quarta-feira, 26 de setembro de 2012

SÃO COSME E SÃO DAMIÃO MÁRTIRES DA FÉ


NESSE PERÍODO DE SINCRETISMO E DE FALSAS ACUSAÇÕES  DOS SECTÁRIOS PROTESTANTES, É IMPORTANTE REALÇAR OS SUBLIMES VALORES DESSES DOIS GRANDES SANTOS CRISTÃOS QUE DERAM SUAS VIDAS POR AMOR A CRISTO E A SUA UNA, SANTA E APOSTÓLICA IGREJA.

SÃO COSME E SÃO DAMIÃO MODELOS DE MÁRTIRES DA FÉ CRISTÃ.


São Cosme e São DamiãoHoje, lembramos dois dos santos mais citados na Igreja: Cosme e Damião. Eram irmãos gêmeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Viveram no Oriente e, desde jovens, eram habilidosos médicos. Com a conversão passaram a ser também missionários, ou seja, aproveitando a ciência com a confiança no poder da oração levavam a muitos a saúde do corpo e da alma.

Viveram na Ásia Menor, até que diante da perseguição de Diocleciano, no ano 300 da era cristã, foram presos pois eram considerados inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Tendo em vista esta acusação, a resposta deles era sempre:

"Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder!"

Diante da insistência, quanto à adoração aos deuses, responderam: "Teus deuses não têm poder algum, nós adoramos o Criador do céu e da terra!"

Jamais abandonaram a fé e foram decapitados em 303. São considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina.

São Cosme e São Damião, rogai por nós!




terça-feira, 25 de setembro de 2012

Maria à Luz dos Escritos Patrísticos

Maria à Luz de São João Damasceno



       Através dos primeiros escritos  históricos, perceba como desde o princípio a mãe de Deus foi honrada  como tal.  compreendendo e aprofundando os títulos encontrados no Evangelho. Que  estes textos façam aumentar seu amor a Nossa Senhora.

11- São João Damasceno- Ano 730-740:

      Considerado como o último dos Padres da Igreja no Oriente, irradia com seus escritos uma luz especial. A doutrina Mariana de São João é ampla, clara e a ele se deve a elaboração dos dogmas da Assunção da Virgem Maria e da Imaculada Conceição. Ele fala sobre os pais de Maria, testemunhando o culto dos santos e o respeito que sempre a Igreja tributou à Virgem Maria e à Sant'Ana e a São Joaquim. Pregando no santuário, situado junto aos restos da piscina Probática, que foi construído no século V, na casa de Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora. Eis alguns trechos seus:

      "Posto que, a Virgem Mãe de Deus nasceria de Ana, a natureza não se atreveu a se antecipar ao germe da Graça, mas permaneceu sem fruto, até que a Graça produzisse o seu. Era conveniente, pois, que nascesse como primogênita aquela da qual havia de anscer o Primogênito de toda a criatura, em quem subsistem todas as coisas (Col 1, 15-17). Oh! Venturosa companheria, a vós está sujeita toda a criação! Por meio de vós, com efeito, ofereceu o Criador o melhor de todos os dons, ou seja: aquela augusta Mãe, a única que foi digna do Criador. Oh! felizes entranhas de Joaquim, da qual saiu uma descendência absolutamente sem mancha! Oh! seio glorioso de Ana, no qual pouco a pouco foi crescendo e se desenvolvendo uma criança completamente pura, e, depois de formada, foi dada à luz!" (Homilia I da Natividade de Maria, 2).

     "Oh! casto casal, Joaquim e Ana! Vós, observando a castidade que prescreve a lei natural, fostes agraciados com dons que estão muito acima da natureza, já que colocastes no mundo aquela que, sem obra de varão, foi a Mãe de Deus."

      "Vós, levando uma vida humana, piedosa e santa, tivestes uma filha superior aos anjos e que é agora Senhora dos anjos. Oh! Criança preciosa e cheia de doçura! Oh! Lírio ntre espinhos, gerado da nobre e régia estirpe de Davi! Por meio de ti a dignidade real se uniu a do sacerdócio. Por ti a lei foi transformada e se manifestou o espírito que antes estava oculto debaixo da letra, passando a dignidade sacerdotal da tribo de Levi para a de Davi... Bem-aventurados sejam as entranhas e o ventre de onde saíste; bem-aventurados os braços que te sustentaram e os lábios que se alegraram dando-te castos beijos, ou seja, os de teus pais unicamente, de modo que sempre guardarás a perfeita virgindade! Hoje, se iniciou a salvação do mundo. Enaltece o Senhor toda a terra. Cantando, alegrai-vos e entoai salmos. Levantai vossa voz. Levantai vossa voz, exultai de júbilo, não temais, porque hoje nos nasceu, na santa Probática (lar de Sã oJoaquim), a Mãe de Deus, da qual quis nascer o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Homilia I da Natividade de Maria, 6).

       "Maria não conheceu os tenebrosos caminhos que levam ao inferno, mas disposto para ela um caminho reto, plano e seguro em direção ao céu. Com efeito, se Cristo, que é a verdade e a vida, disse: Onde eu estou, ali estará também me uservidor (Jo 12,26), com muito mais razão, não devia morar com Ele sua própria Mãe? Assim como ela Lhe deu à luz sem dor, assim também sua morte esteve isenta de dores. Funesta é a morte dos pecadores (Sal 34, 22); daquela, ao contrário, em quem foi vencido o pecado, que é o aguilhão da morte, não teremos de dizer que a morte é princípio de uma vida superior e indefectível? Se em verdade é preciosa a morte dos santos do Senhor Deus dos exércitos, muito mais é o glorioso translado da mãe de Deus" (Homilia da Natividade de Maria, 3).

       "É aqui que o Criador de todas as coisas recebe em suas mãos a alma sacrossanta que emigra daquele corpo, que é o receptáculo em que habitou o Senhor! Com razão quis Ele prestar esta honra àquela que, embora por natureza fosse sua escrava, por uma altíssima e inefável decisão de sua bondade, ao assumir verdadeiramente nossa carne, a fez sua mãe... Os coros dos anjos, segundo cremos, comtemplaram, oh! virgem, tua saída deste mundo, por eles ansiada..."

      "Os anjos e arcanjos te transladaram. Ante teu tranlado os espíritos imundos, que voam pelos ares, se estremeceram de espanto. Com tua passagem o ar ficou abençoado e tudo foi santificado. O céu, com gozo recebeu tua alma. As potestades celestiais saíram ao teu encontro, cantando hinos sagrados com festiva alegria e expressando-se com estas ou parecidas palavras: quem é esta que sobe toda pura, surgindo como a aurora, formosa como a lua e brilhante como o sol? Oh! Que formosa és e toda cheia de suavidade! O Rei te introduziu em sua câmara, onde as potestades te escoltam, os principados te abençoam, os tronos entoam cânticos em tua honra, os querubins se maravilham e os serafins proclamam teus louvores, já que, por divina disposição, foste constituída verdadeira Mãe do Senhor" (Homilia I Da Assunção de Maria, 1.11). 

João Damasceno ou João de Damasco 

   (Nasceu em 675, Damasco-Síria /Morreu em 749, Mar Saba). Foi um monge e sacerdote sírio. Nascido e criado em Damasco, ele morreu em seu mosteiro, São Sabas, perto de Jerusalém. João
       Damasceno ainda jovem e ajudante do pai gozava de muitos privilégios  financeiros, algumas fontes afirmam que serviu comoadministrador-chefe do califa de Damasco antes de sua ordenação. Mas ao crescer no amor ao Cristo pobre, deu atenção a Palavra que mostra a dificuldade dos ricos (apegados) para entrarem no  Reino dos Céus. Assim, num impulso para a santidade, renunciou todos os bens e deu aos pobres. Preferiu São João uma vida de maus tratos ao se entregar as "delícias venenosas" do pecado.

         Um polímata cujos interesses incluíam direito, teologia e música, ele escreveu inúmeras obras tratando de vários assuntos sobre teologia, dogmática,  apologética, obras explicando a fé cristã e compôs hinos que ainda são utilizados na liturgia no cristianismo oriental por todo o mundo. 

