELHOS". : Amais antiga tentativa de fazer uma harmonia foi por Taciano (morreu em 172) e seu título, Diatessaron, dá abundante evidência da primitiva aceitação na Igreja católica de nossos quatro Evangelhos canônicos. A próxima Harmonia foi feita por Amônio de Alexandria, professor de Orígenes, que apareceu em 220 d.C., mas se perdeu. (17)

2º - 3º SÉCULO d.C. A PRIMEIRA ESCOLA DA BÍBLIA: Os antigos católicos começaram uma escola em Alexandria para a aprendizagem dos Evangelhos e outros escritos católicos antigos. (6)

250 d.C. A PRIMEIRA BÍBLIA EM IDIOMA PARALELA: O católico Orígenes cria a edição da Hexapla do VT, que continha o hebraico paralelo com versões gregas. (5)

250 d.C. A PRIMEIRA BIBLIOTECA CATÓLICA: O católico Orígenes cria uma bem equipada biblioteca na Cesaréia, com a finalidade de estudar os Evangelhos e outros escritos católicos antigos. (19)

250-300 d.C. A PRIMEIRA BÍBLIA EM FORMA DE LIVRO: Os judeus usaram o rolo de papiro, os primitivos católicos foram os primeiros ao usar a forma de livro (códice) para Escrituras. (10)

SÉCULO IV - O PRIMEIRO USO DA PALAVRA "BÍBLIA": Veio da palvra grega "biblos", que significa o lado interno do papiro, papel-cana de onde eram feitos os primeiros papéis, no Egito. A forma latina "Biblia", escrita com uma letra maiúscula, veio a significar "O Livro dos Livros", "O Livro" por excelência. As Santas Escrituras foram chamadas de Bíblia pela primeira vez por s. Crisóstomo, arcebispo católico de Constantinopla, no séc. IV. (12)

SÉCULO IV - AS MAIS ANTIGAS BÍBLIAS EXISTENTES: As duas mais antigas Bíblias existentes, que contém o Velho e a maioria (mas não completo) do Novo Testamento, chamam-se hoje de Códice Vaticanus (325-350 d.C.), o Códice Sinaiticus (340-350 d.C.), o Códice Ephraemi (345 d.C.) e o Códice Alexandrinus (450), que foram copiados à mão por monges católicos. (6)

367 D.C. O PRIMEIRO USO DO PALAVRA "CÂNON": S. Atanásio, bispo católico de Alexandria, é o primeiro em aplicar o termo cânon para o conteúdo da Bíblia, introduzindo o verbo canonizar que significa "dar sanção oficial a um documento escrito". (6)

367 D.C. O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO: A 39ª carta festal de S. Atanásio, bispo católico de Alexandria, enviada para as igrejas sob sua da jurisdição em 367, terminou com toda a incerteza sobre os limites do cânon do NT. Nela, preservada em uma coleção de mensagens, listou como canônicos os 27 livros do NT, embora os organizasse em uma ordem diferente. Esses livros do NT, na ordem atual são os quatro Evangelhos  (Mateus, Marcos, Lucas, João), Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemôn, Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas e Apocalipse. (1)

388 D.C. O PRIMEIRO GLOSSÁRIO DE NOMES DA BÍBLIA: S. Jerônimo compilou o "Livro de Nomes Hebreus, ou Glossário de Nomes Formais do Velho Testamento". O Livro de Nomes Hebreus foi sem dúvida de muito uso na ápoca em que as pessoas quase não conheciam o hebraico, embora o arranjo seja estranho com um glossário separado para cada livro da Bíblia. (17)

388 D.C. O LIVRO DOS NOMES DE LUGARES HEBREUS: S. Jerônimo compilou o "O Livro dos Nomes de Lugares Hebreus" que foram feitos primeiro por Eusébio com adições de Jerônimo. Os nomes sob cada letra são colocados em grupos separados na ordem dos livros das Escrituras nas quais eles aparecem; por exemplo, na letra A temos os nomes de Gênesis, depois Êxodo, e assim por diante. Mas não há lugar para fantasia, e o testemunho de homens que viveram na Palestina nos séc. IV e V ainda são de grande valor ao estudante da topografia sagrada. Quando os lugares estão fora do conhecimento do escritor, ele usa de especulação, como quando o autor nos fala que a Arca pode ser encontrada nas proximidades do Ararat. (17)

