quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Arqueologia biblica na defesa da Igreja Católica














        No ano de 1968, Cafarnaum é descoberta a casa de São Pedro sob o pavimento de uma igreja do século V dedicada ao Apóstolo.

 "Trata-se de uma residência simples, semelhante a todas aquelas que a rodeiam, exceto em um detalhe: as paredes encontram-se cobertas de afrescos e grafitos (em grego, siríaco, aramaico e latim), com invocações a São Pedro em que se pede sua proteção. 

      Constatou-se que a casa foi transformada em lugar de culto desde o século I, de forma que é a igreja cristã mais antiga que se conhece. E testemunha que, já antes do ano 100 (...), não apenas prosperava o culto de Jesus, mas também se amadurecia a 'canonização' de seus discípulos, invocados já como 'santos' protetores" (Ibidem, p. 128).

    Conclusões:  "Confessava o pe. Lagrange, aos seus oitenta anos, após cinqüenta anos de estudo na Palestina com a única preocupação de confrontar os detalhes apresentados nos Evangelhos com a realidade dos costumes, história e arqueologia do próprio terreno: 'O balanço final de meu trabalho é que não existem objeções 'técnicas' contra a veracidade dos Evangelhos. Tudo o que é referido nos Evangelhos, até o último dos detalhes, encontra confirmação precisa e científica'". Não são meras palavras de apologética. As centenas de fascículos da rigorosíssima Revue Biblique, dirigida pelo própio pe. Lagrange, o confirmam.  Como observou o célebre orientalista inglês, sir Rawlinson: "O Cristianismo se distingue das demais religiões mundiais precisamente por seu caráter histórico. As religiões da Grécia e Roma, Egito, Índia, Pérsia, do Oriente em geral, foram sistemas especulativos que não tinham preocupação em se firmar sobre uma base histórica. [Eram] exatamente o contrário do Cristianismo" (Ibidem, pp. 158-159).

     Concluímos que a ciência brinda um sólido apoio à doutrina católica sobre o caráter histórico dos Evangelhos: "A santa mãe Igreja defendeu sempre e em todas as partes, com firmeza e máxima constância, que os quatro Evangelhos mencionados, cuja historicidade afirma sem duvidar, narram fielmente o que Jesus, o Filho de Deus, vivendo entre os homens, fez e ensinou realmente para a eterna salvação dos mesmos até o dia da ascensão" (Concílio Vaticano II, constituição dogmática sobre a Divina Revelação, Dei Verbum, 19).

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