         Ele é considerado como "o último dos Padres da Igreja" pela Igreja Ortodoxa e é mais conhecido por sua contundente defesa da veneração de ícones. Com escritos defendeu principalmente a Igreja contra  os iconoclastas, que condenavam o uso de imagens nas Igrejas. A Igreja Católica o considera um Doutor da Igreja, geralmente chamado de "Doutor da Assunção" por causa de suas obras sobre a Assunção de Maria.
         João morreu em 749 e foi logo reconhecido como santo. Em 1890 ele foi declarado Doutor da Igreja pelo Papa Leão XIII. Celebrado em 4 de dezembro. 

Devoção à Virgem das Três Mãos

        Certa vez, os hereges prenderam São João e cortaram-lhe a mão direita a fim de não mais escrever. Impedido de escrever, João Damasceno, em lagrimas e súplicas, implora a intercessão da Virgem Maria para que tenha sua mão restituída e assim continuar defendendo a Sã Doutrina, através de seus escritos. João Damasceno adormece e no seu sono profundo é acordado por uma voz feminina a dizer-lhe: “Meu filho tua mão está curada, faze dela o uso conforme prometestes”. Quando olhou, encheu-se de espanto e entre hinos e louvores exaltava a misericórdia de Deus e a bondade da Ssma. Virgem Maria.
       Foi através de sua obra teológica que teve inicio a teologia Mariana, e foram também inúmeras orações, hinos, homilias e poesias que dedicou a Nossa Senhora.
       Em reconhecimento e gratidão a Virgem Maria, João Damasceno comprou prata, com a qual mandou esculpir a mão em posição de súplica e agradecimento. Colocou-a na parte inferior de um ícone da Virgem Mãe, que passou a ser chamada de a: Virgem das Três Mãos.
        É a padroeira dos injustamente acusados e condenados e é uma devoção conhecia na Estônia.
        Tão logo o Califa soube do acontecido, reconhecendo a intervenção divina na defesa de João Damasceno, pediu-lhe perdão e a paz voltou a reinar.

        Seu amor a Mãe de Jesus foi tão concreto que foi São João quem tornou presente a doutrina sobre a Imaculada Conceição, Maternidade divina, Virgindade perpétua e Assunção de corpo e alma de Maria. Este filho predileto da  Mãe faleceu em 749, quase centenário.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

MARTIRES CRISTÃOS

A história de San Gennaro e de seu sangue que se liquefaz diante dos fiéis

São Gennaro nasceu de pais muito pobres e ainda criança, tornou-se órfão de mãe. O pai, tendo contraído segundas núpcias, por causa da extrema pobreza, mandou seu filho ainda muito jovem a trabalhar como guardião de porcos.
  O jovem conheceu um eremita da aldeia e começou a frequentar sua capela, recebendo dele instrução cultural e religiosa. Um dia o eremita convidou Gennaro a seguí-lo.
    Neste ponto da vida do Santo encontramos um vazio, longe de sua nação, e só o vamos encontrar depois como Bispo de Benevento e como mártir em Pozzuoli. São Gennaro derramou seu sangue por Cristo ao início do século IV. Em uma nota hagiográfica se lê de fato que Gennaro «Bispo de Benevento, foi martirizado em Nápoles, junto com seus companheiros, durante a perseguição de Deocleciano». Condenado «às feras» no anfiteatro de Pozzuoli, junto com os companheiro de fé católica, por causa do retardo de um juiz foi decapitado e lançado às feras para um divertimento gratuito e macabro dos pagãos.

 Mais de um século depois, em 432, por ocasião da transladação das relíquias do Santo, de Pozzuoli a Nápoles, uma senhora entregou ao Bispo João duas ampolas contendo o sangue coagulado e seco de São Gennaro.
Como uma garantia da autenticidade da afirmação desta senhora o sangue se liquefez diante dos olhos do Bispo e de uma grande multidão de fiéis. O evento singular agora se repete constantemente todos os anos em determinado dia, que é o sábado precedente ao primeiro domingo de maio e durante oito dias sucessivos; em 16 de dezembro e em 19 de setembro e por toda a oitava da celebração em sua honra.
 
           As evidências deste fenômeno começaram em 1329, e são tão numerosas e concordes que não deixam margem a dúvidas. O prodígio, porque assim o considera a ciência, tem merecido a admiração afetuosa com que o segue toda a população de Nápoles. A sincera devoção dos napolitanos por este mártir é historicamente pouco identificável. O fato é que a memória de São Gennaro é celebrada liturgicamente já desde 1586, tendo sido conservada no novo calendário. Porque não existe nenhuma explicação natural para o fenômeno não dependendo nem da temperatura nem do ambiente. No entanto, podemos atribuir-lhe um significado simbólico de vivificante testemunho do sangue de todos os mártires na vida da Igreja, nascido do sangue da primeira vítima que foi Jesus Crucificado.

domingo, 23 de setembro de 2012

Conversão de Anglicanos


Mais três bispos anglicanos retornam à Igreja Católica e abrem onda de conversões ao catolicismo


Nossa Senhora de Walsingham: Padroeira da Inglaterra

Três “bispos” anglicanos renunciaram à sua denominação e ingressaram formalmente na Igreja Católica, em Londres, conforme noticiou o The Telegraph.

Eles foram acompanhados na conversão por representantes de 20 paróquias, entre as quais três freiras expulsas do santuário anglicano da Padroeira daquele país, Nossa Senhora de Walsingham, quando anunciaram a sua conversão.

Os três ex-bispos anglicanos serão ordenados padres católicos. Um deles será colocado à frente do Ordinariato Pessoal, agora criado para a Inglaterra e País de Gales, para acolher na plena Comunhão Católica aos ex-anglicanos que não param de chegar.



Cerimônia na catedral de Westminster, Londres


O gesto foi considerado como a abertura simbólica de um processo de conversão à Igreja Católica que envolverá na primeira fase por volta de 1.000 eclesiásticos, “bispos” e “sacerdotes” e incontáveis fiéis, chocados pela “ordenação” de mulheres e “sagração” de homossexuais na Igreja Anglicana.

Os novos católicos de tendência tradicionalista entraram na estrutura do Ordinariato criada especialmente para eles.
A multidão apertada na grande Catedral de Westminster aplaudiu quando os ex-“bispos” de Fulham, Ebbsfleet e Richborough, receberam a Santa Comunhão.

A Irmã Wendy Renata disse se sentir “fantástica” após ser recebida na Igreja Católica. “Eu quis isso durante anos. Afinal consegui”, acrescentou.

Aguarda-se que na Páscoa sejam ordenados pelo menos 50 sacerdotes que abandonaram a denominação herética.

Obviamente, há muitas disputas a respeito da propriedade e do uso de antigas igrejas anglicanas que ficaram ou ficarão sem clero e sem fiéis.

Fonte: IPCO.Org


Rádio Vaticana (15/1/2011) - Em conformidade com as disposições da Constituição Apostólica Anglicanorum Coetibus, do Papa Bento XVI, após cuidadosa consulta com a Conferência Episcopal da Inglaterra e País de Gales, a Congregação para a Doutrina da Fé erigiu, em data de hoje, um Ordinariato Pessoal no território de Inglaterra e País de Gales, para aqueles grupos de pastores e fiéis anglicanos que exprimiram o seu desejo de entrar na plena Comunhão visível com a Igreja Católica. O Decreto que institui o Ordinariato especifica que esse será denominado “Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora de Walsingham” e terá como patrono o Beato John Henry Newman.

Um Ordinariato Pessoal é uma estrutura canônica que consente uma reunião em forma corporativa, permitindo àqueles que eram anglicanos entrarem na plena Comunhão com a Igreja Católica, conservando elementos do seu característico patrimônio anglicano. Com essa estrutura, a Constituição Apostólica Anglicanorum Coetibus visa assegurar, por um lado, o intento de salvaguardar, no interior da Igreja Católica, as venerandas tradições litúrgicas, espirituais e pastorais anglicanas e, por outro lado, o fato de que estes novos grupos e os respectivos pastores, sejam plenamente integrados na Igreja Católica.

Por razões doutrinais, a Igreja não admite em caso algum a ordenação episcopal de homens casados. Em todo o caso, a Constituição Apostólica prevê, em certas condições, a ordenação como sacerdotes católicos, de ministros casados ex-anglicanos. No sábado, 15 de janeiro, em Londres, na catedral de Westminster, D. Vincent Nichols, Arcebispo de Westminster, ordenou sacerdotes católicos três ex-bispos anglicanos: o Rev. Andrew Burnham, o Rev. Keith Newton e o Rev. John Broadhurst.