390 D.C. A PRIMEIRA COMPILAÇÃO COMPLETA DO VELHO E NOVO TESTAMENTO: No Concílio de Hipona, a Igreja católica reuniu os vários livros que reivindicaram serem escrituras, revisou cada um e decidiu quais eram inspirados ou não. A Igreja católica reuniu todos os livros e epístolas inspirados em um volume chamado A Versão de Septuaginta do Velho Testamento (que foi traduzida por setenta estudiosos em Alexandria, Egito por volta de 227 a.C. e foi a versão que Cristo e os apóstolos usaram) e é a mesma Bíblia que temos hoje. A Igreja católica deu-nos então, a Bíblia. (2)

400 D.C. A MAIOR PARTE DAS ESCRITURAS SAGRADAS TRADUZIDAS: Nas línguas siríaco, cóptico, etíope, georgiano(8). Na região do Reno e Danúbio (Império romano) UMA versão gótica foi traduzida pelo bispo gótico Ulfilas (318-388), quem, depois de inventar um alfabeto, produziu uma versão das Escrituras da septuaginta do VT e do grego. (10)

406 D.C. A TRADUÇÃO ARMÊNIA: Em 406 o alfabeto armênio foi inventado por Mesrob, que cinco anos depois completou uma tradução do VT e NT da versão siría em armênio. (10)

405 D.C. A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA COMPLETA NA LINGUAGEM COMUM: A Vulgata latino, de latin editio vulgata,: "versão comum", a Bíblia ainda usada pela Igreja católica romana, foi traduzida por S. Jerônimo (quem os tradutores da versão KJV de 1611 em seu prefácio o chamaram de "o pai mais instruído, e o melhor lingüista de sua época ou de qualquer antes dele"). Em 382, o papa Dâmaso pediu a Jerônimo, o maior estudioso bíblico de sua época, que produzisse uma versão latina aceitável da Bíblia das várias traduções que eram então usadas. Sua tradução latina revisada dos Evangelhos apareceu em 383. Usou a versão da Septuaginta grega do VT do qual ele produziu uma nova tradução latina, um processo que ele completou em 405. (3) É como tradutor das Escrituras que Jerônimo é mais conhecido. Sua Vulgata foi feita no momento certo e pelo homem certo. O latim ainda estava vivo, apesar do Império Romano estar desaparecendo. E Jerônimo era mestre em latim.  (17)

450-550 A.D O BEZAE CANTABRIGIENSIS (TAMBÉM CHAMADO CÓDICE BEZAE): Este é o manuscrito bilíngüe mais antigo existente, com o grego na página esquerda, e latim à direita. O Bezae Cantabrigiensis era um texto ocidental copiado c. 450-550 e que preservou a maior parte dos quatro Evangelhos e partes de Atos.

SÉCULO VII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM PARA O FRANCÊS: As versões francesas dos Salmos e o Apocalipse, e um métrico do Livro de Reis, apareceu já no sétimo século. (9) Em 1223 uma tradução completa foi feita sob o rei católico Louis, o Piedoso. Isto foi 320 anos antes da primeira versão francesa protestante. (7) Até o décimo quarto século, foram produzidas muitas histórias da Bíblia.

SÉCULO VII - A PRIMEIRA VERSÃO ALEMÃ: A história da pesquisa Bíblica mostra que as numerosas versões parciais no vernáculo na Alemanha já aparecem nos séc. VII e VIII. Também há abundância dessas versões nos séc. XIII e XIV, e uma Bíblia completa no séc.XV, antes da invenção da imprensa. (9)

SÉCULO VIII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM INGLÊS: Por Adelmo, bispo de Sherborne, e Bede. Uma tradução do século IX da Bíblia para o inglês (no dialeto anglo-saxão) foi feita por Alfred. Uma tradução do séc. X para inglês foi feita por Aelfric. (7) Foi feita uma tradução em 1361 da maior parte das  Escrituras no dialeto inglês (anglo-normando). (3) Isto foi vinte anos antes da tradução de Wycliffe em 1381. (3)