Nessa mesma data, o Papa Bento XVI nomeou o Rev. Keith Newman como primeiro Ordinário do Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora de Walsingham. O Rev. Newman, juntamente com o Ver. Burnham e o Ver. Broadhurst, cuidarão da preparação catequética dos primeiros grupos de anglicanos da Inglaterra e País de Gales, que na Páscoa foram recebidos na Igreja Católica, juntamente com os seus pastores, assim como também o acompanhamento dos ministros que se estão preparando para serem ordenados no sacerdócio católico por alturas do Pentecostes.

A regulamentação desta nova estrutura é coerente com o empenho a favor do diálogo ecumênico, que continua a ser uma prioridade para a Igreja Católica. A iniciativa que levou à publicação da Constituição Apostólica e à ereção do referido Ordinariato Pessoal veio da parte de diversos grupos de anglicanos, que tinham declarado partilhar a comum fé católica, tal como se encontra expressa no Catecismo da Igreja Católica, reconhecendo também o Ministério Petrino como querido pelo próprio Cristo para a sua Igreja. Chegou por isso o momento de exprimir tal unidade implícita na forma visível da plena Comunhão.

O Reverendo Keith Newton, nomeado pelo Santo Padre como primeiro Ordinário do Ordinariato Pessoal agora criado, tem 58 anos, nasceu em Liverpool, em 1952, é casado, e tem três filhos. Ordenado diácono na Igreja Anglicana, em 1975, e presbítero dois anos depois, desempenhou diversos ministérios em Inglaterra e também no Malawi. Ordenado bispo anglicano em 2002, foi bispo auxiliar do Arcebispo de Cantuária, George Carey, primaz da Comunhão Anglicana, até 2010.

Juntamente com a esposa, foi acolhido na plena Comunhão com a Igreja Católica, na Catedral de Westminster, da parte de D. Alan Hopes, auxiliar do Arcebispo de Westminster.

A Bíblia de Genebra e os Deuterocanônicos


Todo estudante americano sabe que os peregrinos desembarcaram em Plymouth Rock, mas eles sabem qual a Bíblia que os peregrinos usaram? A maioria das pessoas, se questionadas, diria que os puritanos usaram a boa e velha King James Version (Versão Do Rei Tiago - KJV). Errado. A BíbliaKing James foi a “Versão Autorizada” da igreja estabelecida na Inglaterra e os puritanos eram dissidentes religiosos desta igreja. A Bíblia dos puritanos por escolha foi a Bíblia de Genebra, que foi traduzida pelos protestantes que fugiram da Inglaterra para Genebra durante o reinado da rainha Maria.
A Bíblia de Genebra foi inovadora para as Bíblias impressas. Foi a primeira Bíblia a atribuir capítulo e versículos ao texto e as suas copiosas notas marginais, qualificaram-na como a primeira Bíblia de Estudo. As notas marginais eram de uma perspectiva “Reformada” e a Bíblia de Genebra (1599) ainda é reverenciada por muitos  protestantes “reformados” hoje.
Como quase todas as Bíblias protestantes antigas, a Bíblia de Genebra continha os Deuterocanonicos reunidos em um apêndice entre o Antigo e Novo Testamento, intitulado “Apócrifos” (Na direita - a tabela de 1599 do conteúdo da bíblia de Genebra). Por “apócrifo”, os primeiros “reformadores” entendiam que eram aqueles livros que são bons e benéficos para os cristãos lerem, mas não com a finalidade de confirmar a doutrina.
A Bíblia de Genebra também ostentou (como as primeiras edições de suas contrapartes autorizadas) referências aos “apócrifos” no Novo Testamento. A importância dessas referências não deve ser minimizada, pois elas demonstram que os editores antigos acreditavam que os “apócrifos” tinham um papel integral no texto do Novo Testamento e que os textos referenciados ajudavam o leitor protestante na compreensão e interpretação do Novo Testamento. Com o passar do tempo, esses benefícios foram ofuscados pelo preconceito anti-católico e o desejo de minimizar os livros que a Igreja Católica sempre afirmou e reafirmou como Escritura Inspirada. As referências lentamente começaram a desaparecer das margens da Versão do Rei Tiago e da Bíblia de Genebra, até que todas elas e os “apócrifos” desaparecessem completamente.
A seguir, os exemplos mais interessantes das referências aos “apócrifos” que foram omitidos (suprimidos?) em edições posteriores.
Genebra 1560 - Mateus 27, 43 / Sabedoria 2, 18
Genebra 1599 – Sabedoria Omitida
A edição de 1560 da Bíblia de Genebra listava duas referências cruzadas para Mateus 27,43, o  Salmo 22, 9 e  a Sabedoria 2, 18. Ao contrário do Salmo 22, 9, somente Sabedoria 2, 18 liga a promessa de Deus de resgatar o Justo  que clamava ser o Filho de Deus. No entanto, a edição 1599 da mesma Bíblia mantém apenas Salmo 22, 9 substituindo Sabedoria 2, 18 como uma referência cruzada para o Evangelho de Mateus.
Genebra 1560 - Tiago 3, 2 - Eclesiástico
Genebra 1599 – Omitido
A edição de 1560 dá a Tiago 3, 2 três referências cruzadas consecutivas ao livro do Eclesiástico (Eclo. 14, 1; 19,16 e 25, 11). Não há nada mais claro que essas referências. Ainda assim, é interessante que os editores da edição de 1560 viram várias referências a Eclesiástico, enquanto os editores da1599 omitiram totalmente todas.
Genebra 1560 - Hebreus 1, 3 – Saberia 7, 26
Genebra 1599 - Omitido
A edição de 1560 oferece uma importante referência de Hebreus 1, 3 a Sabedoria 7, 26. Hebreus fala de Jesus como o “esplendor” (Bíblia de Genebra “brilho”) da glória de Deus. A palavra grega “Apaugasma” é usada apenas em Hebreus 1, 3 e Sabedoria 7, 26 na Bíblia grega. Além disso, o contexto da descrição do livro da Sabedoria a respeito da Sabedoria personificada lança muita luz (trocadilho intencional) sobre quem é Jesus. Infelizmente, os leitores da edição de 1599, foram deixados no escuro quanto a esta conexão.
Genebra 1560 - Hebreus 11, 5 - Omitido
Genebra 1599 - Referência a II Macabeus
A edição 1560 de Genebra estranhamente omite uma referência a II Macabeus 7, 1-42 em Hebreus 11,35, embora a ligação entre estes dois textos seja incontestável. Não é só Macabeus 7, 1-42 o único lugar na Bíblia grega, onde as pessoas sofreram tortura e morte explicitamente por a sua esperança na ressurreição (II Macabeus 7, 9, 11, 14, 23, 29), mas Hebreus 11, 35-36 descreve o seu sofrimento usando as mesmas palavras como Macabeus (tympanizo e empaigmos). A edição 1599 sanou este defeito anterior, não por referências II Macabeus 7, 1-42, mas pela inserção da declaração enigmática: “Ele [o escritor aos Hebreus] diz respeito a perseguição que Antíoco fez.
Em meu livro, “Why Catholic Bibles Are Bigger: The Untold Story of the Lost Books of the Protestant Bible” (Por que Bíblias católicas são maiores: A História não contada dos livros perdidos da Bíblia protestante) eu narro a morte dos “apócrifos” nas Bíblias protestantes. E, francamente, foi uma das seções mais difíceis de escrever do meu livro já que eu podia ver como muitos protestantes hoje em dia têm sido enganados sem saber de sua herança protestante, porque os editores posteriores estavam envergonhados das crenças dos antecessores. Parecia claro para mim então (como agora) que estas omissões não foram o resultado de superlotação de margens. Elas foram removidos por outra finalidade. Como o teólogo protestante William Daubney explica:
Claramente, as referências à apócrifos conta uma inconveniente história do uso que a Igreja entendia que deveria ser feito; então... essas referências desapareceram das margens” (a utilização dos  apócrifos Na Igreja Cristã (London: Clay e Sons, 1900), 21).
Daí, vemos a antiga forma histórica da Bíblia protestante. Não só isso, mas ainda o mais importante, vemos uma renuncia ainda maior da forma das Bíblias históricas e das antigas bíblicas cristãs, que sempre incluíram os deuterocanônicos entremeadamente no corpo do Antigo Testamento.
Para citar

MICHUTA, Gary. Apologistas Católicos. A Bíblia de Genebra e os Deuterocanônicos. Disponível em: < http://apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/deuterocanonicos/533-a-biblia-de-genebra-e-o-os-deuterocanonicos>. Desde:  12/08/2012. Tradutor: Rafael Rodrigues.

Imagem na Igreja é idolatria?


Imagem na Igreja é idolatria?


Jesus, o Bom Pastor (séc. IV)

Uma das maiores disputas entre católicos e evangélicos está, sem dúvida, na questão do uso das imagens na Igreja. A Igreja Católica defendeu o seu uso desde o princípio, e também as igrejas cristãs ortodoxas, ao contrário de certas novas comunidades, em terras brasileiras denominadas "evangélicas". Ocorre que, a partir de Lutero, as novas congregações cristãs passaram a encarar a questão como um insulto ao mandamento divino que proíbe a confecção de imagens: "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra." (Êxodo, 20, 4-5)

Muitos pastores frequentemente atacam aos católicos, chamando-os de "idólatras", nome que na antiguidade era dado aos pagãos adoradores de ídolos, como se as imagens usadas nos templos católicos representassem ídolos; ou - ainda pior - dando a entender que a Igreja ensina a adorar essas imagens. Basta uma breve e simples averiguação para se constatar que nada disso corresponde à verdade: em primeiro lugar, as imagens que se encontram nas igrejas católicas não são "ídolos", isto é, não representam deuses estranhos (é a isso que o termo se refere). Segundo, a Igreja jamais ensinou a “adorar” essas imagens, mas sim que se tratam de representações artísticas, com função de homenagem à memória dos santos e anjos e do próprio Jesus Cristo. Muito simples.

Para começar a entender a questão, convém antes explicar o que é uma "imagem". Para cumprir o mandamento bíblico ao pé da letra, isto é, fora do seu contexto, e não usar imagem de modo algum, nós teríamos que derrubar todas as estátuas e monumentos das praças e museus; queimar as obras clássicas das galerias de arte; não poderíamos possuir qualquer objeto figurativo, nem algum livro com figuras ou deixar uma filha brincar de boneca; não se poderia fixar em parede alguma poster ou cartaz; não assistir TV (imagens em movimento) nem ter um porta-retratos, nem nada parecido com isso! Em última análise, o registro e porte de documentos oficiais estaria proibido, pois exigem fotografia, que se trata de um tipo de imagem gravada em papel...

Desde a origem da humanidade, já na época das cavernas, o homem sempre se utilizou de pinturas, desenhos e esculturas para dar a entender ou explicar suas idéias. Esses meios serviram e ainda servem para auxiliar a visualizar e compartilhar conceitos abstratos de uma mente para outra; isto é, para explicar o que não poderia ser definido em palavras. E sabemos que foi exatamente daí que surgiu a escrita. - Portanto, se não fosse pelo costume ancestral de se representar o mundo e a vida através de imagens, primeiramente gravadas na pedra, que depois se tornariam símbolos e sinais, nós não teríamos a escrita; - consequentemente, não teríamos a própria Bíblia Sagrada...

Para que se possa entender e observar qualquer proibição, regra ou preceito (seja ou não de cunho religioso), é preciso entender a quê se refere. - Neste caso específico, não é difícil entender, acima de qualquer dúvida, que a proibição do Antigo Testamento da Bíblia se refere, explicitamente, à adoração e não ao simples uso cultual: "Não terás outros deuses diante de mim..." - Claro que a proibição se refere às imagens dos deuses dos povos pagãos que rodeavam a terra de Israel naquela época, que tinham muitas vezes a forma de pássaros, répteis e outros animais terrestres, seres marinhos e outros (por isso a especificação 'nem do que há em cima no céu nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra'). A proibição se refere a um tipo específico de imagem (falsos deuses pagãos), para um uso específo (adoração ao falso deus na imagem), e não a todo e qualquer tipo de imagem, em toda e qualquer situação. Qualquer estudioso ou pesquisador, que possua o mínimo de conhecimento a respeito do contexto histórico do Antigo Testamento, isso é mais do que óbvio.

Mesmo nas igrejas protestantes mais antigas e tradicionais da Europa (berço do protestantismo) e dos Estados Unidos, é comum e frequente o uso de pinturas, crucifixos, vitrais, imagens de anjos e símbolos religiosos. Entretanto, algumas seitas cristãs derivadas do protestantismo original (que são fudamentalistas e adotam uma interpretação totalmente literal da Bíblia), que se proliferam especialmente nos países subdesenvolvidos da América Latina (destaque para o Brasil), insistem no ensino equivocado de que o texto bíblico proíbe irrestritamente o uso de todo e qualquer tipo de imagem no culto religioso. Como entender tal fenômeno? A análise do problema nos força a escolher entre uma de duas explicações:

a) Os líderes de tais seitas agem de má-fé. Infelizmente é fato histórico que as novas seitas heréticas, para se estabelecer e aumentar o número dos seus adeptos em países de maioria católica, sempre optoaram por desestabilizar a fé da população, utilizando-se, entre outras táticas, de artifícios caluniosos;

b) Ignorância. É bastante provável que ao menos uma parte dos "pastores" de algumas dessas seitas realmente acreditem no que ensinam. Nesse caso, fica evidente o seu total despreparo como líderes religiosos, pois demonstram completo desconhecimento do contexto histórico e filológico em que surgiram as leis do Antigo Testamento. Evidentemente, não basta ler a Bíblia: é preciso entender o que ela realmente diz. Exatamente por isso, Jesus Cristo deu autoridade aos seus Apóstolos. Se fosse para cada um ler os textos sagrados e interpretá-los do 'seu jeito', baseados apenas em sua inteligência e suas sensações, não haveria como não acontecer o que está acontecendo agora: milhares de "igrejas" que não param de surgir todos os dias, cada uma ensinando coisas diferentes... Tem até "bispo" defendendo o aborto(!!), quando toda a Bíblia ensina que somos formados e escolhidos por Deus "desde o ventre materno" (conf. Salmo 22, 10 / Jeremias 1, 5 / Jó 31, 15 / Salmo 139, 13) . Um absurdo teológico, entre muitos outros absurdos...

Muita gente também não sabe que a origem do uso das imagens cristãs remonta aos períodos primitivos do cristianismo. - Quando a maior parte dos membros da Igreja era composta por iletrados analfabetos, a compreensão das histórias bíblicas se fazia por meio de desenhos e esculturas. As primeiras comunidades cristãs já se identificavam com símbolos e imagens, como a cruz, o peixe, o cálice, o cordeiro e outros, e logo passaram a representar o Cristo como Bom Pastor. - Que no começo era a figura de um jovem sem barba, de cabelos frisados, carregando uma ovelha nos ombros. - Logo a seguir surgiram as representações do Cordeiro Pascal e os ícones (esculturas) alusivas aos acontecimentos da vida de Cristo.

A tradição do uso das imagens, portanto, vem dos primeiros cristãos, como um meio para dar a conhecer e transmitir a fé e o amor a Cristo e preservar a memória dos santos. Entre as muitas provas, estão as catacumbas dos primeiros cristãos - a maioria localizada em Roma - onde ainda se conservam imagens, como as de Santa Priscila, anteriores ao séc. III.
Esse Blog é apolítico, porém não deveria deixar de postar o presente artigo abaixo assinalado:

Adaptado de artigo do blog "Frei Clemente Rojão"

Vigiai! Estai atentos!

Verdade incontestável é que os assim chamados "evangélicos" formam um grupo heterogêneo, uma casa dividida contra si mesma. Elas foram criadas na divisão e se dividem continuamente entre si mesmas. Na realidade, não chegam a ser um grupo: são muitos grupos, completamente diferentes uns dos outros, que receberam o mesmo e equivocado título. Por isso não se pode dizer que os católicos em breve deixarão de ser maioria no Brasil. O fato é que os católicos continuarão sendo maioria absoluta, porque não estamos falando de uma Igreja Católica, de um lado, e uma "igreja evangélica", de outro lado. Estamos falando, isto sim, de uma Igreja de um lado e milhares de outras "igrejas" disputando fiéis no "mercado da fé", de outro lado. Não podemos juntar toda essa infinidade de seitas, - algumas sérias outras não, - numa mesma cumbuca e tratar esse conjunto altamente heterogêneo e dividido como se fosse uma única religião, que ameaça o catolicismo.