SÉCULOS VIII e IX - O USO DA FORMA DE ESCRITA CHAMADA "MINÚSCULA": Como o bloqueio do comércio oriental  de papiro fez o  mercado ocidental usar o pergaminho, o fator econômico ficou  potente. Para caber mais letras na página, o copista teve de usar letras menores e apertadas. Alguns, para preservar suas formas, colocavam algumas acima e outras abaixo linha. O resultado foi uma forma de escrita chamada "Minúscula"?pequenas letras, com iniciais maiúsculas para ênfase. Este sistem ainda é usado hoje. Foi uma mudança gramatical da "Maiúscula" -  que consistia de ltras grandes usadas pelos gregos, romanos e judeus. (16)

SÉCULO IX - A PRIMEIRA TRADUÇÃO ESLAVA DA BÍBLIA: Os santos católicos Cirilo e Metódio pregaram o Evangelho para os eslavos na segunda metade do nono século e S. Cirilo, tendo formado um alfabeto, fez para eles uma versãoVelho Eclesiástico Eslavo, ou Búlgaro, uma tradução da Bíblia do grego. No  fim do décimo século esta versão entrou na Rússia e depois do décimo segundo século sofreu muitas mudanças lingüísticas e textuais. Uma Bíblia eslava completa foi feita de um códice antigo no tempo de Waldimir (m. 1008) foi publicada em ostrogodo em 1581.(9)

1170 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA PARALELA EM INGLÊS: O Psalterium Triplex de Eadwine, que continha a versão latina acompanhada por textos anglo-normandos e anglo-saxões, se tornou a base de versões anglo-normandas. (3)

SÉC. XII - A PRIMEIRA DIVISÃO DE CAPÍTULOS: Foi o arcebispo católico britânico de Canterbury, St. Estêvão Langton (morreu em 1228), foi o primeiro a dividir as Escrituras em capítulos: 1.163 capítulos no VT e 260 no NT. (4)

SÉC. XIII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM ESPANHOL: Sob o rei Alfonso V de Espanha. (7)

1230 D.C. A PRIMEIRA CONCORDÂNCIA: Uma concordância da Bíblia da Vulgata latina foi compilada pelo frade dominicano Hugo de São Cher. (5)

1300 D.C. A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM NORUEGUÊS: O mais antiga e celebrada é a tradução de Gênesis-Reis chamada Stjórn ("Direção"; i.e., de Deus) em norueguês antigo, em 1300. As versões suecas do Pentateuco e de Atos sobreviveram do décimo quarto século e um manuscrito de Josué-Juízes por Nicholaus Ragnvaldi de Vadstena de c. 1500. A versão dinamarquesa mais antiga de Genêsis-Reis deriva de 1470. (11)

1454 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA: Um católico chamado Gutenberg causou grande excitação quando no outono daquele ano exibiu uma amostra na feira do comércio de Frankfurt. Gutenberg rapidamente vendeu todas as 180 cópias da Bíblia da Vulgata latina até mesmo antes da impressão estar acabada. (6)

1466 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ALEMÃ: Isto foi cinqüenta oito anos antes de Lutero fazer sua Bíblia alemã em 1524. (8) Nestes cinqüenta e oito anos os católicos imprimiram 30 diferentes edições alemãs da Bíblia.

1470 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ESCANDINAVO: No décimo quarto século, foram feitas versões das Epístolas dominicas e dos Evangelhos para uso popular na Dinamarca. Grandes partes da Bíblia, se não uma versão inteira, foi publicada em 1470. (9)

1471 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA ITALIANA:(8) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 20 diferentes edições italianas da Bíblia.

1475 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA  IMPRESSA EM HOLANDÊS: A primeira Bíblia em holandês foi impressa por católicos na Holanda em Delft em 1475. Algumas foram impressas por Jacob van Leisveldt em Antwerp (9)

1478 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ESPANHOL:(8 ) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 2 diferentes edições espanholas da Bíblia.

1466 D.C. O PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM FRANCÊS:(8) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 26 diferentes edições francesas da Bíblia.