Há os Malafaias e os Macedos, e nenhum "evangélico" obedece a uma hierarquia comum, nem a uma doutrina comum. Há gente boa, há gente ruim. Há os que trazem Cristo no coração, há os que não. Há os que tentam realmente serem pastores, há os que são mercenários. Há trigo, há joio. Seria injusto considerá-los todos iguais. Deus conhece os corações. Silas Malafaia, por exemplo, no episódio dos "santos vestidos de gay" (que comentamos aqui), defendeu mais a Igreja Católica do que qualquer bispo católico, que foram desta vez as figueiras sem frutos. Deus saberá retribuir aos envolvidos e aos omissos na justa medida.

É importante por os pingos nos "i"s. Serei duro? Não, dura é a divisão, duro é o pecado, duro é o jugo de Satanás. A divisão dos cristãos é pecado, pecado grave, o Cisma da Igreja do Oriente e a Reforma Protestante foram pecados, foram coisas más (cisma é menos grave). A Igreja Católica é a Igreja de Jesus Cristo, é a Igreja da Sucessão Apostólica, e o testemunho dos textos dos primeiros cristãos é veemente. Abandonar a Igreja Católica é um gravíssimo pecado. Não reclamem comigo, reclamem com Jesus Cristo que quis assim, fundar sua Igreja baseada nos Apóstolos, sob a Tutela do Espírito Santo, sob a condução de Pedro e seus sucessores.

É verdade que as iniciativas ecumênicas avançam; por outro lado, elas só funcionam com quem quer ouvir. O ecumenismo dá poucos frutos porque avança entre a Igreja e igrejas históricas tradicionais que não disputam entre si, não buscam colher ovelhas no rebanho alheio nem jogam lixo umas nas outras. A limitação do ecumenismo é a dureza de coração dos nossos irmãos separados, e a imbecilidade de tantos católicos que não entendem o que ele é, e o transformam em irenismo (sacrificar a Verdade para evitar a luta) e também em sincretismo (como por exemplo ser católico e frequentar espiritismo, centro de macumba, etc...).


Irenismo é mais ou menos isso


Eis que se descobre uma mentira forjada contra a Igreja Católica por membros da "igreja universal do reino de deus", ligados à campanha de Celso Russomanno prefeito.Ligados? Pior do que isso. A mentira está assinada pelo presidente do partido de Russomanno, e estava publicado no site do Edir Macedo. A Arquidiocese de São Paulo o repudiou veementemente.

Sabe qual foi a mentira? Atribuir o "Kit-Gay" do Ministério da Educação, da época de Fernando Haddad, ao Vaticano! Sim, nós, católicos, que lutamos contra aquela barbaridade pornográfica, formos culpados por ela! Cúmulo do absurdo! Não deixe de ler (mas leia mesmo!) sobre o assunto no blog do jornalista Reinaldo Azevedo (Revista Veja), aqui e aqui.

Edir Macedo, é sempre bom lembrar, defende o aborto deturpando a Bíblia. Por outro lado, verdade seja dita, quanto à oposição ao aborto, a maioria dos líderes evangélicos minimamente dignos atua de maneira muito correta e até exemplar. É exatamente isto o que queríamos dizer no começo deste artigo: não se trata de uma igreja "evangélica" que cresce no Brasil e ameaça o catolicismo. Tratam-se de milhares de seitas e denominações, que na maioria dos casos nada tem a ver uma com a outra.

Pobre de ti, São Paulo! Pobre de ti, Piratininga, Cidade de Nossa Senhora da Assunção, Cidade do Apóstolo das Nações, do Beato Anchieta, do corpo venerabilíssimo de Santo Antônio Galvão! Ai de ti, São Paulo, entre Haddad e Russomanno! Entre o PT e o PRB, Satanás nos ataca por ambos os lados.

Palmas para o Cardeal Odilo Scherer e a Arquidiocese paulistana: "Atribuir o malfadado 'kit gay' e os males da educação no Brasil à Igreja Católica não faz sentido e cheira a intolerância... Se já fomentam discórdia (e calúnias), ataques e ofensas sem o poder, o que esperar se o conquistarem pelo voto? É para pensar". Não podemos deixar esta calúnia barata! A mentira deve ser condenada com golpes da Verdade.




Católicos, não sejam inocentes. Os "evangélicos" sempre se voltarão contra nós, porque é uma razão fundante da separação e da apostasia, uma consequência do pecado. Muitas vezes estamos juntos na mesma trincheira, e isto é ótimo. Mas o adversário do meu adversário não é necessariamente meu amigo. Infelizmente, os "evangélicos" contam muitas mentiras contra nós, e as propagam. Mentiras não vem de Deus, mas de Satanás. Não nascem espinhos de figueiras.

Parabéns aos que não se deixam encantar pela tentação da calúnia, que estudam a Escritura, que estudam a Patrística e estão no caminho da Verdade e da unidade, como é o caso de tantos protestantes históricos. Estes são homens e mulheres de Cristo, estes poderiam se dizer verdadeiramente "evangélicos", mas não o querem. - Criaram até o termo "evangelicalismo" para se diferenciarem das novas seitas pentecostais e neopentecostais. - Aqueles que mentem contra a Igreja, que chamam o Papa de "anticristo", que dizem que pensamos que os santos são "deuses", que falam mentiras sobre o Vaticano, que blasfemam contra a Mãe de Deus, que distorcem as Escrituras... Estes podem esperar a Fogueira Ardente. Refutações a estas falsas alegações sobram nos bons sites católicos. Só não vê quem não quer. Poucos poderão alegar ignorância invencível em sua defesa!

Portanto, caros católicos paulistanos que pensam em votar em Russomanno... Pensem bem! Pensem bem!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

MÊS DA BÍBLIA - A BÍBLIA VERDADEIRA!!!!

CATÓLICO LEIA TODA ESSA POSTAGEM E COMPREENDA A VERDADE!


“Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”.
    Esta afirmação foi proferida pelo ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels, nunca foi tão verdadeira e perigosa como nos dias de hoje, tempos de internet e redes sociais.
   Ninguém mais checa fatos, os falsos pastores ensinam mentiras, divulgam mentiras, apagam a história, e falam de si mesmo, assim isso passa a virar verdade absoluta.
    Cuidado com o que você aprende ou lê. Cuidado com o que você tem visto. Cuidado no que você acredita. E, principalmente, cuidado com o que assiste na televisão.
     A Biblia verdadeira possui 73 livros e não 66, visitem a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e comprovem  essa verdade na primeira versão impressa da Bíblia Cristã no Mundo. (1454 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA NO MUNDO) - Um católico chamado Gutenberg causou grande excitação quando no outono daquele ano exibiu uma amostra na feira do comércio de Frankfurt. Gutenberg rapidamente vendeu todas as 180 cópias da Bíblia da Vulgata latina até mesmo antes da impressão estar acabada. 

     NA BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO TEMOS UMA DESSAS VERSÕES EXPOSTAS.

     OBS: ESSA BÍBLIA POSSUI O CANÔN COMPLETO DE 73 LIVROS, SENDO IMPRESSA 63 ANOS ANTES DA REFORMA PROTESTANTE, OU SEJA 29 ANOS ANTES DO NASCIMENTO DE MARTINHO LUTERO (10 de Novembro de 1483).

      Outra obs: Martinho Lutero não retirou esses livros do canôn da bíblia, os manteve em apêndice. Com a Reforma Protestante, Lutero volta a questionar o caráter canônico dos Deuterocanônicos do Antigo e  trechos e livros Novo Testamento como a carta de Tiago - II Pedro - II João - III João - Judas - Apocalipse de João, negando inclusive seu caráter eclesiástico, pois para ele estes livros eram contrários à Fé. Em 1545, é convocado o Concílio de Trento, que novamente reafirma o caráter canônico do Cânon Alexandrino.

      No início não houve consenso entre os Protestantes sobre o Cânon do AT e do NT. O rei Jaime I da Inglaterra, responsável pela famosa tradução KJV (King James Version), defendia que os Deuterocanônicos deveriam continuar constando nas Bíblias Protestantes.

       Logo depois a Igreja Ortodoxa Russa resolve deixar como facultativa a aceitação ou não do Cânon Alexandrino.

      Em suma, diante de todas as verdades apresentadas percebemos verdadeiramente que a Igreja Católica é a verdadeira guardia do canôn biblico completo (73 livros).