1516 D.C. A PRIMEIRA IMPRESSÃO DO NOVO TESTAMENTO GREGO: Um católico chamado Erasmo fez a primeira impressão de seu NT grego. (8) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 22 diferentes edições gregas da Bíblia.

1534 D.C. O PRIMEIRO USO DE ITÁLICOS PARA INDICAR PALAVRAS QUE NÃO ESTAVAM NO ORIGINAL: Um católico chamado Munster foi o primeiro em usar itálicos para indicar palavrasque não estavam nos textos originais grego e hebraico, em sua versão da Vulgata latina. (13)

1548 D.C. AS PRIMEIRAS VERSÕES CHINESAS: Entre as traduções mais antigas uma versão é a de S. Mateus por Anger, um católico japonês (Goa, 1548). O jesuíta Padre de Mailla escreveu para uma explicação dos Evangelhos para domingos e festas em 1740, (9)

1551 D.C. A PRIMEIRA DIVISÃO DE VERSÍCULOS: A primeira divisão da Bíblia em versículos é vista pela primeira vez em uma edição do NT grego publicada em Paris pelo católico Robert Stephens. (10)

1555 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA COMPLETA COM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS: A primeira divisão da Bíblia em capítulos e versículos é vista pela primeira vez em uma edição do Vulgata publicada em Paris pelo católico Robert Stephens. (10)

1561 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA COMPLETA EM POLONÊS: Foi impressa em Cracóvia em 1561, 1574, e 1577. Jacob Wujek, S.J., fez uma nova tradução da Vulgata (Cracóvia, 1593) admirada por Clemente VIII e que foi muito reimpressa. (9)

1579 D.C. A PRIMEIRA VERSÃO MEXICANA: A primeira Bíblia conhecida no México foi uma versão dos Evangelhos e Epístolas em 1579 por Dídaco de S. Maria, O.P., e o Livro de Provérbios por Louis Rodríguez, O.S.F. Uma versão do NT foi feita em 1829, mas só o Evangelho de S. Lucas foi impresso. (9)

1836 D.C. A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA PARA O JAPONÊS: Uma versão do evangelho de S. João e dos Atos foi editada em katakana (tipo quadrado) em Cingapura (1836) por Charles Gutzlaff (9)

Notas de rodapé e Referências

1) Encarta Encyclopedia © 1997-2000

2) The Faith of Our Fathers, p. 68 © 1917. See also Who?s Who in the Bible © 1986

3) Encyclopedia Britannica © 1999-2000

4) The Only Begotten, Chapter 7, p. 130 by Michael Malone: CATHOLIC TREASURES, © 1997

5) Funk & Wagnalls Standard Reference Encyclopedia © 1951 Volume 4

6) The Bible Through the Ages © 1996, Readers Digest Association, New York.

7) Imperial Encyclopedia and Dictionary © 1904 Volume 4, Hanry G. Allen & Company

8) Holman Bible Dictionary © 1991

9) The Catholic Encyclopedia, Volume XV Copyright © 1912

10)The Zondervan Pictorial Bible Dictionary © 1977

11)The Encyclopedia Britannica © 1999-2000

12)"What Say You?" p. 244-289 © 1945 By David Goldstein,

13)English Versions of the Bible © 1952

14)De Missa privata, ed by Jensen, VI, Pg 92

15)Eerdmans Dictionary of the Bible © 2000, Pg 828

16)Mediaeval history © 1967, pg 166-167

17)The Complete Christian Collection © 1999

18)The Age of Martyrs © 1959

Traduzido para o Veritatis Splendor por Emerson H. de Oliveira.

(http://www.veritatis.com.br/apologetica/solascriptura/915-as-contribuicoes-catolicas-para-a-biblia)

     No início não houve consenso entre os Protestantes sobre o Cânon do AT e do NT. O rei Jaime I da Inglaterra, responsável pela famosa tradução KJV (King James Version), defendia que os Deuterocanônicos deveriam continuar constando nas Bíblias Protestantes.

Logo depois a Igreja Ortodoxa Russa resolve deixar como facultativa a aceitação ou não do Cânon Alexandrino.