        O próprio Lutero disse: "foi um efeito do poder de Deus que o papado preservou, em primeiro lugar, o santo batismo; em segundo, o texto dos Santos Evangelhos, que era costume ler no púlpito na língua vernácula de cada nação..." (14). Muitos católicos e protestantes não percebem quanto devem a Igreja católica por terem a Bíblia como nós temos hoje. Por exemplo, antes que Lutero fizesse sua tradução em alemão em setembro de 1522, já havia dezessete traduções alemãs (todas antes de1518) já impressas, doze destas no dialeto do baixo-alemão. (7)

    OBS: acréscimo meu - Os livros deuterocaninocos rejeitados pelos protestantes:

    É importante destacar que mesmo em meio às denominações protestantes muitos mantiveram um contato com os livros deuterocanonicos, o proprio herege Martinho Lutero os incluiu como apêndice em sua tradução; a Confissão Galicana (1559), a Confissão Anglicana (1562), a Confissão Belga (1562) e a segunda Confissão Helvética (1564) também mantiveram estes livros no final de suas respectivas traduções (ainda que incluísse uma observação de que a validade era apenas histórica e não inspirada). SOMENTE Em 03 de maio de 1816, depois de um longo e exaustivo debate, a Sociedade Bíblica Inglesa deixou de incorporar estes livros em suas bíblias impressas. O que tem sido seguida pela grande maioria dos protestantes.

   Uma decisão tomada por uma sociedade bíblica protestante no ano de 1816, não tem poder para decidir sobre  a mudança do cânon da Bíblia.

     Ou ficamos com a tradição verdadeira e bi milenar da Igreja Católica ou aceitamos a decisão equivocada e mentirosa de uma sociedade protestante pós-reforma que teve o atrevimento de mutilar o cânon da Bíblia de 73 para  66 livros. 

     TODO CRISTÃO DEVE BUSCAR NA HISTÓRIA DO CRISTIANISMO UMA BASE PARA SUA FÉ.


VEJA A VERDADE ABAIXO E AS DATAS:

·    "Cânon 36 - Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: 

Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos1, dois livros dos Paralipômenos2, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas4, Isaías, Jeremias5, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras6 e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos7, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo8, uma do mesmo aos Hebreus9, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João.10 Sobre a confirmação deste cânon se consultará a Igreja do outro lado do mar11. É também permitida a leitura das Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários12" (Concílio de Hipona, 08 de outubro do ano de 393).

          "Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João12. Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e sacerdote, Bonifácio, bispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela região, para que este cânon seja confirmado, pois foi isto que recebemos dos Padres como lícito para ler na Igreja" (Concílio de Cartago III, ano de 397 e Concílio de Cartago IV  ano de 419).

·   "Tratemos agora sobre o que sente a Igreja Católica universal, bem como o que se dever ter como Sagradas Escrituras: um livro do Gênese, um livro do Êxodo, um livro do Levítico, um livro dos números, um livro do Deuteronômio; um livro de Josué, um livro dos Juízes, um livro de Rute; quatro livros dos Reis13, dois dos Paralipômenos; um livro do Saltério; três livros de Salomão: um dos Provérbios, um do Eclesiastes e um do Cântico dos Cânticos; outros: um da Sabedoria, um do Eclesiástico. Um de Isaías, um de Jeremias com um de Baruc e mais suas Lamentações, um de Ezequiel, um de Daniel; um de Joel, um de Abdias, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias, um de Malaquias. Um de Jó, um de Tobias, um de Judite, um de Ester, dois de Esdras, dois dos Macabeus. Um evangelho segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas, um segundo João. [Epístolas:] a dos Romanos, uma; a dos Coríntios, duas; a dos Efésios, uma; a dos Tessalonicenses, duas; a dos Gálatas, uma; a dos Filipenses, uma; a dos Colossences, uma; a Timóteo, duas; a Tito, uma; a Filemon, uma; aos Hebreus, uma. Apocalipse de João apóstolo; um, Atos dos Apóstolos, um. [Outras epístolas:] de Pedro apóstolo, duas; de Tiago apóstolo, uma; de João apóstolo, uma; do outro João presbítero, duas14; de Judas, o zelota, uma. (Catálogo dos livros sagrados, composto durante o pontificado de São Dâmaso [ano de 366-384], no Concílio de Roma do ano de 382)

·      "Quais os livros aceitos no cânon das Escrituras, o breve apêndice o mostra: Cinco livros de Moisés, isto é, Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Um livro de Josué, filho de Num; um livro dos Juízes; quatro livros dos Reinos; e Rute. Dezesseis livros dos Profetas; cinco livros de Salomão; o Saltério. Livros históricos: um de Jó, um de Tobias, um de Ester, um de Judite, dois dos Macabeus, dois de Esdras, dois dos Paralipômenos. Do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos; quatorze epístolas do apóstolo Paulo, três de João, duas de Pedro, uma de Judas, uma de Tiago; os Atos dos Apóstolos; e o Apocalipse de João" (papa Inocêncio I, em 20 de fevereiro do ano de 405; Carta "Consulenti Tibi" a Exupério, bispo de Tolosa).

·   "Devemos agora tratar das Escrituras Divinas. Vejamos o que a Igreja Católica universalmente aceita e o que deve ser evitado: (1) Começa a ordem do Antigo Testamento: um livro da Gênese, um do Êxodo, um do Levítico, um dos Números, um do Deuteronômio, um de Josué (filho de Nun), um dos Juízes, um de Rute, quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos, um livro de 150 Salmos, três livros de Salomão (um dos Provérbios, um do Eclesiastes, e um do Cântico dos Cânticos). Ainda um livro da Sabedoria e um do Eclesiástico. (2) A ordem dos Profetas: um livro de Isaías, um de Jeremias com Cinoth (isto é, as suas Lamentações), um livro de Ezequiel, um de Daniel, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Joel, um de Abdias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias e um de Malaquias. (3) A ordem dos livros históricos: um de Jó, um de Tobias, dois de Esdras, um de Ester, um de Judite e dois dos Macabeus. (4) A ordem das escrituras do Novo Testamento, que a Santa e Católica Igreja Romana aceita e venera são: quatro livros dos Evangelhos (um segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas e um segundo João). Ainda um livro dos Atos dos Apóstolos. As 14 epístolas de Paulo Apóstolo: uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma aos Efésios, duas aos Tessalonicenses, uma aos Gálatas, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas a Timóteo, uma a Tito, uma a Filemon e uma aos Hebreus. Ainda um livro do Apocalipse de João. Ainda sete epístolas canônicas: duas do Apóstolo Pedro, uma do Apóstolo Tiago, uma de João Apóstolo, duas epístolas do outro João (presbítero) e uma de Judas Apóstolo (o zelota)" (Papa S. Gelásio, no ano de 495; Decreto Gelasiano; repetido em 520 pelo Papa S. Hormisdas. Seguido também pelo Concílio Ecumênico de Florença  no ano de 1438-1445, e novamente ratificado pelos Concílio de Trento no ano 1546-1563 e Vaticano I 1870).


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OUTRAS VERDADES HISTÓRICAS PARA O MÊS DA BÍBLIA:


CONTRIBUIÇÕES DA IGREJA CATÓLICA PARA A BÍBLIA:

38-61 d.C. O PRIMEIRO EVANGELHO FOI ESCRITO: S. Mateus, um dos doze apóstolos de Cristo,  bispo católico e mártir da fé, escreve o primeiro evangelho da vida de Cristo em hebraico. Este evangelho seria seguido por três outros evangelhos escritos em grego. Estes foram o evangelho de s. Marcos (64 d.C.), o evangelho de s. Lucas (63 ou 64 d.C.) e o evangelho de s. João (97 d.C.).

52 d.C. A PRIMEIRA EPÍSTOLA FOI ESCRITA: S. Paulo, apóstolo de Cristo, bispo católico e mártir da fé, escreve a primeira epístola a uma parte da Igreja. Esta é conhecida hoje como "Primeira aos Thessalonicenses". Este escrito seria seguido de 21 outras epístolas apostólicas por vários autores católicos, sendo o último escrito pelo apóstolo s. João, em 69 d.C.

64 d.C. FOI ESCRITO OS ATOS DOS APÓSTOLOS: S. Lucas, discípulo de s. Paulo, bispo da Igreja católica e mártir da fé, escreve "Atos dos Apóstolos", uma história da igreja católica da Páscoa até a morte de s. Paulo. Atos e o Evangelho Segundo São Lucas, fez s. Lucas o autor da maior parte do NT, ou seja, 28%.

98-99 d.C. O ÚLTIMO LIVRO DIVINAMENTE INSPIRADO DOS APÓSTOLOS É FEITO: S. João, apóstolo de Cristo e bispo da Igreja católica, escreve o último livro divinamente inspirado dos apóstolos. Isto é conhecido hoje como "Apocalipse"

153-170 d.C. O PRIMEIRO TRATADO EM "A HARMONIA DOS EVANGELHOS". : Amais antiga tentativa de fazer uma harmonia foi por Taciano (morreu em 172) e seu título, Diatessaron, dá abundante evidência da primitiva aceitação na Igreja católica de nossos quatro Evangelhos canônicos. A próxima Harmonia foi feita por Amônio de Alexandria, professor de Orígenes, que apareceu em 220 d.C., mas se perdeu. (17)

2º - 3º SÉCULO d.C. A PRIMEIRA ESCOLA DA BÍBLIA: Os antigos católicos começaram uma escola em Alexandria para a aprendizagem dos Evangelhos e outros escritos católicos antigos. (6)

250 d.C. A PRIMEIRA BÍBLIA EM IDIOMA PARALELA: O católico Orígenes cria a edição da Hexapla do VT, que continha o hebraico paralelo com versões gregas. (5)

250 d.C. A PRIMEIRA BIBLIOTECA CATÓLICA: O católico Orígenes cria uma bem equipada biblioteca na Cesaréia, com a finalidade de estudar os Evangelhos e outros escritos católicos antigos. (19)

250-300 d.C. A PRIMEIRA BÍBLIA EM FORMA DE LIVRO: Os judeus usaram o rolo de papiro, os primitivos católicos foram os primeiros ao usar a forma de livro (códice) para Escrituras. (10)

SÉCULO IV - O PRIMEIRO USO DA PALAVRA "BÍBLIA": Veio da palvra grega "biblos", que significa o lado interno do papiro, papel-cana de onde eram feitos os primeiros papéis, no Egito. A forma latina "Biblia", escrita com uma letra maiúscula, veio a significar "O Livro dos Livros", "O Livro" por excelência. As Santas Escrituras foram chamadas de Bíblia pela primeira vez por s. Crisóstomo, arcebispo católico de Constantinopla, no séc. IV. (12)

SÉCULO IV - AS MAIS ANTIGAS BÍBLIAS EXISTENTES: As duas mais antigas Bíblias existentes, que contém o Velho e a maioria (mas não completo) do Novo Testamento, chamam-se hoje de Códice Vaticanus (325-350 d.C.), o Códice Sinaiticus (340-350 d.C.), o Códice Ephraemi (345 d.C.) e o Códice Alexandrinus (450), que foram copiados à mão por monges católicos. (6)

367 D.C. O PRIMEIRO USO DO PALAVRA "CÂNON": S. Atanásio, bispo católico de Alexandria, é o primeiro em aplicar o termo cânon para o conteúdo da Bíblia, introduzindo o verbo canonizar que significa "dar sanção oficial a um documento escrito". (6)

367 D.C. O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO: A 39ª carta festal de S. Atanásio, bispo católico de Alexandria, enviada para as igrejas sob sua da jurisdição em 367, terminou com toda a incerteza sobre os limites do cânon do NT. Nela, preservada em uma coleção de mensagens, listou como canônicos os 27 livros do NT, embora os organizasse em uma ordem diferente. Esses livros do NT, na ordem atual são os quatro Evangelhos  (Mateus, Marcos, Lucas, João), Atos dos Apóstolos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemôn, Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas e Apocalipse. (1)

388 D.C. O PRIMEIRO GLOSSÁRIO DE NOMES DA BÍBLIA: S. Jerônimo compilou o "Livro de Nomes Hebreus, ou Glossário de Nomes Formais do Velho Testamento". O Livro de Nomes Hebreus foi sem dúvida de muito uso na ápoca em que as pessoas quase não conheciam o hebraico, embora o arranjo seja estranho com um glossário separado para cada livro da Bíblia. (17)

388 D.C. O LIVRO DOS NOMES DE LUGARES HEBREUS: S. Jerônimo compilou o "O Livro dos Nomes de Lugares Hebreus" que foram feitos primeiro por Eusébio com adições de Jerônimo. Os nomes sob cada letra são colocados em grupos separados na ordem dos livros das Escrituras nas quais eles aparecem; por exemplo, na letra A temos os nomes de Gênesis, depois Êxodo, e assim por diante. Mas não há lugar para fantasia, e o testemunho de homens que viveram na Palestina nos séc. IV e V ainda são de grande valor ao estudante da topografia sagrada. Quando os lugares estão fora do conhecimento do escritor, ele usa de especulação, como quando o autor nos fala que a Arca pode ser encontrada nas proximidades do Ararat. (17)

390 D.C. A PRIMEIRA COMPILAÇÃO COMPLETA DO VELHO E NOVO TESTAMENTO: No Concílio de Hipona, a Igreja católica reuniu os vários livros que reivindicaram serem escrituras, revisou cada um e decidiu quais eram inspirados ou não. A Igreja católica reuniu todos os livros e epístolas inspirados em um volume chamado A Versão de Septuaginta do Velho Testamento (que foi traduzida por setenta estudiosos em Alexandria, Egito por volta de 227 a.C. e foi a versão que Cristo e os apóstolos usaram) e é a mesma Bíblia que temos hoje. A Igreja católica deu-nos então, a Bíblia. (2)

400 D.C. A MAIOR PARTE DAS ESCRITURAS SAGRADAS TRADUZIDAS: Nas línguas siríaco, cóptico, etíope, georgiano(8). Na região do Reno e Danúbio (Império romano) UMA versão gótica foi traduzida pelo bispo gótico Ulfilas (318-388), quem, depois de inventar um alfabeto, produziu uma versão das Escrituras da septuaginta do VT e do grego. (10)

406 D.C. A TRADUÇÃO ARMÊNIA: Em 406 o alfabeto armênio foi inventado por Mesrob, que cinco anos depois completou uma tradução do VT e NT da versão siría em armênio. (10)

405 D.C. A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA COMPLETA NA LINGUAGEM COMUM: A Vulgata latino, de latin editio vulgata,: "versão comum", a Bíblia ainda usada pela Igreja católica romana, foi traduzida por S. Jerônimo (quem os tradutores da versão KJV de 1611 em seu prefácio o chamaram de "o pai mais instruído, e o melhor lingüista de sua época ou de qualquer antes dele"). Em 382, o papa Dâmaso pediu a Jerônimo, o maior estudioso bíblico de sua época, que produzisse uma versão latina aceitável da Bíblia das várias traduções que eram então usadas. Sua tradução latina revisada dos Evangelhos apareceu em 383. Usou a versão da Septuaginta grega do VT do qual ele produziu uma nova tradução latina, um processo que ele completou em 405. (3) É como tradutor das Escrituras que Jerônimo é mais conhecido. Sua Vulgata foi feita no momento certo e pelo homem certo. O latim ainda estava vivo, apesar do Império Romano estar desaparecendo. E Jerônimo era mestre em latim.  (17)

450-550 A.D O BEZAE CANTABRIGIENSIS (TAMBÉM CHAMADO CÓDICE BEZAE): Este é o manuscrito bilíngüe mais antigo existente, com o grego na página esquerda, e latim à direita. O Bezae Cantabrigiensis era um texto ocidental copiado c. 450-550 e que preservou a maior parte dos quatro Evangelhos e partes de Atos.

SÉCULO VII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM PARA O FRANCÊS: As versões francesas dos Salmos e o Apocalipse, e um métrico do Livro de Reis, apareceu já no sétimo século. (9) Em 1223 uma tradução completa foi feita sob o rei católico Louis, o Piedoso. Isto foi 320 anos antes da primeira versão francesa protestante. (7) Até o décimo quarto século, foram produzidas muitas histórias da Bíblia.

SÉCULO VII - A PRIMEIRA VERSÃO ALEMÃ: A história da pesquisa Bíblica mostra que as numerosas versões parciais no vernáculo na Alemanha já aparecem nos séc. VII e VIII. Também há abundância dessas versões nos séc. XIII e XIV, e uma Bíblia completa no séc.XV, antes da invenção da imprensa. (9)

SÉCULO VIII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM INGLÊS: Por Adelmo, bispo de Sherborne, e Bede. Uma tradução do século IX da Bíblia para o inglês (no dialeto anglo-saxão) foi feita por Alfred. Uma tradução do séc. X para inglês foi feita por Aelfric. (7) Foi feita uma tradução em 1361 da maior parte das  Escrituras no dialeto inglês (anglo-normando). (3) Isto foi vinte anos antes da tradução de Wycliffe em 1381. (3)

SÉCULOS VIII e IX - O USO DA FORMA DE ESCRITA CHAMADA "MINÚSCULA": Como o bloqueio do comércio oriental  de papiro fez o  mercado ocidental usar o pergaminho, o fator econômico ficou  potente. Para caber mais letras na página, o copista teve de usar letras menores e apertadas. Alguns, para preservar suas formas, colocavam algumas acima e outras abaixo linha. O resultado foi uma forma de escrita chamada "Minúscula"?pequenas letras, com iniciais maiúsculas para ênfase. Este sistem ainda é usado hoje. Foi uma mudança gramatical da "Maiúscula" -  que consistia de ltras grandes usadas pelos gregos, romanos e judeus. (16)

SÉCULO IX - A PRIMEIRA TRADUÇÃO ESLAVA DA BÍBLIA: Os santos católicos Cirilo e Metódio pregaram o Evangelho para os eslavos na segunda metade do nono século e S. Cirilo, tendo formado um alfabeto, fez para eles uma versãoVelho Eclesiástico Eslavo, ou Búlgaro, uma tradução da Bíblia do grego. No  fim do décimo século esta versão entrou na Rússia e depois do décimo segundo século sofreu muitas mudanças lingüísticas e textuais. Uma Bíblia eslava completa foi feita de um códice antigo no tempo de Waldimir (m. 1008) foi publicada em ostrogodo em 1581.(9)

1170 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA PARALELA EM INGLÊS: O Psalterium Triplex de Eadwine, que continha a versão latina acompanhada por textos anglo-normandos e anglo-saxões, se tornou a base de versões anglo-normandas. (3)

SÉC. XII - A PRIMEIRA DIVISÃO DE CAPÍTULOS: Foi o arcebispo católico britânico de Canterbury, St. Estêvão Langton (morreu em 1228), foi o primeiro a dividir as Escrituras em capítulos: 1.163 capítulos no VT e 260 no NT. (4)

SÉC. XIII - A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM ESPANHOL: Sob o rei Alfonso V de Espanha. (7)

1230 D.C. A PRIMEIRA CONCORDÂNCIA: Uma concordância da Bíblia da Vulgata latina foi compilada pelo frade dominicano Hugo de São Cher. (5)

1300 D.C. A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA EM NORUEGUÊS: O mais antiga e celebrada é a tradução de Gênesis-Reis chamada Stjórn ("Direção"; i.e., de Deus) em norueguês antigo, em 1300. As versões suecas do Pentateuco e de Atos sobreviveram do décimo quarto século e um manuscrito de Josué-Juízes por Nicholaus Ragnvaldi de Vadstena de c. 1500. A versão dinamarquesa mais antiga de Genêsis-Reis deriva de 1470. (11)

1454 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA: Um católico chamado Gutenberg causou grande excitação quando no outono daquele ano exibiu uma amostra na feira do comércio de Frankfurt. Gutenberg rapidamente vendeu todas as 180 cópias da Bíblia da Vulgata latina até mesmo antes da impressão estar acabada. (6)

1466 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ALEMÃ: Isto foi cinqüenta oito anos antes de Lutero fazer sua Bíblia alemã em 1524. (8) Nestes cinqüenta e oito anos os católicos imprimiram 30 diferentes edições alemãs da Bíblia.

1470 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ESCANDINAVO: No décimo quarto século, foram feitas versões das Epístolas dominicas e dos Evangelhos para uso popular na Dinamarca. Grandes partes da Bíblia, se não uma versão inteira, foi publicada em 1470. (9)

1471 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA ITALIANA:(8) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 20 diferentes edições italianas da Bíblia.

1475 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA  IMPRESSA EM HOLANDÊS: A primeira Bíblia em holandês foi impressa por católicos na Holanda em Delft em 1475. Algumas foram impressas por Jacob van Leisveldt em Antwerp (9)

1478 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM ESPANHOL:(8 ) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 2 diferentes edições espanholas da Bíblia.

1466 D.C. O PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA EM FRANCÊS:(8) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 26 diferentes edições francesas da Bíblia.

1516 D.C. A PRIMEIRA IMPRESSÃO DO NOVO TESTAMENTO GREGO: Um católico chamado Erasmo fez a primeira impressão de seu NT grego. (8) Muitos anos antes de Lutero fazer sua Bíblia (começou em 1522) os católicos já tinham feito 22 diferentes edições gregas da Bíblia.

1534 D.C. O PRIMEIRO USO DE ITÁLICOS PARA INDICAR PALAVRAS QUE NÃO ESTAVAM NO ORIGINAL: Um católico chamado Munster foi o primeiro em usar itálicos para indicar palavrasque não estavam nos textos originais grego e hebraico, em sua versão da Vulgata latina. (13)

1548 D.C. AS PRIMEIRAS VERSÕES CHINESAS: Entre as traduções mais antigas uma versão é a de S. Mateus por Anger, um católico japonês (Goa, 1548). O jesuíta Padre de Mailla escreveu para uma explicação dos Evangelhos para domingos e festas em 1740, (9)

1551 D.C. A PRIMEIRA DIVISÃO DE VERSÍCULOS: A primeira divisão da Bíblia em versículos é vista pela primeira vez em uma edição do NT grego publicada em Paris pelo católico Robert Stephens. (10)

1555 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA COMPLETA COM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS: A primeira divisão da Bíblia em capítulos e versículos é vista pela primeira vez em uma edição do Vulgata publicada em Paris pelo católico Robert Stephens. (10)

1561 D.C. A PRIMEIRA BÍBLIA COMPLETA EM POLONÊS: Foi impressa em Cracóvia em 1561, 1574, e 1577. Jacob Wujek, S.J., fez uma nova tradução da Vulgata (Cracóvia, 1593) admirada por Clemente VIII e que foi muito reimpressa. (9)

1579 D.C. A PRIMEIRA VERSÃO MEXICANA: A primeira Bíblia conhecida no México foi uma versão dos Evangelhos e Epístolas em 1579 por Dídaco de S. Maria, O.P., e o Livro de Provérbios por Louis Rodríguez, O.S.F. Uma versão do NT foi feita em 1829, mas só o Evangelho de S. Lucas foi impresso. (9)

1836 D.C. A PRIMEIRA TRADUÇÃO DA BÍBLIA PARA O JAPONÊS: Uma versão do evangelho de S. João e dos Atos foi editada em katakana (tipo quadrado) em Cingapura (1836) por Charles Gutzlaff (9)

Notas de rodapé e Referências

1) Encarta Encyclopedia © 1997-2000

2) The Faith of Our Fathers, p. 68 © 1917. See also Who?s Who in the Bible © 1986

3) Encyclopedia Britannica © 1999-2000

4) The Only Begotten, Chapter 7, p. 130 by Michael Malone: CATHOLIC TREASURES, © 1997

5) Funk & Wagnalls Standard Reference Encyclopedia © 1951 Volume 4

6) The Bible Through the Ages © 1996, Readers Digest Association, New York.

7) Imperial Encyclopedia and Dictionary © 1904 Volume 4, Hanry G. Allen & Company

8) Holman Bible Dictionary © 1991

9) The Catholic Encyclopedia, Volume XV Copyright © 1912

10)The Zondervan Pictorial Bible Dictionary © 1977

11)The Encyclopedia Britannica © 1999-2000

12)"What Say You?" p. 244-289 © 1945 By David Goldstein,

13)English Versions of the Bible © 1952

14)De Missa privata, ed by Jensen, VI, Pg 92

15)Eerdmans Dictionary of the Bible © 2000, Pg 828

16)Mediaeval history © 1967, pg 166-167

17)The Complete Christian Collection © 1999

18)The Age of Martyrs © 1959

Traduzido para o Veritatis Splendor por Emerson H. de Oliveira.

(http://www.veritatis.com.br/apologetica/solascriptura/915-as-contribuicoes-catolicas-para-a-biblia)


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     No início não houve consenso entre os Protestantes sobre o Cânon do AT e do NT. O rei Jaime I da Inglaterra, responsável pela famosa tradução KJV (King James Version), defendia que os Deuterocanônicos deveriam continuar constando nas Bíblias Protestantes.

Logo depois a Igreja Ortodoxa Russa resolve deixar como facultativa a aceitação ou não do Cânon Alexandrino.